Amigos pela frente, mas ...
PF DIZ QUE NÃO HÁ PROVAS DE USO DE DADOS FISCAIS DE TUCANOS EM CAMPANHA DO PT
Dayanne Sousa, do Terra Magazine
“A Polícia Federal divulgou nota, quarta-feira (20), esclarecendo que não está comprovada a utilização [pelo PT} de informações fiscais de nomes vinculados ao PSDB em campanhas políticas. O texto, publicado no site da instituição, foi uma resposta às notícias [falsas espalhadas pela grande mídia, tucana-serrista,] de que as investigações teriam concluído que havia ligação entre a quebra de sigilo fiscal e a campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT). A informação foi refutada pela polícia, que ainda não finalizou o inquérito.
O texto diz ainda que a PF contesta "qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros". O órgão critica "a distorção de fatos" e diz que está se "atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação".
Reportagem publicada nesta quarta no jornal Folha de S.Paulo afirma que as investigações da PF apontam que o jornalista Amaury Ribeiro Jr., ligado ao "grupo de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT), conseguiu, por intermédio do despachante Dirceu Rodrigues Garcia, os dados da filha e do genro do candidato à presidência José Serra, Veronica Serra e Alexandre Bourgeois, do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de outros integrantes do partido. Ainda segundo a reportagem, Dirceu confessou à PF que recebeu R$ 12 mil de Amaury Ribeiro Jr. para conseguir os dados dos dirigentes tucanos.
Leia a nota na íntegra.
SOBRE AS INVESTIGAÇÕES PARA APURAR SUPOSTA QUEBRA DE SIGILO DE DADOS DA RECEITA FEDERAL, A POLÍCIA FEDERAL ESCLARECE QUE:
1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.”
FONTE: reportagem de Dayanne Sousa, do Terra Magazine (http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4745124-EI6578,00.html) [entre colchetes adicionados por este blog].
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