Li hoje, no Blog do Noblat, esse artigo de Ribamar Oliveira e de Wilson Pedrosa, do jornal O Estado de São Paulo deste domingo:
“PRESENÇA DE MILITARES E INVESTIMENTOS FEDERAIS EM SANEAMENTO REDUZEM AS RESISTÊNCIAS AO PROJETO”
“A igrejinha branca e azul nos arredores de Cabrobó (PE), onde o bispo d. Luiz Flávio Cappio, em 2005, fez a primeira greve de fome contra a transposição do Rio São Francisco, está fechada. Na região, não há mais manifestações contrárias à obra e os tratores de esteira e as escavadeiras do Exército rasgam o sertão em ritmo acelerado, começando a abrir os dois canais que vão levar água do "Velho Chico" para as bacias hidrográficas do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba e do agreste de Pernambuco.
Depois de nove meses de trabalho, os dois batalhões de engenharia e construção que estão na área já concluíram cerca de um terço das obras a cargo do Exército. Nada menos do que 1,6 milhão de metros cúbicos de terra, rochas e outros sedimentos já foram escavados - o que equivale a 18 Maracanãs cheios.
Os protestos contra a transposição acabaram por vários motivos. Em primeiro lugar, o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou todas as liminares concedidas por juízes de primeira instância que impediam o início das obras. Além disso, a presença dos militares ajudou a dar credibilidade ao projeto.
Para executar as obras de transposição do Rio São Francisco, o governo federal está sendo obrigado a realizar 36 projetos e programas ambientais, por exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Um deles, o de conservação da fauna e da flora locais, já deu fruto inesperado ao descobrir uma nova espécie de cobra nas faixas de terras que foram desmatadas ao longo dos dois canais."
Parabéns pelo Blogue.
ResponderExcluirÉ muito bonito, gosto do que leio.
Um abraço desde Portugal
Prezado Anastácio Soberbo,
ResponderExcluirObrigado pela visita. Seu elogio aumenta nossa vontade de sempre procurar melhorar.
Maria Tereza