"Há uma ala do Governo que decididamente não quer a eleição da Ministra Dilma, não pode ser coincidência o numero de problemas que essa área causa ao projeto politico do Presidente Lula, aliás essa parece ser sua unica função e como sabem escolher bem o timing, é impressionante, não erram uma.
Mas o Chile e a Argentina nao pagaran uma conta fabulosa de indenizações que o Brasi paga, só superadas pelas verbas dispendidas pela Alemanha Nazista às familias dos judeus do Holocausto.
São quase tres bilhões de reais e ainda tem uma imensa fila na porta do guichê, é coisa digna de Guerra Mundial. É evidente que há um enorem exagero, as contas são aberrantes, um office-boy de jornal considera que chegaria a diretor e é indenizado como tal. Alem do mais a quantidade de perseguidos é evidentemente inflada, não houve tantos assim, o processo é matreiro, basta uma declaração sem provas e a palavra do perseguido tem fé publica, afinal é um companheiro da esquerda
O Chile e a Argentina tiveram ditaduras muito mais repressivas que o governo militar brasileiro, a proporção de presos, mortos ou perseguidas é cem vezes maior que o Brasil, considerando-se o tamanho das populações e a duração menor de seus espaços cronológicos.
No Chile as Forças Armadas mantem um poder considerável, como vinculação de recursos da exportação do cobre, senadores vitalícios (3) das forças armadas, que carrearam ao Chile o equipamento belico mais moderno da America Latina.
Na Argentina o chamado Proceso de Reorganizacion Nacional acabou totalmente com a politica, o Congresso foi fechado e teve suas portas chumbadas, enquanto no Brasil as eleições continuaram nos três níveis, sendo eleitos e empossados Governadores da oposição ao Governo Federal (Negrão de Lima e Israel Pinheiro).
Foram portanto processos nada semelhantes.,
Os processos que encerram um conflito na Historia pagam um preço à justiça, são soluções de circunstância para resolver uma desordem, se alguem quisesse introduzir justiça nas conferencias de Theeran, Yalta ou Potsdam, que resedesnharam o mapa do mundo do pós-guerra, a paz nunca chegaria, foi preciso relevar muita coisa, venceram os moderados e graças a isso quinze anos depois do fim da guerra um legitimo General do Terceiro Reich, Hans Stulpnagel foi nomeado, sem oposição sequer da França aonde ele foi Comandante militar da ocupação, para o posto de Comandante da OTAN e tres decadas depois da rendição da Alemanha Nazista um oficial da Wehrmacht foi eleito Secretario-Geral da ONU, a organização fundada pelos Aliados para tratar do mundo após o fim da Alemanha Nazista. Imaginem se quem sofre com os alemães durante a 2ª Guerra ficasse com a ideia de revanche na cabeça, como evoluiria Europa após a 2ª Guerra?
Sair da solução pratica para querer implantar um sabor de justiça eterna só poderá causar o pior resultado.
Vai irritar profundamente as forças armadas e não vai punir ninguém, quase todos os oficias daquela época estão mortos ou muito velhos, punir agora não tem qualquer sentido.
Há uma ala do Governo que decididamente não quer a eleição da Ministra Dilma, não pode ser coincidência o numero de problemas que essa área causa ao projeto politico do Presidente Lula, aliás essa parece ser sua unica função e como sabem escolher bem o timing, é impressionante, não erram uma."
FONTE: escrito por André Araujo e publicado hoje (31/12) no blog do jornalista Luis Nassif.
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