Terra Magazine
"O presidente brasileiro foi o primeiro presidente a discursar ante a Assembléia da ONU. Em sua fala, Lula aborda a crise econômica global, democracia, as funções da ONU, o embargo a Cuba, Amazônia e o golpe de estado em Honduras.
No momento em que Lula defendeu o retorno de Zelaya às suas atividades administrativas e políticas em Honduras, o Plenário da ONU o interrompeu com aplausos.
- Sem vontade política continuarão anacronismos como o que é o embargo a Cuba, sem vontade política continuarão a proliferar golpes de estado. A comunidade internacional exige que Zelaya retorne imediatamente a suas atividades.
Lula reforça o papel da ONU em conflitos internacionais e apela:
- Esperamos uma ONU comprometida com a África, comprometida com os direitos humanos, uma ONU que lidere as iniciativas para preservar o ambiente, uma ONU que incida no enfrentamento da crise e suficientemente representativa para resolver os problemas com um Conselho de Segurança aberto a novos membros.
No dia 28 de junho passado, o presidente Miguel Zelaya foi deposto por uma junta militar. De pijamas, foi deportado para a Casta Rica. O presidente do Congresso de Honduras, Roberto Micheletti, assumiu a Presidência e diz que não houve golpe de Estado. Zelaya, então, foi proibido de retornar ao país. Micheletti decretou estado de emergência em julho.
Após sucessivas ameaças de adentrar as fronteiras, Zelaya finalmente o fez nesta segunda-feira,21. Ele se encontra refugiado na Embaixada do Brasil em Tegucigualpa.
O presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, pediu calma e que o Brasil entregue Zelaya ao cuidado da justiça hondurenha ou lhe conceda asilo político. Zelaya foi recebido porque é reconhecido pelo Brasil como o presidente eleito de Honduras."
FONTE: reportagem de Marcela Rocha publicada hoje (24/09) no portal Terra Magazine, do jornalista Bob Fernandes.
Desculpem-me. Lula não defendeu Zelaya. Lula defendeu direitos constitucionais ao atacar o golpe de Estado praticado em Honduras. Gostar ou não de Zelaya é questão íntima. Eu, particularmente, não gosto. Mas aplaudo também o presidente Lula por se insurgir contra um governo golpista e alertar a ONU (leia-se Conselho de Segurança) para questões desta natureza. Parabéns!!!
ResponderExcluirTem razão. O título não está bom. O conceito correto é exatamente o exposto no seu comentário. Obrigado.
ResponderExcluirMaria Tereza