Li ontem na Folha Online o seguinte texto de Josias de Souza:
“Num esforço para aproximar-se de Barack Obama, Lula enviou ao presidente eleito dos EUA um documento sobre a crise global.
Em texto de oito laudas, Lula oferece sugestões a Obama. O presidente valeu-se de um canal de comunicação estranho à diplomacia.
Coube ao ministro Roberto Mangabeira Unger (Assuntos Extraordinários) redigir a peça, depois de uma conversa com Lula.
Mangabeira foi professor de Obama na Universidade de Harvard. O próprio Obama mencionara o fato a Lula, num telefonema, dias depois da eleição americana.
O documento brasileiro foi endereçado à equipe econômica de Obama. Nele, defende-se a seguinte tese:
Em vez de regulação dracioniana, o que o mercado precisa é de novas regras que direcionem o capital da especulação papeleira para o investimento na produção.
A encrenca econômica, disse Lula por meio de Mangabeira, foi causada "pela desproporcional correlação de forças entre o sistema financeiro e a economia real".
Daí a necessidade de evoluir do papelório para a produção. Agora só falta combinar com os russos do mercado”.
Eu me surpreendo como as coisas apontam bem para o Brasil. Essa relação Obama-Lula tem tudo pra ser boa.
ResponderExcluirHugo,
ResponderExcluirTenho medo,
Conhecendo os precedentes da máquina industrial-político-militar dos EUA, ou Obama mudará como eles querem ou morrerá como os Kennedy. Já começaram a inventar história de ameaça muçulmana por ele ter traido as origens. Daí a matá-lo e por a culpa em terroristas muçulmanos é um pequeno pulo.
Maria Tereza