segunda-feira, 24 de maio de 2010

BRASIL, LULA E DILMA NA IMPRENSA MUNDIAL


"Datafolha lá

No alto da home do "Financial Times", "Pesquisa prevê cabeça a cabeça no Brasil". No título do correspondente Jonathan Wheatley, "Grande impulso põe favorita de Lula cabeça a cabeça [in dead heat]". Explica o avanço pela vinculação de Dilma a Lula, mas também de Serra a FHC.

No topo das buscas de Brasil pelo Yahoo News, sábado e domingo, a Reuters usou a mesma expressão, "dead heat", para o empate.

Pelas agências, no fim de semana, a pesquisa se misturou à passagem de Dilma por Nova York, onde declarou que o "Brasil está pronto para primeira mulher presidente", no enunciado da France Presse, e "Brasil pode reduzir meta de inflação", da Bloomberg.

DUELO

Alto de página no "Le Monde", "Sucessão de Lula toma forma de um duelo". O correspondente Jean-Pierre Langellier avisa que, apesar da "intensa atividade diplomática", o evento do ano é a eleição

40 pontos

O portal Terra entrevistou Antonio Lavareda, ex-estrategista de FHC. Ele diz que não está funcionando a opção de não atacar Lula -e que Serra não achou "posicionamento ideal". O que mais chamou sua atenção no Datafolha foi que Dilma já aparece na frente no segundo turno.

INVEJADO

O "Boston Globe" publicou longo elogio a Henrique Meirelles. "O mundo muda muito em 14 anos", começa o texto, saudoso da recepção "extravagante" ao brasileiro presidente do Bank of Boston. Diz que o "Brasil é estrela da economia global e Meirelles pode se dar algum crédito", ele que "é invejado pelos banqueiros centrais do mundo". O brasileiro voltou a Boston para uma palestra e o "Globe" sugeriu citar os empregos criados em abril: "Brasil, 305 mil. EUA, 290 mil".

REDESENHANDO

Na Folha.com, Kennedy Alencar noticiou que "Lula já conta com sanções contra Irã". Mas prossegue a repercussão do acordo.

No canal France 24, o ex-diretor da agência de energia da ONU, Mohamed El Baradei, saudou o "bom acordo", que deu como "único modo de avançar".

No canal C-Span, a ex-secretária de Estado dos EUA Madeleine Albright declarou que "estamos vendo um mundo muito diferente", em que "outros países tentam mostrar que têm um papel a interpretar. O Brasil claramente tem". Em análise, a CNN avaliou que o país expõe "a crescente insatisfação com a ordem mundial datada e injusta".

E o canadense "Globe and Mail", em coluna, disse que Brasil e Turquia estão "redesenhando as linhas que dividem as nações do mundo" e cobrou o Canadá por ficar para trás nesta "corrida ao centro"."

FONTE: publicado hoje (24/05) na coluna "Toda Mídia", de Nelson de Sá, na Folha de São Paulo.

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