quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

FHC DENUNCIADO PELA EX-AMANTE POR SUPOSTOS DIVERSOS CRIMES



               FHC e Míriam Dutra


[OBS deste blog 'democracia&política':


Certamente, as graves denúncias que ora ressurgem logo serão abafadas pela mídia, e a Justiça não ousará abrir investigações. 

Durante muitos anos, vigorou rigorosa autocensura da mídia e poucas vezes vazou a notícia de que a "Globo" sustentou por mais de 20 anos, na Europa, a ex-amante de FHC, a jornalista Míriam Dutra, e o filho que ela tivera com FHC. 

Raríssimos trabalhos da jornalista foram publicados nas duas décadas de exílio dourado, a maior parte  em Barcelona.

Miriam Dutra revelou que FHC a obrigou a conceder uma entrevista à "Veja", dizendo que o pai da criança era um biólogo – e não o ex-presidente. "Foi Fernando Henrique com Mario Sergio Conti", afirmou, apontando o ex-diretor da revista (hoje na Globonews) como responsável pela armação. Em 2009, o ex-residente disse para a imprensa que assumiu a paternidade, mas fez isso somente após a sua viuvez, com o filho já com 19 anos. E só "da boca para fora". "O Tomas nunca teve pai, nunca foi [legalmente] reconhecido", afirma Miriam Dutra. "Se falarem... provem! Porque eu nunca vi nenhum documento. Essa história de que veio aqui em Madri é tudo mentira!".

Alguns anos depois, um polêmico exame de DNA teria indicado que o filho não era de FHC. Não foi noticiado se disputa dos três filhos de FHC com a Dra (antropóloga) Ruth Cardoso pela imensa bilionária futura herança do pai teria influenciado o resultado do exame do laboratório contratado. Sobre isso, em 18/02/2016 a "Folha" publicou que, em entrevista à revista 'BrazilcomZ" da Europa, Míriam Dutra afirmou não acreditar naquele exame de DNA. Que era mentira. O exame foi feito sem que ela soubesse e "todo mundo pode enganar com um exame [falso] de DNA"


 

Ela qualificou FHC como uma pessoa que "gosta de fazer tudo [errado] sorrateiramente e posar de bom moço". "Ele se acha o máximo", parte da aristocracia paulistana” (apesar de ser carioca e filho de tenente do Exército que no final da vida chegou a general. Essa história que a mídia tucana espalha, de que FHC é ultramilionário porque já nasceu em berço de ouro, está mal contada, não se sustenta).

A proteção da Justiça e da mídia para os tucanos e acintosa. Com FHC/PSDB, por décadas, houve respeitoso silêncio da mídia e nenhuma investigação pelo MPF e STF. Dizem: "isso é um problema particular de FHC". E olhe que FHC era Presidente da República! 

Segundo o blog "Rede Brasil Atual", "pode-se deduzir que a "Globo" proporcionou vantagens para FHC, pagando uma funcionária para não fazer nada e ficar em silêncio. E ao ficar com medo da revelação do segredo, FHC ficou na situação de comer na mão da "Globo". Lembremos que FHC sempre atendeu com, digamos, generosidade, os interesses das "Organizações Globo" em seu governo. Nestes tempos de inquisição, fosse FHC petista e fosse a TV Globo outra empresa, seria grande a chance de dez anos de salários para não trabalhar ser tratado como pagamento de vantagem, ou seja, propina." Do blog "Viomundo" extraio a complementação: "FHC, quando era ministro da Fazenda, isentou de CPMF todos os meios de comunicação. Em 2000, houve o "Proer da mídia", que custou entre US$ 3 e US$ 6 bilhões aos cofres públicos. Ele também mudou a Constituição para permitir que a mídia brasileira, então falida, pudesse contar com 30% de capital estrangeiro. E autorizou que o BNDES fizesse um empréstimo milionário à Globo".

Vejamos um exemplo de como é diferente quando não se trata de PSDB. O presidente do Senado, Renan Calheiros/PMDB, está seriamente processado e incriminado e deverá ser condenado por caso semelhante. A empreiteira Construtora Mendes Júnior teria sustentado a filha dele fora do casamento. Porém, todos sabemos, o Moro nos ensinou, a "Globo" é diferente. A "Globo" premiou o Juiz Moro justamente com o grande prêmio "Faz a Diferença"...
 
A grande diferença, que demonstra a parcialidade partidária de Moro, 
PF, MPF, PGR, STF, é que nem FHC, nem a Globo foram investigados, muito menos condenados. Elas caem naquele grupo bem definido pelo Juiz Moro: "isso não vem ao caso".  E a lista de prováveis crimes de FHC e da Globo é grande! Ver no texto abaixo].

