Reportagem de Marco Aurélio Reis e Ananda Rope, publicada domingo no jornal carioca “O Dia”, aborda um tema de suma importância para o Brasil, apesar de, por preconceito ou desinformação, ser ignorado pela maioria dos brasileiros. É a fraqueza relativa das nossas Forças Armadas, ridiculamente desaparelhadas até em comparação com outros países sul-americanos.
Nada na vida vem de graça. Essa irresponsabilidade agravada na década antinacional do governo PSDB/DEM, e que ainda não foi corrigida, traz conseqüências graves para o país.
Este blog já se manifestou sobre isso várias vezes. Exemplifico com a postagem de 24 de junho, “OS EUA QUEREM AS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS MENORES E VOLTADAS PARA O COMBATE INTERNO AOS TRAFICANTES”, onde expressamos (recordo um trecho):
“Esse conceito não é novidade. Trago-o à pauta por dois motivos. O primeiro é o acirramento do debate, depois do recente incidente do Morro da Previdência, quanto ao emprego das Forças Armadas brasileiras em ações internas de segurança e de combate ao narcotráfico. Alguns artigos da nossa imprensa questionam, até mesmo, a necessidade de o Brasil ter Forças Armadas.
O segundo decorre de eu ter reencontrado uma pasta perdida onde guardava recortes e anotações. Hoje, achei oportuno recordar uma reportagem da Veja da semana de 26/02/1992. O artigo da revista abordou a pressão do governo dos EUA sobre o então presidente Collor e seus ministros militares para que o Brasil reduzisse as Forças Armadas e destinasse o restante somente para o combate interno aos traficantes.
Por quê? É óbvio que, para o governo norte-americano, o mundo seria muito mais submisso aos seus interesses se somente as Forças Armadas dos EUA continuassem crescendo e se aparelhando até os dentes, cada vez mais, e os demais países ficassem sem capacidade de defesa contra agressões externas, apenas com reduzida força para a segurança interna, o combate ao narcotráfico e para outras pequenas ações de polícia. Se a China, a Rússia, a Índia, o Brasil e outros seguissem essas diretrizes de desarmamento expressas pelos norte-americanos seria o nirvana para o aumento e a perpetuação do poder hegemônico dos EUA.”
Vejamos sobre o tema o texto do O Dia de 17/08:
“PLANO ESTRATÉGICO DE DEFESA VAI PLEITEAR VERBAS PARA PROTEGER O PETRÓLEO E BARRAR O SEPARATISMO”
“O Brasil está vulnerável. Esse é o principal consenso entre militares e estrategistas civis que, daqui a três semanas — exatamente no domingo, 7 de Setembro — entregam ao presidente Lula relatório com diretrizes do Plano Estratégico Nacional de Defesa.
Para civis alheios a esse noticiário, a constatação pode ser interpretada como cartada para os quartéis conseguirem acesso a recursos do Tesouro Nacional (só a Marinha pleiteia R$ 400 milhões cortados este ano de seu orçamento e R$ 3,2 bilhões oriundos dos royalties que deveriam ter sido liberados em anos anteriores e que, até agora, não chegaram aos cofres da Força).
“Se o resultado for esse, já está bom”, disse a O DIA observador que acompanha as discussões sobre o plano. “A meta, porém, é inserir o problema da defesa na agenda nacional”, acrescenta.
O cenário que ambienta o plano ajuda a compreender a meta ambiciosa. Após longos 58 anos, os Estados Unidos reativaram a sua IV Frota para patrulhar o Atlântico Sul. Com 11 embarcações capitaneadas pelo porta-aviões nuclear George Washington (da classe de navios de guerra), foi vista no mês passado navegando em área próxima às milionárias reservas de petróleo abaixo da camada de sal do litoral sudeste do Brasil.
As reservas do pré-sal (leia detalhes a seguir) e seus estimados 49 bilhões de barris de óleo com poder de colocar o Brasil entre as nações produtoras mais importantes do mundo são outro bastidor do plano.
Por fim, estudos internacionais defendendo a autonomia de nações indígenas e que podem iniciar processo separatista na Amazônia também integram o cenário. “No governo já há consenso de que o Brasil deve responder a essas questões de maneira firme. O Plano Estratégico será o primeiro passo”, completa o observador.
O Plano Nacional de Defesa ficou pronto no início do mês, mas, por patriotismo, terá suas diretrizes oficialmente divulgadas só no 7 de Setembro. Seu detalhamento será anunciado ao longo dos dois meses seguintes e, alguns pontos, serão tratados como confidenciais por serem dados estratégicos.
Logo após a cúpula do governo tomar conhecimento das diretrizes, ficou evidente que o Ministério da Defesa demandará mais recursos orçamentários e, em troca, assumirá mais responsabilidades no que diz respeito ao combate ao ingresso de armas e drogas e ao controle à entrada de imigrantes no País, hoje a cargo das polícias Federal e Rodoviária Federal, órgãos subordinados ao Ministério da Justiça.
Há entre oficiais das Forças quem aposte que, em função disso, o ministro da Justiça, Tarso Genro, tenha reaberto a discussão sobre os porões do regime militar.
NOVA DIRETRIZ PARA AÇÃO DAS TROPAS
O Plano de Defesa tem a meta de reorganizar as Forças Armadas — o que inclui um Estado-Maior único para as três Forças — e destina recursos para aquisição de embarcações e aeronaves e suas tecnologias, além da construção de mais batalhões nas fronteiras.
“O desafio será melhorar a infra-estrutura e a logística. Nossos homens são bem adestrados, mas não podem estar em todos os lugares”, comenta um oficial, para quem o certo é trocar o modelo “estar presente” por “poder estar presente”.
O Plano de Defesa vai atentar para esse aspecto da segurança nacional, mostrando a necessidade de investimento em tropas de alta mobilidade e bem armadas e auxiliadas por veículos aéreos não-tripulados, que podem vigiar e combater ao mesmo tempo.”
.Meus comentarios é de simples entendimento, O Brasil é um pais que não se importam com a situação, por fim nósso sixtema politico não dão a minima para éssa situação ,eu até apostaria numa cartada militar e mandar éssa democrasia falsa para o inferno, sei que não sera assim tão facil.
ResponderExcluir.Acho que o brasil deve se armar estupidamente com toda força possivel, e se isso não aconteçer receio que ja perdemos a nóssa amazonas .
.Deveria-mos ter pelomenos quarenta mil homens e equipamentos de terra ,ar e aqua de prontidão e acabar com istórinhas que os paises de primeiros mundo apregoam para seus patriótas que o amasonas não pertencem ao brasil ,mas sim ao mundo.
.Acho que ja esta passando da hóra de demonstra do que são feito os brasileiros, espero que n]ão seriamos feito de bósta, porque na verdade é dessa forma que pensão os paises que estão querendo tomar nóssa amasonas a força.