Em entrevista ao canal financeiro “CNBC”, o investidor americano Sam Zell, que aplica metade de sua carteira no Brasil, elogiou fartamente o país, a começar dos 23 milhões que saíram "da pobreza para renda média".
Do diálogo: "O que está acontecendo no Brasil, Sam?" "São os EUA nos anos 50. É autossuficiente em energia. É autossuficiente em alimentos. Está crescendo e resolveu a inflação. E tem um governo muito disciplinado, conservador fiscal e agressivo socialmente."
"Que mudanças veremos com a troca de governo?" "Espero que, seja quem ganhar, continue com as políticas de Lula. Se isso acontecer, o Brasil deve ser o número 1 ou 2 no mundo, em crescimento, nos próximos cinco, dez anos."
Por fim, "para referência, o país tem 8% de dívida comparado a 70% nos EUA", na relação com o PIB.
LIÇÕES BRIC
"Christian Science Monitor", “Huffington Post” e outros deram ontem uma longa entrevista com o Nobel de Economia Michael Spence, sobre os BRICs. Ele diz que China, Índia e Brasil, pós-crise, "serão capazes de sustentar seu crescimento por anos". Sugere aprender com a China a pensar a economia no longo prazo. E, com o Brasil, a fazê-lo sob democracia.”
FONTE: coluna “Toda Mídia”, de Nelson de Sá, publicada na Folha de São Paulo.
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