FHC PAGOU EX-AMANTE NO EXTERIOR E BANCOU ABORTOS



"A jornalista Mirian Dutra afirma que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mandava dinheiro para ela e seu filho, Tomas Dutra, no exterior, através da empresa "Brasif S.A. Exportação e Importação". 

Ela disse ainda que o contrato foi viabilizado pelo lobista Fernando Lemos, um dos mais influentes de Brasília durante o governo PSDB/FHC, e que políticos como Jorge Bornhausen e Antônio Carlos Magalhães agiram para que ela permanecesse em silêncio e não atrapalhasse a carreira política de FHC [e do PSDB]. 

Segundo ela, FHC disse ter depositado US$ 100 mil [valor histórico, não atualizado] na conta da "Brasif" no exterior: "O dinheiro não saiu dos cofres da "Brasif "e sim do "bolso" [sic] do FHC", diz; "Por que ninguém nunca investigou as contas que o Fernando Henrique tem aqui fora?", questiona Mirian. Quando engravidou, ela conta ainda que FHC disse que ela poderia ter o filho de qualquer pessoa, menos dele; "ele também pagou dois abortos que fiz

Do "Brasil 247"

Após quebrar o silêncio de 30 anos sobre sua relação extraconjulgal com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a jornalista Mirian Dutra afirma que o tucano mandava dinheiro para ela e seu filho, Tomas Dutra, no exterior, através da empresa "Brasif S.A. Exportação e Importação".

Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da [tucana] "Folha", ela afirma que a transferência foi feita por meio da assinatura de um "contrato fictício de trabalho", celebrado em dezembro de 2002 e com validade até dezembro de 2006.

"Eu não quero morrer amanhã e tudo isso ficar na tumba. Eu quero falar e fechar a página", afirma.

No contrato com a "Eurotrade Ltd"., empresa da "Brasif" com sede nas Ilhas Cayman [paraíso fiscal], a jornalista deveria prestar "serviços de acompanhamento e análise do mercado de vendas a varejo a viajantes", fazendo pesquisas "tanto em lojas convencionais como em duty free shops e tax free shops" em países da Europa.

"Eu trabalhava na TV Globo e tive um corte de 40% no salário em 2002. [Depois,] me pagavam somente US$ 4.000 [cerca de R$ 18 mil]. Eu estava superendividada, vivia de cartões de crédito e fazendo empréstimo no banco. Me arrumaram esse contrato para pagar o restante", afirma Mirian, que disse que "jamais pisou" em uma loja convencional ou em um duty free para trabalhar.

O acordo foi mediado pelo lobista Fernando Lemos, morto em 2012, que era casado com Margrit Dutra Schmidt, irmã de Mirian.

"Ele (FHC) me contou que [para complementar o dinheiro da "Globo"] depositou US$ 100 mil na conta da "Brasif" no exterior, para a empresa fazer o contrato e ir me pagando por mês, como um contrato normal. O dinheiro não saiu dos cofres da "Brasif" e sim do "bolso" [sic] do FHC", diz. "Por que ninguém nunca investigou isso? Por que ninguém nunca investigou as contas que o Fernando Henrique tem aqui fora?", questiona Miriam.

O empresário Jonas Barcellos, dono da "Brasif" não nega o acerto. Mas diz não se lembrar de detalhes.

Em nota, FHC negou que tenha utilizado a empresa "Brasif S.A. Exportação e Importação" para enviar recursos para ajudar a jornalista. Ele admite, no entanto, manter contas no exterior, ter mandado dinheiro para Tomás [então julgado filho dele com Míriam] e ter lhe presenteado recentemente com um apartamento de € 200 mil [cerca de R$ 1 milhão] em Barcelona, na Espanha.

Em trechos de outra entrevista concedida à colunista Natuza Nery, Miriam relata detalhes do seu sofrimento na época: "Quando disse que estava grávida, ele disse "você pode ter este filho de quem você quiser, menos meu". Eu falei: "não acredito que estou escutando isso de uma pessoa que está há seis anos comigo". Ela revela ter feito outros abortos a pedido de FHC.

Miriam diz ainda que foi ajudada pelo ex-senador Jorge Bornhausen/DEM e que ACM/DEM agiu pedindo para a "Globo" para ela não voltar ao Brasil (leia aqui).

FHC usou empresa para me mandar dinheiro no exterior, diz ex-namorada

Da "Folha de São Paulo"


A jornalista Mirian Dutra Schmidt, que falou à Folha

Por MÔNICA BERGAMO, COLUNISTA DA FOLHA

"A 'Brasif S.A. Exportação e Importação' 'ajudou' Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) a enviar ao exterior recursos para a jornalista Mirian Dutra, com quem o ex-presidente manteve relacionamento extraconjugal nos anos 1980 e 1990, e para o filho dela, Tomás Dutra.

