“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a postura dos países desenvolvidos diante da crise financeira mundial e disse que organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, não podem ser um mero "condomínio de europeus e americanos".
"Ela (a crise) nos mostra que o mundo não pode ser regido por um clube de sete ou oito países ricos, sem levar em conta mais da metade da humanidade. As organizações políticas e econômicas multilaterais não podem mais prescindir do peso e da legitimidade conferida pelos países em desenvolvimento", defendeu Lula ao receber, no Palácio do Itamaraty, a presidente das Filipinas, Gloria Arroyo.
Para o presidente brasileiro, que classificou as turbulências mundiais como "uma oportunidade para a construção de uma nova ordem e governança internacionais", a retração das principais economias globais não pode ser acompanhada de uma repulsa a países mais pobres e tampouco de fortes programas de protecionismo.
"Condeno a onda de xenofobia que acompanha a retração das economias dos países mais ricos. A crise atual resulta de um ciclo de quase três décadas de equívocos cometidos em nome do neoliberalismo. Foram as teses do Estado mínimo, as privatizações desenfreadas de empresas públicas e a crítica à forte presença reguladora do Estado que conduziram a economia global à beira do abismo", resumiu o presidente Lula.”
FONTE: da redação do site “vermelho” com informações de diversas agências. Lido em 25/06/2009.
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