quinta-feira, 28 de agosto de 2008

TRÁFEGO AÉREO NO BRASIL

O site www.fabmil.br publicou ontem a Nota de Esclarecimento da empresa ATECH - Tecnologias Críticas sobre o gerenciamento do tráfego aéreo no Brasil.

INCONSISTÊNCIA TÉCNICA E IRRESPONSABILIDADE POLÍTICA

“Na semana que passou, o Tribunal de Contas da União divulgou relatório sobre auditoria relacionada ao gerenciamento do tráfego aéreo no Brasil. A conclusão unânime do Tribunal é inequívoca: o sistema é seguro e não compromete a segurança de vôo.

No entanto, reportagem publicada no jornal "O Estado de S. Paulo" do último sábado, 23 de agosto, traz citações técnicas isoladas do relatório e depoimento de sindicalista que – para alimentar sua velha disputa com a Aeronáutica – afirma, de forma irresponsável, que a Atech teria admitido falhas no sistema. Em razão disso, nos cabe esclarecer o seguinte:

1. O Sistema de Tratamento e Visualização de Dados que auxilia no gerenciamento do tráfego aéreo no Brasil ê seguro, moderno e alinhado com os existentes em centros de referência, como a Europa e os Estados Unidos;

2. O gerenciamento de Tráfego Aéreo requer sistemas complexos, e poucos países, entre os quais o Brasil, têm o domínio completo desse ciclo de conhecimento;

3. Para obter esse domínio, o Brasil, por meio da Força Aérea Brasileira, vem investindo há mais de vinte anos num processo histórico de capacitação e atualização tecnológica, o que faz do País o único do Hemisfério Sul com sistema próprio, reconhecido e premiado internacionalmente;

4. A falta de habilitação leva ao erro primário de se confundir as dificuldades inerentes a processos tecnológico dessa natureza e a continuada evolução de sistemas críticos complexos – decorrentes de avanços tecnológicos e do forte crescimento de demanda no tráfego aéreo – com admissão de fragilidade;

5. A suposta admissão de falhas em relação ao sistema nada mais é do que urna interpretação equivocada de leigos num assunto técnico de domínio de poucos em todo o mundo, e que é aproveitada de forma oportunista por sindicalista interessado em atender a objetivos pessoais e politizar o tema.

Feitos esses esclarecimentos e reiterando nosso respeito ao Tribunal de Contas de União, aos controladores de vôo de uma forma geral, à mídia e a sociedade, apelamos para que temas dessa relevância e complexidade sejam tratados com maior cuidado para não induzir a opinião pública a julgamentos equivocados sobre uma área de domínio tecnológico que, ao invés de causar preocupação, deveria ser motivo de orgulho nacional.”

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