sexta-feira, 29 de maio de 2009

EUA ESPIRRA, MAS O MUNDO NÃO PEGA PNEUMONIA

“AMERICA SNEEZES AND THE WORLD IS GERM-FREE”

Li hoje no blog de Luis Favre:

“No Brasil o governo também respondeu à crise financeira tentando manter o crescimento com programas de gastos públicos e desoneração de impostos. E o mercado financeiro, que no passado teria entrado en pánico frente a tais políticas keynessianas em países em desenvolvimento, agora apoiaram. No lugar da fuga de capitais, o estimulo atraiu os investidores globais para os seus papeis.”

“In Brazil the Government has also responded to the financial crisis by trying to revive growth with big programmes of public spending and tax cuts. And financial markets, which might in the past have panicked in reaction to such Keynesian policies in developing countries, have been supportive. Instead of triggering a capital flight, stimulus policies have attracted global investors to their bonds.”

“A situação econômica do Brasil e os efeitos da crise mundial foram tema de um artigo de opinião publicado nesta quinta-feira pelo diário britânico “The Times”.
O colunista econômico Anatole Kaletsky, após visitas à África do Sul e ao Brasil, diz que os dois países, apesar de atingidos fortemente pela crise, “parecem mais fortalecidos do que deprimidos pela experiência.”

“A notável resistência dessas economias e a confiança de suas comunidades empresariais, de sua mídia e de seus mercados financeiros, em contraste com a melancolia apocalíptica na Grã-Bretanha, Europa e Estados Unidos, destaca as três transformações que esta crise trouxeram à tona”, diz o colunista.

A primeira transformação, segundo ele, é a emergência da classe média nos países desenvolvidos como principal motor do crescimento econômico global nas próximas décadas.

Ele observa que os cálculos do FMI indicam que as economias emergentes contribuirão com 100% do crescimento global até 2010, e pelo menos 70% nos cinco anos seguintes.
A segunda transformação, de acordo com Kaletsky, é “a habilidade das economias emergentes de determinar seus próprios destinos, independentemente do sucesso ou do fracasso das políticas econômicas dos Estados Unidos ou da Europa.”

“Apesar de as economias emergentes não terem conseguido se isolar completamente da crise global, elas conseguiram finalmente refutar o clichê de que quando os Estados Unidos espirram, o mundo pega pneumonia”, diz o artigo.

A terceira mudança, segundo o colunista, é a transformação política e social provocada pelo crescimento da classe média, com o fortalecimento de democracias de livre-mercado plurais e liberais. (Fonte Folha Online).”

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