terça-feira, 22 de julho de 2008

DEPUTADO PEFELENTO PRESO COMO ASSASSINO, CHEFE DE QUADRILHA ETC

Esta noite, o Portal UOL publicou a seguinte notícia abaixo transcrita. Como já observamos algumas vezes neste blog, se algo ruim incrimina político do PT, a manchete é “deputado do PT preso por....”. Por outro lado, quando o político é do PSDB ou do DEM, a grande mídia (o PIG) coloca no título um genérico “deputado”. Este é o caso da notícia de hoje. Se quisermos saber o partido, temos que pesquisar na internet. Na reportagem abaixo, até que, dentro do texto, aparece “DEM-RJ”. Nem tudo está perdido.

Transcrevo parcialmente a matéria de Juliana Castro:

CASA DE DEPUTADO SERVIA COMO QG DE MILÍCIA, DIZ DELEGADO

“A casa do deputado estadual Natalino Guimarães (DEM-RJ) servia como quartel general da milícia que atua em comunidades de Campo Grande, zona oeste do Rio. A informação é do delegado da 35º DP, Marcus Neves, que efetuou a prisão de Natalino na madrugada desta terça-feira. "Informações colhidas apontam que reuniões permanentes aconteciam na casa do deputado", afirmou Neves.

Nessas reuniões, afirmou o delegado, o bando planejava crimes, o gerenciamento do transporte alternativo dentro das comunidades, a distribuição de TV de sinal a cabo pirata para as favelas, a venda de gás e questões relativas à administração do grupo.

Segundo Neves, essas reuniões aconteciam pelo menos uma vez por semana, mas sem dia estabelecido, para dificultar a ação policial. Na madrugada desta terça-feira, porém, aproximadamente 30 policiais cercaram a casa do deputado. Os policiais foram recebidos com tiros, segundo Neves. "Quando chegamos ao local, houve uma intensa troca de tiros. O deputado Natalino, dentro de sua residência, comandava pelo menos 15 homens armados."

Em depoimento, Natalino se defendeu dizendo que as armas apreendidas teriam sido jogadas por policiais através do muro de sua casa, com o objetivo de acusá-lo. Além de chefiar a milícia, o deputado é acusado de tentativas de homicídio, porte ilegal de armas, formação de quadrilha, e favorecimento pessoal. "Diversas armas foram apreendidas, entre elas um fuzil, duas escopetas, uma submetralhadora, cinco pistolas, e dois revólveres", afirmou Neves. Para o delegado, o material encontrado "é mais do que suficiente" para comprovar o crime em flagrante.

O delegado afirmou ainda que os milicianos pagavam entre R$ 300 e R$ 1700 por semana para policiais militares da região. O faturamento do grupo, no entanto, teria caído de 4 milhões de reais para 1 milhão e meio nos últimos meses, por causa das ações da polícia.”

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