O jornal Folha de São Paulo ontem publicou:
“A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem no Rio que os dias piores da crise econômica global ficaram para trás.
"A pior fase passou, porque não vemos bancos falindo como se via no momento anterior", afirmou ela, para quem os governos agiram com rapidez para dar liquidez ao sistema bancário e capitalizar empresas em risco.
Segundo Dilma, a crise vai entrar em nova fase, caracterizada pela recessão nos países desenvolvidos, o que terá impacto sobre o resto do mundo. Mas, na sua visão, os efeitos para países emergentes, como o Brasil e a China, serão mais brandos.
"Aqui, acredito que o governo tomou não só as medidas corretas mas, do nosso ponto de vista, na hora certa. Não ficamos esperando as coisas acontecerem", disse, citando a redução dos compulsórios e os leilões de dólares do Banco Central.
Dilma afirmou ainda que os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e da exploração do petróleo dos campos do pré-sal vão ajudar o setor privado a superar o novo contexto econômico.
A ministra disse que o governo estuda criar uma nova linha de crédito para fornecedores de equipamentos para exploração e produção de petróleo, que estaria a cargo do BNDES.
E acrescentou que o setor privado não deveria congelar investimentos, sob pena de perder mercados. "Na recuperação, quem tem investimentos e novas plantas, com potencial de alta lucratividade, sai na frente."
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