segunda-feira, 26 de outubro de 2009

OTIMISMO DO EMPRESARIADO É O MAIOR DOS ÚLTIMOS 4 ANOS

Nível de otimismo do empresariado é o maior desde 2005, diz CNI

"O empresário da indústria está mais otimista agora do que no período que antecedeu a crise econômica. É o que indica o Índice de Confiança do Empresário Industrial, divulgado nesta segunda-feira pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

De acordo com a pesquisa, o indicador ficou em 65,9 pontos --em uma escala de 0 a 100 em que números maiores que 50 indicam que o empresário está confiante. O número é o maior desde janeiro de 2005, quando atingiu 66,5 pontos.

Em julho do ano passado, antes da crise econômica, o indicador estava em 62 pontos. Em julho, mês da última pesquisa, o indicadora havia ficado 7,7 pontos abaixo, em 58,2 pontos. Em janeiro deste ano, quando teve o pior resultado desde o início da crise, o indicador ficou em 47,4 pontos.

"Os resultados indicam que o empresário está percebendo o fim da crise e aposta em uma recuperação sustentada no futuro", afirmou, em nota, o gerente-executivo de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.

Para Fonseca, contribuiu para esse resultado o fato de a produção industrial ainda estar abaixo dos níveis do ano passado e o empresário apostar em uma alta mais rápida a partir de agora.

Fim da crise

O indicador que mostra as condições atuais da economia e da empresa em relação aos seis meses anteriores ficou em 60,5 pontos em outubro, contra 47,2 pontos em julho. Foi a primeira vez no ano que o índice ficou acima dos 50 pontos --o que indica otimismo.

"A avaliação sobre as condições atuais denota que o industrial acredita que a crise acabou", afirma Fonseca.

Para os próximos seis meses, o industrial também está otimista --o indicador ficou em 68,7 pontos contra 63,6 pontos em julho.

Grandes empresas

A alta no indicador foi maior entre as grandes empresas, fechando outubro em 68,1 pontos, 8,7 pontos a mais do que julho. Já para as médias, o índice foi de 65,9 pontos, 7,4 pontos acima do registrado em julho. Para as pequenas, o indicador ficou em 63,1 pontos, 6,9 pontos a mais do que em julho."

FONTE: reportagem de Lorenna Rodrigues, da Folha Online, em Brasília, publicada hoje (26/10) no portal UOL.

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