segunda-feira, 25 de agosto de 2008

BRASIL FAZ ANÁLISE POSITIVA DE SEU DESEMPENHO EM PEQUIM

“Embora o Brasil tenha conquistado em Pequim-2008 duas medalhas de ouro a menos do que em Atenas-2004 (cinco a três), e o somatório total de 15 pódios seja exatamente igual ao de Atlanta-1996, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, afirmou neste domingo (24) que o recorde de 38 finais disputadas levou ao país ao melhor desempenho de sua história em Jogos Olímpicos.”

O site “Vermelho” postou ontem a reportagem do site Gazeta Esportiva.Net, a seguir transcrita:

“Garantindo que o desempenho de uma delegação nas Olimpíadas não pode ser medido apenas pelo número de conquistas, Nuzman ressaltou três recordes na história brasileira para garantir que "tivemos a melhor participação na história": o número de atletas na competição (277), a quantidade de mulheres (133) e a quantia de de modalidades disputadas (32). "É mais um passo no processo de evolução do esporte brasileiro", assegurou, em entrevista coletiva realizada no Rio de Janeiro.

Mais objetivo na seqüência, o dirigente vibrou com as três medalhas de ouro inéditas conquistadas em solo chinês (as primeiras da natação com César Cielo, do atletismo feminino com Maurren Maggi e do vôlei feminino de quadra) e com as 38 finais alcançadas, contra 30 de Atenas-2004, e 22 tanto em Sydney-2000 como em Atlanta-1996. "Conquistamos três ouros inéditos e fizemos o maior número de finais de toda a nossa participação olímpica".

O presidente do COB ainda fez questão de ressaltar a evolução do esporte em todo o mundo, buscando aumentar a importância dos feitos brasileiros em Pequim. "Observamos nos Jogos dois fenômenos: a hegemonia da China e a diluição de medalhas por uma gama maior de países. A competitividade está cada vez maior e estamos está inserido neste contexto mundial".

Argumentando, por fim, que no número total de medalhas o Brasil foi o 17º melhor país (23º no critério tradicional, em que os ouros valem mais), Nuzman vibrou pelo fato de a equipe brasileira ter superado países tradicionais como Cuba e Grécia. "É interessante também analisar em termos gerais. Há muito tempo o Brasil não ficava à frente de Cuba (dona de dois ouros, 11 pratas e 11 bronzes). Foi um mito ultrapassado. A sede das Olimpíadas passadas, a Grécia, há quatro anos ficou na nossa frente e hoje não conquistou nenhuma de ouro (duas pratas e dois bronzes)".

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