“A taxa de desemprego ficou em 8,8% da população economicamente ativa, levemente abaixo dos 8,9% verificados em abril, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em maio do ano passado, no entanto, a desocupação estava em 7,9%.
O levantamento é realizado em seis regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo). Nessas regiões, verificou-se que há 2 milhões de desempregados, mesmo número da pesquisa anterior, de abril.A população ocupada também não se alterou e soma 21 milhões de pessoas.
Na terça-feira, uma pesquisa da Fundação e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) apontou que a taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas do país ficou em 15,3% em maio.
A discrepância entre os dados das duas pesquisas decorre da diferença de metodologia.
Diferentemente do IBGE, a pesquisa do Dieese e da Seade considera desempregadas não apenas as pessoas que não têm uma ocupação, mas inclusive aquelas que exercem um trabalho precário (popularmente conhecido como "bico") enquanto procuram emprego relacionado à sua área.
Se as pessoas nessas situações forem consideradas empregadas, a taxa de desemprego estudada pelo Dieese fica em 10,9%.
Também aqueles que desistiram de procurar emprego nos últimos 30 dias por falta de esperança são considerados "desempregados" na pesquisa Dieese/Seade, enquanto são vistos como "inativos" na pesquisa do IBGE. Esse grupo correspondeu, em maio, a 4,4 pontos percentuais da taxa de desemprego verificada pelo Dieese (15,3%).”
FONTE: portal UOL em 25/06/2009.
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