terça-feira, 20 de janeiro de 2009

DENÚNCIA: SABOTAGEM DA ECONOMIA PELA GLOBO

OBJETIVO É CRIAR INSATISFAÇÂO ASSOCIADA AO GOVERNO LULA PARA AUMENTAR A CHANCE DE O PSDB/DEM VOLTAR AO PODER

Ontem, li o seguinte artigo de Eduardo Guimarães postado em seu blog “Cidadania.com”:

GLOBO ATACA LULA E INVENTA DESEMPREGO EM MASSA

“Serei curto e grosso. O programa Fantástico, da Rede Globo, veiculou, neste último domingo, pouco depois das 22 horas, um quadro sobre “como agir diante do desemprego”, no qual fez dois fortes ataques ao presidente Lula, ainda que dissimulados, e promoveu o maior alarmismo social que já assisti em minha vida numa televisão aberta, e num horário que permitiu àquele absurdo atingir dezenas de milhões de famílias brasileiras.

O quadro começa com a apresentadora do programa dizendo que, “O que era para ser marolinha, virou tsunami”. Em seguida, um “especialista” diz que, “ao contrário do que dizem as autoridades, a crise é nossa, também”, insinuando que haveria culpa do governo Lula pela crise. Além disso, a reportagem mostrou cenas tristes de pessoas demitidas, cenas que mesmo nos momentos de maior euforia econômica de um país, sempre serão tristes.

A reportagem apresentou uma redução na criação de vagas em novembro e o aumento de demissões em dezembro como provas da crise de desemprego em massa que teria se abatido sobre o país. Escondeu que o número de 40 mil vagas em novembro não foi perda, mas diminuição na CRIAÇÃO de vagas, e que as 600 mil vagas que mencionou em dezembro não são a diferença entre admissão e demissão de empregados, mas o número total dos que perderam emprego. O saldo de demissões e admissões seria uma fração desse número.

Bem, não há muito mais o que dizer. À esta altura, dezenas de milhões de famílias estão achando que há uma terrível crise de desemprego em massa no Brasil. O mercado de carros novos será o mais afetado. O fantástico recomendou que esse tipo de compra seja postergada e, como se sabe, o que poderia suspender as demissões na indústria automobilística seria o aumento do consumo que começou a ocorrer depois de medidas do governo como suspensão do IPI dos carros novos.

O Fantástico não deu voz a nenhuma das “autoridades” que criticou e ainda escondeu os relatórios animadores de organismos multilaterais como o FMI, o Banco Mundial ou a OCDE que colocam o Brasil como a economia mais preparada do mundo para enfrentar a crise. Enfim, o objetivo foi sonegar informações ao público, gerar desmoralização do governo Lula e pânico entre a população. Tudo pela menor crise de desemprego da história, que inclusive ocorre no momento em que o nível de emprego no Brasil está em seu patamar mais alto.

Nós mesmos, pouco podemos fazer. Estamos falando de um programa da Globo que é campeão de audiência há quase quarenta anos. Nessa noite desse programa nefasto, dezenas de milhões de brasileiros terão ido dormir ansiosos, preocupados e até desesperados, e por muito pouco.

Só há uma pessoa neste país que pode dar uma resposta a esse verdadeiro ato de terrorismo: Luiz Inácio Lula da Silva.

Se Lula, agora, não tomar uma atitude dura, se não mostrar que pretende enfrentar tentativas, não de sabotagem política, mas de literal sabotagem da economia de todo um país, será cúmplice de todos os danos que esse terrorismo de punhos de renda causar. O presidente Lula tem o dever de falar à nação em rede nacional de rádio e tevê e dizer claramente tudo que eu disse aqui, no mínimo. Se não fizer isso, este país estará frito.”

2 comentários:

  1. Se proteja da crise: desligue a TV. A minha continua "virgem" em 2009, não liguei ela em nenhum momento esse ano. E não pretendo ligar tão cedo.

    Experimentem o mesmo. De quebra vc dá um boicote nos anunciantes deles, porque não cai mais nas tentações anunciadas na TV. Patrocinam a crise, terão a crise no colo.

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  2. Sergio Telles,
    No coletivo, sua idéia funciona perfeita. Sem mercado de notícias alarmistas, não há fornecedor. Sem alarmistas, não há pânico. Sem pânico, a economia cresce.
    Minha esperança é que eles mesmos (a "grande" mídia), quando se sentirem atingidos pela crise que estimularam, pensem: "vale a pena tudo isso, sofrer, para eleger Serra?"
    Maria Tereza

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