quarta-feira, 27 de maio de 2009

FAB CAÇA AVIÃO COM CONTRABANDO

Li ontem no jornal O Estado de São Paulo o seguinte texto de Chico Siqueira:

PILOTO FUGIU, DEIXANDO MATERIAL DE INFORMÁTICA AVALIADO EM R$ 200 MIL

“O monitoramento do espaço aéreo por aviões da Força aérea Brasileira (FAB) interceptou na tarde de ontem um avião carregado com contrabando, possibilitando a apreensão de aproximadamente R$ 200 mil em mercadorias de informática no aeroporto de Penápolis, interior de São Paulo.

A apreensão se deu após um Super Tucano ser chamado para perseguir o avião, modelo Sertanejo, PT-RAO, por 30 minutos. Depois de ser ameaçado com um tiro de advertência, o Sertanejo pousou no aeroporto de Penápolis, onde a mercadoria e aparelho foram apreendidos. O piloto conseguiu fugir.

A descoberta do avião foi feita pelo monitoramento do espaço aéreo. A interceptação ficou a cargo de um avião modelo R- 99 A (assim como o Super Tucano também fabricado pela Embraer) que tem um grande radar no teto e é usado nos serviços de controle do espaço aéreo. O Sertanejo chamou atenção porque sobrevoava a baixa altitude, para fugir dos radares e das orientações de voo. Depois de se recusar a fornecer sua identificação, o Sertanejo foi perseguido pelo Super Tucano. Sem responder aos contatos por rádio, o piloto do aparelho baixou as cortinas laterais para não ser identificado.

A partir daí, o Tucano recebeu instruções do comando para fazer o "voo sombra" (acompanhar o aparelho sem ser identificado). Trinta minutos depois, pensando em estar livre da perseguição, o Sertanejo pousaria no aeroporto de Penápolis.

O Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) comunicou a Polícia Federal, que por sua vez avisou a PM de Penápolis para fazer a apreensão. No entanto, nenhuma das duas polícias conseguiu prender o piloto, que fugiu assim que pousou - próximo de uma oficina mecânica instalada no aeroporto.

A Polícia Federal apreendeu o aparelho e o contrabando (a maioria notebooks e outros aparelhos de informática), avaliado pela PF em R$ 200 mil. O piloto do Sertanejo já foi identificado, assim como os proprietários da aeronave. Mas o delegado da PF Rodney Loureiro dos Santos revelou os nomes para não atrapalhar as investigações. Foi aberto inquérito para apurar o crime de contrabando.”

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