segunda-feira, 1 de março de 2010

EUA CORTEJAM O BRASIL

"Apesar do grande terremoto", noticia a Reuters, Hillary Clinton chega hoje ao Chile. "Ainda vamos, mas poderemos mudar o que faremos lá", declarou "importante autoridade". O país "domina o início da viagem, mas o Brasil será o centro diplomático".

No Center for Strategic and International Studies, de Washington, Peter DeShazo avalia que Clinton vai encontrar uma América Latina "desapontada" com o governo americano, que mostrou "mais continuidade do que as pessoas esperavam". Para Julia Sweig, do Council on Foreign Relations, de Nova York, "Hillary tem que correr para recuperar o tempo perdido, por conta de Honduras especialmente". No Huffington Post, Eric Farnsworth, do Council of the Americas, de Nova York, avisa para o tema estratégico central nas Américas: "Administrar a ascensão do Brasil é algo que os EUA ainda não enfrentaram com seriedade".

No "Financial Times", sob o título "EUA cortejam Brasil", um "diplomata americano" afirma que o país "deu um passe ao Irã na questão nuclear: enquanto crescem as suspeitas mundiais, Brasil vai na direção oposta". O embaixador Roberto Jaguaribe responde dizendo que 'o Brasil não quer Irã com arma nuclear e o Brasil não quer uma solução não diplomática'."

FONTE: publicado hoje (01/03) na coluna "Toda Mídia", de Nelson de Sá, na "Folha de São Paulo".

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