domingo, 28 de setembro de 2008

AERONÁUTICA DESCARTA PROBLEMAS EM RADARES EM ACIDENTE COM VÔO 1907 DA GOL

Li ontem no UOL a seguinte matéria da Folha Online:

“Os equipamentos de comunicação e vigilância no controle do tráfego aéreo brasileiro não tiveram responsabilidade no acidente do vôo 1907 da Gol segundo documento divulgado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da FAB (Força Aérea Brasileira).

O boletim contém os resultados da investigação técnica feita até o momento sobre o acidente entre a aeronave Legacy, prefixo N600XL e o Boeing 737 da Gol, que completa dois anos na próxima segunda-feira (19). O acidente ocorreu no dia 29 de setembro de 2006 e deixou um saldo de 154 pessoas mortas.

O documento isenta de toda responsabilidade os equipamentos de comunicação e vigilância no controle do tráfego aéreo brasileiro. Assegura também que as avaliações feitas pela Comissão de Investigação mostram que o transponder (responsável pelo sistema anticolisão do Legacy) estava em condições de uso, porém não estava em operação no momento da colisão.

[Nota deste blog: Isto é, os norte-americanos voavam “na contramão” (altitude errada) e com os “faróis” inexplicavelmente desligados (o transponder/TCAS). Encobrindo a culpa dos pilotos dos EUA, o jornal Folha de São Paulo chegou a publicar artigo culpando pessoalmente o Presidente Lula pela queda do avião da GOL e assassinato de 154 pessoas...].

O documento confirma que não foram encontrados erros de projeto ou de integração nos equipamentos de comunicação, de rádio e navegação, transponder e TCAS do Legacy. As análises destes equipamentos foram acompanhadas, em conjunto, por investigadores e técnicos brasileiros e americanos nas instalações dos fabricantes do Legacy.

O relatório final do Cenipa foi encaminhado no final do mês passado para a Comissão de Investigação no exterior (Estados Unidos e Canadá), de acordo com o anexo 13 da Convenção de Chicago. Segundo a legislação, os representantes da Comissão têm até 60 dias para apresentar considerações sobre o conteúdo do documento. Em seguida, haverá uma reunião final da Comissão antes da conclusão dos trabalhos.

Ainda de acordo com o boletim, o principal objetivo da investigação técnica é a emissão de recomendações de segurança, seguida do estabelecimento de ações ou de conjunto de ações aplicadas a uma circunstância perigosa específica, visando à eliminação ou o controle de uma condição de risco. Essas recomendações serão prestadas apenas no relatório final”.

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