quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BRASIL À FRENTE DOS OUTROS BRICS, afirma a "Goldman Sachs"

BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
ÍNDICE COLOCA O BRASIL À FRENTE DE OUTROS PAÍSES DO GRUPO BRICS

"Segundo medição do economista Jim O'Neill, que cunhou a sigla BRICs, brasileiros têm melhores condições de crescimento

País supera a Rússia, a Índia e a China em itens como estabilidade, [educação e corrupção] 

Por Patrícia Campos Mello, no jornal tucano Folha de São Paulo

O Brasil tem as melhores condições para crescimento e as maiores perspectivas de aumento de renda per capita entre todos os BRICS. Isso é o que mostra o “Índice de Condições de Crescimento” (tradução livre de “Growth Environment Score”, ou GES, na sigla em inglês), criado por Jim O'Neill, o economista da “Goldman Sachs” que cunhou o termo BRIC em 2001.

No ranking do índice, o Brasil vem em primeiro lugar, seguido de China, Rússia e Índia. "O Brasil vai se manter na liderança de condições de crescimento e continuará à frente da China", disse O'Neill à “Folha”. "Acreditamos que a renda per capita do país [atualmente em cerca de US$ 13 mil] possa dobrar nos próximos 10 a 15 anos, aproximando-se do nível de algumas nações europeias."

Mas o economista, que hoje é presidente do conselho da “Goldman Sachs Administração de Ativos”, faz uma advertência: o "excesso de popularidade" do Brasil é uma ameaça. "O Brasil é popular demais, especialmente sua moeda", diz.

Para O'Neill, será "inevitável", nos próximos anos, uma reversão da valorização do real. "É muito raro que uma moeda desafie os fundamentos de longo prazo como o real, que está valorizado demais."

Segundo ele, é importante o governo brasileiro apertar a política fiscal para poder reduzir juros, o que diminuiria a atratividade do real para investidores estrangeiros. Senão, pode haver correção caótica da taxa de câmbio. "Quanto mais perdurar esse real sobrevalorizado, mais fraca ficará a indústria."

A equipe de O'Neill elabora o índice GES desde 2005, acompanhando 180 países em 13 critérios: inflação, déficit público, taxa de investimento, abertura comercial, penetração de celulares, de computadores, média de anos de estudo secundário, expectativa de vida, estabilidade política, cumprimento de leis e corrupção.

O Brasil lidera os BRICS inclusive porque, em algumas das variáveis mais difíceis -como corrupção, estabilidade política e educação-, o país tem pontuação [cada vez] melhor [especialmente a partir de 2003].

O'Neill admite que a boa colocação do Brasil em corrupção e educação pode causar surpresa [para a mídia e oposição, que querem e apregoam notícias negativas para facilitar a volta da direita demotucana ao poder]. "Uma maneira de interpretar isso é que os outros BRICS são muito, muito fracos", afirma ele [segundo a 'Folha'].

POUCA ABERTURA

Em contrapartida, o país vai muito mal em "taxa de investimento" sobre o PIB (20%, de acordo com o FMI) e "abertura ao comércio internacional", com a pior pontuação entre os BRICS [contudo, essa menor abertura aos estrangeiros e esse direcionamento prioritário para o desenvolvimento do mercado interno foi o que salvou o Brasil nas crises de 2008 e atual]

E os outros BRICS? A China precisa avançar muito em tecnologia e cumprimento de leis e regras; na Rússia, os pontos fracos são expectativa de vida, cumprimento de leis e corrupção; na Índia, corrupção, estabilidade política, educação e tecnologia precisam de grande melhora.”

FONTE: reportagem de Patrícia Campos Mello, no jornal tucano Folha de São Paulo  (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/25793-indice-coloca-o-brasil-a-frente-de-outros-paises-do-grupo-brics.shtml) [título, imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

3 comentários:

Probus disse...

"...Por Patrícia Campos Mello, no jornal tucano Folha de São Paulo", quá quá quá quá quá também conhecido como DESCULPE a NOSSA FALHA...

http://desculpeanossafalha.com.br/

Eu dissequei duas matérias desta moça, Patrícia Campos Mello, que depois eu fiquei até com pena dela.
Mas esta matéria está muito legal, só falta a galera se tocar que o PROBLEMA da CHINA e da ÍNDIA são seus TRÊS BILHÕES de BOCA para ENCHER, e que o Vladimir Putin só tem 140 MILHÕES de boca para encher e, que o BRASIL ri dos quatro, caladinho...

Dá-lhes EMBRAPA!!!!!

Unknown disse...

Probus,
Muitas vezes, dá para aproveitar reportagens da "Folha'(com alguns retoques entre colchetes). Esse foi o caso da escrita por Patrícia Campos Mello.
Esse aspecto populacional pode ser bom (ex: criação de mercado interno) ou ruim, como você destecou: 3.000.000.000 de bocas para alimentar. Creio que o Brasil está no bom meio-termo.
Maria Tereza

Probus disse...

É isso mesmo Maria Tereza, nem sempre a Folha edita matérias ruins , ou parcialistas, ou direcionadas. E essa matéria da Paty está muito boa mesmo.

Foi o que eu disse para o "empalador", nem sempre a lagera do DN erra, eles também acertam.

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DEFESANET

Dados dignos de Registro

Perda de dinheiro com o Nióbio:

O Brasil está perdendo centenas de bilhões de dólares por ano com a exportação dos minérios estratégicos, vendendo s suas riquezas de qualquer jeito e recebendo o pagamento em moeda podre, sem qualquer valor, ficando caracterizada uma traição ao país. É claro que o Governo terá que tomar conta dessa exportação, mas há dúvida se não há altos escalões governamentais envolvidos. (Pelo menos foi o que Marcos Valério deu a entender na CPI dos Correios)

Perda de segurança:

Fonte segura afirma que a

única

Fábrica de munição de armas portáteis tem sua sede nas

ilhas Cayman e que

possivelmente seja estrangeira. Isto significa que podemos ser sabotados e ficarmos desarmados assim que contrariarmos um interesse estrangeiro. Precisamos urgente de uma fabrica nacional, mesmo que passando por cima de retrogradas legislações restritivas.

Detalhe sobre os juros:

Uns R$ 200 bilhões em títulos do Tesouro a uma remuneração de 7 a 9% a.a vencem este ano e o governo já avisou que não vai oferecer novos. Pepino para os especuladores, mas ótimo para o setor produtivo, pois terão de procurar investimentos produtivos para aplicar. O setor financeiro certamente engrossará a grita contra o governo.

Privatizações:

Causou estranheza a privatização dos aeroportos. Ainda nâo está claro. Contudo se sabe que os principais compradores foram os fundos de pensão. Pelo menos não foi a desnacionalização do FHC, mas arriscou a ser. Tem coisas que não se desnacionaliza sem perda de soberania, entre elas as Comunicações

ONGs:

O País inicia a despertar. Já há alguma reação às ONGs corruptas, mas ainda nos esquecemos das que são ameaças perigosas, empenhadas em transformar tribos indígenas brasileiras em nações independentes, naturalmente localizadas sobre as maiores jazidas de minerais estratégicos. Algumas até podem prestar serviços, mas qualquer pessoa inteligente reconhece essas benesses como modernos Cavalos de Tróia.

Como já dizia Lacoonte: “Não se aceita presentes do inimigo."

http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/4828/Comentario-Gelio-Fregapani---A-Dinamica-dos-conflitos-e-a-Greve-das--PM--Dados-dignos-de-Registro