Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras:
Nossos executivos falam sobre a exploração da área de Libra nos próximos anos
"A magnitude da Área de Libra foi o grande destaque de quarta-feira (07/05) na "Brattec Offshore 2014", evento promovido pela "Câmara de Comércio Brasil-Texas". Nossa gerente executiva para "Libra", Anelise Lara, falou sobre as características do reservatório e as perspectivas de exploração da área. O assessor da nossa "Presidência para Conteúdo Local" e coordenador executivo do "Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural" (Prominp), Paulo Alonso, falou sobre a política de conteúdo local e a demanda por equipamentos para o projeto de exploração e produção de Libra. A "Brattec" acontece paralelamente à "Offshore Technology Conference" (OTC), em Houston, Texas, nos Estados Unidos.
Em sua apresentação, Anelise Lara explicou para o público que "Libra" tem área total em torno de 1.500 quilômetros quadrados, quase o mesmo tamanho de toda a região metropolitana de Houston, e tem características únicas. O reservatório tem características semelhantes aos outros campos do pré-sal já descobertos. A diferença é a espessura do reservatório, que se mostrou ainda mais alta em "Libra". O primeiro poço perfurado no local detectou uma coluna de óleo de 327 metros de altura.
Para facilitar a compreensão da magnitude do reservatório de "Libra", Anelise usou como exemplo as torres mais altas do mundo. “A maior torre do mundo, a Burj Khalifa, que fica em Dubai, tem 800 metros. Nós estimamos que a espessura do reservatório, na área central do campo, pode ser maior do que essa torre. Esse dado é ainda mais impressionante se considerarmos que esse reservatório está localizado abaixo de uma camada de sal e profundidade de água de até 2.500 metros. Por isso, o potencial compensa todo o esforço e tecnologia que serão necessários para produzirmos neste reservatório”, disse Anelise.
Segundo a executiva, nossa primeira estimativa considera 12 sistemas de produção em "Libra", cada um com capacidade de produção de 150 mil barris de óleo por dia. A declaração de comercialidade do campo está prevista para ocorrer em dezembro de 2017. Até lá, o consórcio deve concluir o "Programa Exploratório Mínimo", que inclui a perfuração de dois poços, o levantamento sísmico 3D de toda a área do bloco e a realização de um "Teste de Longa Duração". A previsão de início é para o segundo semestre, em julho. “O primeiro 'Teste de Longa Duração' está previsto para começar em dezembro de 2016. O sistema piloto está programado para entrar em produção em 2020. Esse piloto será baseado em outros sistemas típicos do pré-sal já em produção. Isso vai nos permitir testar diferentes estratégias de recuperação, considerando as características do reservatório de 'Libra' ”, explicou.
Em sua apresentação, Anelise Lara explicou para o público que "Libra" tem área total em torno de 1.500 quilômetros quadrados, quase o mesmo tamanho de toda a região metropolitana de Houston, e tem características únicas. O reservatório tem características semelhantes aos outros campos do pré-sal já descobertos. A diferença é a espessura do reservatório, que se mostrou ainda mais alta em "Libra". O primeiro poço perfurado no local detectou uma coluna de óleo de 327 metros de altura.
Para facilitar a compreensão da magnitude do reservatório de "Libra", Anelise usou como exemplo as torres mais altas do mundo. “A maior torre do mundo, a Burj Khalifa, que fica em Dubai, tem 800 metros. Nós estimamos que a espessura do reservatório, na área central do campo, pode ser maior do que essa torre. Esse dado é ainda mais impressionante se considerarmos que esse reservatório está localizado abaixo de uma camada de sal e profundidade de água de até 2.500 metros. Por isso, o potencial compensa todo o esforço e tecnologia que serão necessários para produzirmos neste reservatório”, disse Anelise.
Segundo a executiva, nossa primeira estimativa considera 12 sistemas de produção em "Libra", cada um com capacidade de produção de 150 mil barris de óleo por dia. A declaração de comercialidade do campo está prevista para ocorrer em dezembro de 2017. Até lá, o consórcio deve concluir o "Programa Exploratório Mínimo", que inclui a perfuração de dois poços, o levantamento sísmico 3D de toda a área do bloco e a realização de um "Teste de Longa Duração". A previsão de início é para o segundo semestre, em julho. “O primeiro 'Teste de Longa Duração' está previsto para começar em dezembro de 2016. O sistema piloto está programado para entrar em produção em 2020. Esse piloto será baseado em outros sistemas típicos do pré-sal já em produção. Isso vai nos permitir testar diferentes estratégias de recuperação, considerando as características do reservatório de 'Libra' ”, explicou.
