"Os meios de comunicação viram que era fácil mudar o comando do Senado quando quisessem. Os senadores depunham quem haviam escolhido, sob qualquer pretexto, tal qual ocorreu a Renan Calheiros. E, agora, quase acontece com José Sarney. Tudo porque os meios de comunicação decidiram tisnar de corrupto o PMDB que oferece solidariedade a Lula e apóia Dilma Rousseff, e endeusar como puro, imaculado, o PMDB de Orestes Quércia, outrora "bête noire" dos tucanos, porque apoiou o candidato de José Serra à Prefeitura de São Paulo e porque é entusiasmado eleitor do atual governador para suceder a Lula. Aí a casa virou palco de molecagens que a tv e os jornais mostram a todo o País.
E os senadores não têm pejo de adotar brincadeiras de colegiais contra colegas, como se viu esse estranho senador de São Paulo erguer cartão vermelho para o presidente da Casa que ela elegeu três vezes e que devia merecer respeito até por seu papel na democratização do País. O Senado é hoje abrigo de pessoas que não se respeitam nem podem pedir respeito aos eleitores.
Como se sofresse nostalgia do Doi-Codi e quisesse ser, de novo, por ele substituído".
FONTE: nota do jornalista Lustosa da Costa em sua coluna no Diário do Nordeste em 27/08/2009.
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