sexta-feira, 25 de junho de 2010

DILMA MINIMIZA PESQUISA, MAS ALFINETA ESTRATÉGIA TUCANA

“A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, minimizou quinta-feira (24) o resultado da pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, na qual ela aparece pela 1ª vez com vantagem sobre José Serra (PSDB) [1ª vez nos resultados do instituto Ibope, pois esse sempre demonstrou, assim como o Datafolha, tendências favoráveis aos demotucanos, diferentemente dos demais órgãos de pesquisas, que há muito já apontavam Dilma à frente de Serra].

No entanto, ela aproveitou para alfinetar a estratégia do adversário. A petista disse ter achado a pesquisa “interessante”, mas afirmou que ainda “há muita água para rolar debaixo da ponte”.

“Nós não subimos em salto alto e ficamos achando que as coisas estão resolvidas, ou elas apontam uma situação que é definitiva. Há em todas as pesquisas uma certa precariedade porque elas sempre refletem o momento. É animador por um lado, mas ao mesmo tempo, só tende a nos colocar com humildade e com a certeza de que há um grande desafio pela frente”, disse a ex-ministra em entrevista concedida à Radio Itatiaia, de Belo Horizonte.

A ex-ministra foi questionada sobre a pressão que recebeu de Serra para pedir desculpas pelo caso do dossiê, que supostamente teria sido encomendado por integrantes de sua campanha. Ela deu a entender que o assunto foi [criado e] explorado pelos tucanos como estratégia eleitoral. “Eu acho que fazia parte de uma estratégia eleitoral do meu adversário, que parece que não estar dando muito certo”, disse.

(...) ENCHENTES

Dilma lamentou ainda a tragédia causada pelas enchentes no Nordeste, e afirmou que o governo Lula aumentou os investimentos em habitação e saneamento no país - os quais, segundo ela, ficaram abandonados durante 25 anos.

A petista disse que a falta de políticas de habitação fez com que muitas pessoas, ao longo do tempo, construíssem suas moradias em fundos de vales e em beiras de córregos e de rios.

A candidata ainda afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao assumir o cargo, recebeu o governo em "situação precária", com inflação alta e grande endividamento.”

FONTE: reportagem de Rayder Bragon, em Belo Horizonte, publicada no portal UOL [entre colchetes colocados por este blog].

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