Anelise também falou sobre a qualidade do consórcio que formamos (40% Petrobras) com Shell (20%), Total (20%), CNOOC (10%) e CPC (10%), vencedor da licitação de "Libra". Para Anelise, a diversidade de empresas, tanto em espécie quanto na geografia, criou grande oportunidade para a construção de forte parceria, com os melhores talentos, partilhando conhecimentos, experiências, além dos custos de financiamento. “Esse ambiente colaborativo pode ser muito proveitoso para novas ideias, para o benefício do projeto de 'Libra' ”, disse.
Conteúdo local [brasileiro] para Libra
Na segunda apresentação do dia, o assessor da nossa Presidência e do Prominp, Paulo Alonso, explicou que a "política de conteúdo local", iniciada em 2003, hoje atingiu fase desafiadora para o Brasil, em que são exigidos que, no mínimo, 37% dos bens e serviços sejam nacionais na exploração e entre 55% e 59% na produção para o caso de "Libra". A regra do conteúdo local é uma determinação da "Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis" (ANP) e estabelece que os bens e serviços usados na construção naval sejam, em grande parte, de origem nacional e não importados.
“Queremos incentivar o conteúdo local, mas em base sustentável e competitiva, gerando inovação continuada. A Petrobras é conhecida em todo o mundo como uma empresa que trabalha em águas profundas. Ou seja, precisamos de inovação contínua porque só com inovação nossa indústria será competitiva e de classe mundial em comparação com outros concorrentes no mundo”, disse.
Paulo Alonso mostrou os equipamentos que são necessários à construção de um típico FPSO (unidade flutuante que produz, transporta e armazena petróleo e gás) para Libra. "Precisamos trabalhar em conjunto com universidades brasileiras e estrangeiras a fim de prover as soluções que são necessárias e trabalhar em parceria com empresas estrangeiras. É por isso que eu estou aqui nos Estados Unidos, para mostrar as demandas de 'Libra', a fim de atrair as empresas americanas e de outros países para irem ao Brasil e se instalarem no país em associação com empresas brasileiras ou com sua própria marca”, resumiu Paulo Alonso."
FONTE: blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/nossos-executivos-falam-sobre-a-exploracao-da-area-de-libra-na-proxima-decada.htm).
Conteúdo local [brasileiro] para Libra
Na segunda apresentação do dia, o assessor da nossa Presidência e do Prominp, Paulo Alonso, explicou que a "política de conteúdo local", iniciada em 2003, hoje atingiu fase desafiadora para o Brasil, em que são exigidos que, no mínimo, 37% dos bens e serviços sejam nacionais na exploração e entre 55% e 59% na produção para o caso de "Libra". A regra do conteúdo local é uma determinação da "Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis" (ANP) e estabelece que os bens e serviços usados na construção naval sejam, em grande parte, de origem nacional e não importados.
“Queremos incentivar o conteúdo local, mas em base sustentável e competitiva, gerando inovação continuada. A Petrobras é conhecida em todo o mundo como uma empresa que trabalha em águas profundas. Ou seja, precisamos de inovação contínua porque só com inovação nossa indústria será competitiva e de classe mundial em comparação com outros concorrentes no mundo”, disse.
Paulo Alonso mostrou os equipamentos que são necessários à construção de um típico FPSO (unidade flutuante que produz, transporta e armazena petróleo e gás) para Libra. "Precisamos trabalhar em conjunto com universidades brasileiras e estrangeiras a fim de prover as soluções que são necessárias e trabalhar em parceria com empresas estrangeiras. É por isso que eu estou aqui nos Estados Unidos, para mostrar as demandas de 'Libra', a fim de atrair as empresas americanas e de outros países para irem ao Brasil e se instalarem no país em associação com empresas brasileiras ou com sua própria marca”, resumiu Paulo Alonso."
FONTE: blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/nossos-executivos-falam-sobre-a-exploracao-da-area-de-libra-na-proxima-decada.htm).
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