Li hoje no site “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim (PHA):
Do site de Luis Nassif:
“A EMBRAER E O MITO DA INVENCIBILIDADE
"Ainda não estão claros todos os motivos que levaram a Embraer a promover a maior demissão que uma empresa privada já fez no país: 4.270 funcionários, 20% de sua força de trabalho.
É um gesto com muitas consequências. Numa ponta, indispõe a empresa com os governos estadual e federal, por quem ele sempre foi apoiada. Rompe com uma relação histórica de respeito com os funcionários e com a comunidade joseense. Junto à opinião pública, quebra uma imagem de respeito e invencibilidade”.
COMENTÁRIO DE PHA
Sobre o texto acima, Paulo Henrique Amorim comentou:
“Se o presidente Lula não tivesse medo, mandava cortar todos os créditos de bancos oficiais à Embraer.
Se o Zé Pedágio [Serra] não fosse o governador dos empresários, suspendia todas as vantagens que o Governo de São Paulo deu à Embraer.
Nenhuma empresa brasileira mereceu tantos privilégios do estado quanto a Embraer.
E na primeira onda da crise, ele corta 4 mil funcionários.
E os dividendos dos acionistas privados – ela vai cortar?”
COMENTÁRIO DESTE BLOG
Este blog enviou para PHA o seguinte comentário:
“Prezado Paulo Henrique Amorim,
Infelizmente, a EMBRAER há algum tempo não mais é brasileira. Por isso que ela age assim, sem compromisso com o "social" no Brasil.
Em 1999, sob FHC/PSDB, ela deu forte impulso em direção à estrangeirização. Naquele ano, grande parte das suas ações de controle foi vendida, até para o Estado Francês. O valor auferido na venda foi em grande parte para o Banco Bozano Simonsen (Bermuda-Caribe). Nada dessa venda foi aplicado na empresa EMBRAER.
Em 2006, a tarefa neoliberal de alienação para estrangeiros foi terminada, com a "reestruturação". Com essa "jogada", todas as ações preferenciais (que estavam praticamente com proprietários no exterior) foram automaticamente transformadas em ordinárias, ações de propriedade e controle. Nos dois casos, 1999 e 2006, a famosa "golden share" do governo demonstrou ser ridícula "letra morta".
Assim, hoje, o controle e a propriedade da EMBRAER estão prevalentemente em mãos estrangeiras. Duvido que os seus proprietários gringos abram mão dos dividendos, como você mencionou.
Pêsames aos brasileiros, que foram sacrificados para a construção e crescimento da EMBRAER.
Maria Tereza - democraciapolitica.blogspot.com”
Excelente comentário... não quis avançar, Embraer pertence, hoje, a um "Fundo" americano.
ResponderExcluirPostei em meu blog, sem alteração.
Peço sua vênia.
http://pimon-pergunteaopimon.blogspot.com/
Prezado João Pimentel,
ResponderExcluirObrigado. O comentário pode ser bom, mas o fato é triste. Também não quis avançar, para não ferir ainda mais o orgulho dos brasileiros, que julgam ainda sua aquela empresa, fruto do esforço e capacidade dos brasileiros. Muita coisa revoltante envolve essas e outras estrangeirizações chamadas eufemisticamente de "privatização"....
O Brasil passou por uma década antinacional que ainda causa sequelas.
Maria Tereza