quarta-feira, 6 de maio de 2009

PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCEU EM MARÇO

É A 3ª ALTA SEGUIDA

O PIOR DA CRISE PASSOU


O portal UOL ontem publicou a seguinte reportagem feita com informações da agência de notícias norte-americana Reuters. Obviamente, como o UOL é do Grupo Folha, instrumento da campanha do retorno do PSDB-DEM ao poder em 2010 (com Serra), o título da matéria e o seu conteúdo buscam pintar o quadro com a conotação mais negativa possível. O título positivo acima foi colocado por este blog com as mesmas informações do IBGE. Vejamos o texto do UOL:

PRODUÇÃO INDUSTRIAL SOBE EM MARÇO; NO TRIMESTRE, TEM MAIOR QUEDA DESDE 1991

A produção da indústria brasileira caiu 14,7% no primeiro trimestre em relação a um ano antes. É a pior queda desde o primeiro trimestre de 1991, quando o indicador despencou 15,2%. O recuo na fabricação de automóveis, de 27,2% nos três primeiros meses de 2009, puxou para baixo o índice geral da indústria.

Em março, a atividade fabril em geral foi 0,7% superior ao registrado em fevereiro e 10% inferior ao verificado em março do ano passado. Na comparação de um determinado mês com o imediatamente anterior, esta é a terceira alta consecutiva.

Nos últimos 12 meses, a atividade da indústria recuou 1,9%; se considerados os últimos seis meses, a queda foi de 16,7%, a pior desde 1990 (quando o recuo foi de 19,8%).

Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os números oficiais ficaram exatamente em concordância com as projeções de economistas. Pesquisa da agência de informações Reuters com 21 especialistas mostrou que eles previam, na mediana, uma alta de 0,7% em março ante fevereiro e uma queda de 10% em relação a março do ano passado.

Na comparação entre um determinado mês e seu equivalente do ano anterior, a produção industrial vem caindo desde novembro (veja gráfico), mas o recuo de março (de 10%) foi bem mais brando que os de dezembro (de 14,8%), janeiro (de 17,4%) e fevereiro (de 17%).

CARROS: QUEDA DE 27,2%

A indústria automobilística, com sua retração de 27,2% no trimestre, foi o setor que mais teve impacto negativo no indicador geral da indústria.

Ainda que as vendas de veículos no país tenham atingido, no primeiro trimestre, um patamar equivalente ao verificado um ano antes (como a associação de fabricantes já havia noticiado), a produção ainda está em patamar inferior, segundo o IBGE.

Um dos motivos para esse descasamento é que, apesar de o mercado interno estar em um nível razoável, a produção para exportação ainda não recuperou seu ritmo, devido à queda na demanda internacional.”

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