"Desarmamento Agora: Nos EUA, três dias para mudar o mundo
Milhares de ativistas de todas as partes do mundo se reunirão na cidade de Nova York nos dias 30 de abril e 1 e 2 de maio para uma conferência sobre o desarmamento e demonstrações contra as armas nucleares, culminando com a apresentação de uma campanha global com, até o momento, 4 milhões de assinaturas pelo fim das armas nucleares.
A ativista Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP) e também do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) estará presente ao evento. Socorro abordará em seu discurso, no sábado à noite, as ameaças à paz e a revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear.
"Os representantes dos movimentos pela paz ao redor do mundo estarão reunidos em Nova York discutindo o tema nuclear e cobrando o desarmamento das nações atômicas", conta Socorro às vésperas do embarque para os Estados Unidos.
"É muito importante enfatizar o aspecto do Tratado de Não Proliferação Nuclear, que trata do desarmamento propriamente dito, já que atualmente as potências nucleares discutem apenas a não proliferação, limitando o acesso à tecnologia pacífica nuclear aos demais países sob o pretexto de deter a fabricação de armas atômicas" destaca.
Além de Socorro Gomes e Ban Ki-moon, também deverá discursar na conferência Tadatoshi Akiba, prefeito de Hiroxima, uma das duas cidades japonesas destruídas por bombas atômicas americanas na Segunda Guerra Mundial.
Na semana passada, a compositora Yoko Ono conclamou a todos em seu web site a participação nos três dias da conferência. A empresa internacional de cosméticos orgânicos, Lush, pede apoio à campanha de assinaturas e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon confirmou sua participação na conferência internacional.
"No ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou a todos que tomar medidas rumo a um mundo sem armas nucleares é uma responsabilidade moral. Sem ação, organização e protestos, essa responsabilidade moral jamais será conquistada. Ainda há tempo para mudar a história", diz o site da campanha Disarm Now."
FONTE: publicado no portal "Vermelho" [título colocado por este blog].
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