O jornal norte-americano “Wall Street Journal” diz hoje que a maior parte dos contratos com a empresa francesa Alstom, que está sendo investigada na Europa por comprar autoridades paulistas com propinas, foi assinada “sob o governo de Geraldo Alckmin”, mas [diz o WSJ] as “autoridades em São Paulo ligadas ao PSDB, que detém a maioria no legislativo estadual, rejeitaram na quinta-feira um pedido de abertura de inquérito formal”, a CPI.
Continuam os mesmos.
Todos lembramos do governo FHC/PSDB/PFL-DEM, quando graves suspeitas de gigantescas falcatruas não puderam ser investigadas por CPI, sempre barradas pelo governo.
Também já mencionamos em outras postagens a fama adquirida pelo Advogado-Geral da União do governo FHC, Gilmar Mendes (hoje Presidente do STF!), que teria “engavetado” todos os processos que fossem desfavoráveis àquele governo.
Também já mencionamos que a grande mídia sempre silenciava sobre as fraudes com o dinheiro público de governantes do PSDB e PFL.
Assim, para o público, naquela época não ocorriam irregularidades, pois nenhuma era noticiada e investigada.
Reproduzo a seguir o texto que hoje foi postado no “blog do Favre”:
“ALSTOM E PSDB NO WALL STREET JOURNAL"
“Wall Street Journal” e o PSDB”
“O “WSJ”, que deu o “furo” sobre o escândalo em manchete, duas semanas atrás, segue na cobertura do caso Alstom. No sábado, noticiou que a empresa francesa se pronunciou co-autora da ação contra o suposto pagamento de propinas, que se estenderam para além de 2000.
E hoje, em longa reportagem de Antonio Regalado e David Crawford, agora sem tradução no “Valor”, mas com acesso livre via Google News, ressalta que o caso entrou no jogo das “batalhas políticas do Brasil”, abrindo “novo front na disputa entre os dois principais partidos”. Como “os contratos em questão foram concedidos no Estado de São Paulo, a base do oposicionista PSDB, partido à direita do PT”, eles se tornaram foco da campanha eleitoral deste ano.
Para o “WSJ”, “o caso Alstom está chamando a atenção em parte porque é realizado por investigadores estrangeiros independentes”.
O jornal diz que a maior parte dos contratos foi assinada “sob o governo de Geraldo Alckmin”, mas as “autoridades em São Paulo ligadas ao PSDB, que detém a maioria no legislativo estadual, rejeitaram na quinta-feira um pedido de abertura de inquérito formal”, a CPI.
A reportagem sublinha que “o Estado de São Paulo, economicamente importante, tem sido uma fortaleza do PSDB” e que “no Brasil as grandes companhias estatais são uma fonte importante de doações de campanha” no país.
Por outro lado, a investigação “repercute junto aos moradores de São Paulo em parte pela ligação do caso com o metrô”, que é “relativamente pequeno” na maior cidade da América do Sul e tem uma das tarifas “mais caras do mundo” em relação ao salário mínimo.
Segundo o “WSJ”, “o governador de São Paulo, José Serra, disse que o Metrô vai ajudar com qualquer investigação, mas que ‘nós estamos esperando que mais 'elementos’ do caso se tornem claros”.
Parabéns pela postagem.
ResponderExcluirPrezado "Soviete do Rio"
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelo estímulo.
Maria Tereza