A transferência foi feita, segundo ela, por meio da assinatura de um "contrato fictício de trabalho", celebrado em dezembro de 2002 e com validade até dezembro de 2006.

Em entrevista à Folha, a jornalista afirmou que FHC usou uma empresa para bancá-la no exterior.

No documento, aparece como contratante a "Eurotrade Ltd.", empresa da "Brasif"c om sede nas Ilhas Cayman [paraíso fiscal].

O contrato estabelece que a jornalista deveria prestar "serviços de acompanhamento e análise do mercado de vendas a varejo a viajantes", fazendo pesquisas "tanto em lojas convencionais como em duty free shops e tax free shops" em países da Europa.

Os dados coletados seriam enviados à "Brasif", que na época explorava os free shops (lojas com isenção de impostos) de aeroportos brasileiros.

Fernando Henrique admitiu manter contas no exterior e ter mandado dinheiro para Tomás, mas nega ter usado a empresa para bancar a jornalista.



DÍVIDA

Mirian, que como jornalista trabalhou na TV Globo, afirmou à Folha que "jamais pisou" em uma loja convencional ou em um duty free para trabalhar.

E que o contrato, de US$ 3.000 mensais, foi feito para "suplementar" a renda dela e de Tomás.

"Eu trabalhava na TV Globo e tive um corte de 40% no salário em 2002. Me pagavam US$ 4.000. Eu estava superendividada, vivia de cartões de crédito e fazendo empréstimo no banco. Me arrumaram esse contrato para pagar o restante", afirma Mirian.

O acordo foi mediado pelo jornalista e lobista Fernando Lemos, que era casado com Margrit Dutra Schmidt, irmã de Mirian.

"Ele [Lemos] disse que tinha que arrumar um jeito de melhorar a minha vida financeira, já que eu tinha uma hipoteca [de um apartamento que comprou em Barcelona, na Espanha] e a Globo tinha cortado o meu salário."

Lemos, morto em 2012, e Margrit faziam a ponte entre a jornalista e Fernando Henrique, então presidente, que não tinha como manter contato frequente com Mirian.

PESQUISA

A jornalista diz que, numa conversa, dois anos depois da vigência do contrato, Fernando Henrique revelou que o dinheiro enviado pela "Brasif" era, na verdade, "dele" [sic], e não da empresa.

"Ele me contou que depositou US$ 100 mil na conta da Brasif no exterior, para a empresa fazer o contrato e ir me pagando por mês, como um contrato normal. O dinheiro não saiu dos cofres da Brasif e sim do bolso do FHC", diz.

O empresário Jonas Barcellos, dono da "Brasif", não nega o acerto. Mas diz não se lembrar de detalhes.

"Tem alguma coisa, mesmo, sim", afirmou ele, quando questionado pela Folha sobre ter assinado um contrato com Mirian para ajudar FHC a enviar recursos a ela. "Eu só não sei se era contrato", declarou.

Barcellos disse que estava em Aspen, nos EUA, e que voltará ao Brasil na próxima semana. "Vou fazer um levantamento na empresa para esclarecer tudo".

Questionado sobre ter tratado do tema com FHC, respondeu: "Faz muito tempo, eu preciso pesquisar e me lembrar para responder."

Mirian e Fernando Henrique mantiveram um relacionamento extraconjugal por seis anos. No período, ficou grávida. Depois do nascimento de Tomás, pediu à emissora que a transferisse para Portugal.

FHC não registrou Tomás. Mas nunca questionou a paternidade e sempre o tratou como filho, responsabilizando-se por parte do sustento do jovem no exterior.

Em 2009, a Folha revelou que o ex-presidente havia decidido reconhecer o filho na Espanha, onde Tomás vivia com a mãe.

"Eu sempre cuidei dele", afirmou na época ao jornal.

Dois anos depois, o ex-presidente fez dois exames de DNA com Tomás.

Os resultados deram negativo, o que provaria que o jovem não é seu filho biológico. FHC afirmou publicamente que o exame em nada alterava a situação e que ele seguiria reconhecendo Tomás como seu filho.

Mirian questiona a validade do exame."

FONTE: do portal "Brasil 247" e da "Folha de São Paulo (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/217497/FHC-pagou-ex-amante-no-exterior-e-bancou-abortos.htm) , (https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/217314/Miriam-Dutra-detona-FHC-Globo-e-Mario-Sergio-Conti.htm) e  (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/02/1740563-fhc-usou-empresa-para-me-bancar-no-exterior-afirma-ex-namorada.shtml).[Observação inicial e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

199 comentários: