“QUAL O CRIME?
Qual o crime de Dilma Rousseff se houve o encontro que a ex-secretária da Receita inventou de que não lembra o dia, nem horário, nem quem estava na antessala da ministra? Fantástica esta estória da carochinha. A ex-secretária da Receita só agora se lembrou de dedurar a chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, por lhe pedir agilidade na investigação de um contribuinte. Se isto constituiu crime por que ela não o denunciou a seu chefe imediato? Se nunca fora chamada ao gabinete da Casa Civil por que não anotou a data em que isto ocorreu? Onde está a agenda de seus compromissos? Na valise rumo ao Rio Grande do Norte? Por que não a abriu? Custa-me crer que esta senhora, a serviço da oposição, esteja dizendo a verdade. A não ser a verdade do despeito, do ressentimento de quem perdeu a posição.
CARNAVAL POR NADA
Qual a importância desta audiência da secretaria da Receita com a ministra chefe da Casa Civil, ocorrida há tempos atrás e divulgada, com estardalhaço, pelo jornalão com o rabo preso aos cofres tucanos? Ela mandou suspender a investigação? Não mandou. O que propôs? Agilização das pesquisas, o que fora recomendado pela Justiça. Tudo isto tão simples, tão banal gera um carnaval da mídia e gastos do Senado. Para que? Para nada.
MAROLINHA
Lembram-se de como FHC e colunistas amestrados por ele anunciavam a crise mundial como uma tsunami e queriam que Lula assumisse o papel de coveiro do Brasil? O que eles queriam era a desgraceira, mesmo para que o presidente perdesse o troféu de chefe de Governo mais popular da história. Lula considerou a crise uma marolinha e infundiu otimismo na população para não se deixar entregar ao derrotismo. A crise passou. Quase não atingiu o País. Os coveiros tucanos e seus capangas intelectuais perderam mais esta batalha. Quem ganhou foi o Brasil".
FONTE: notas do jornalista Lustosa da Costa em sua coluna no Diário do Nordeste, em 20/08/2009.
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