Temos muito a comemorar com a notícia positiva de melhora do emprego em fevereiro de 2009 em relação a fevereiro do ano passado, que já era um ano muito bom para a economia e o trabalhador.
Contudo, é impressionante como os meios de comunicação, engajados na campanha da volta do PSDB/DEM ao poder, arduamente conseguem artifícios comparativos para transformar notícia boa em ruim (pois somente Serra trará boas notícias, segundo os direitistas).
Vejamos o resultado abaixo, fruto de enorme esforço de distorção do Grupo Folha serrista, com informações também da agência norte-americana de notícias Reuters:
“DESEMPREGO ATINGE MAIOR TAXA DESDE ABRIL DO ANO PASSADO, MAS FICA ABAIXO DO PREVISTO
A taxa de desemprego no país subiu de 8,2% em janeiro para 8,5% em fevereiro, maior percentual desde abril do ano passado. Ainda assim, ficou abaixo dos 8,7% registrados em fevereiro do ano passado
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e abrangem seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre).
O indicador subiu menos que o esperado.
Todos os 32 economistas consultados pela agência de informações Reuters previam uma taxa maior. As projeções variavam entre 8,7% e 9,6%.
Apesar de ter aumentado, a taxa ainda está bem longe do recorde, de 13,1%, atingido em abril de 2004.
A pesquisa com a atual metodologia se iniciou em 2001.
PIORA NO MÊS, MELHORA NO ANO
Os dados divulgados pelo IBGE mostram que a situação do emprego piorou de janeiro para fevereiro. No entanto, quando se compara um prazo de um ano, entre fevereiro do ano passado e deste ano, os números mostram melhora.
O total da população desocupada somou 1,9 milhão de pessoas em fevereiro, 51 mil a mais que em janeiro, mas 29 mil a menos que em fevereiro do ano passado.
Já a população ocupada estava em 20,9 milhões em fevereiro, 211 mil a menos que em janeiro, mas 283 mil a mais que em fevereiro do ano passado.
O número de pessoas com carteira de trabalho assinada ficou em 9,4 milhões, queda de 1,1% em relação a janeiro e alta de 3,4% sobre um ano atrás.”
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