terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CONCLUSÃO DA “INVESTIGAÇÃO”: ISRAEL ACHOU “LEGAL” FAZER ASSASSINATOS


Cenas sanguinárias do ataque militar geraram críticas a Israel na comunidade internacional

[Antes de transcrever a reportagem da agência britânica de notícias BBC, este blog apresenta os seguintes conceitos:

Não há qualquer respaldo jurídico para o bloqueio ao território palestino invadido por Israel. Nem para qualquer outro bloqueio.

Desde 1909, na Conferência Naval de Londres, ficou definido como princípio do Direito internacional que “bloqueio é um ato de guerra” e nessa base, o seu emprego é possível unicamente entre beligerantes.

O Direito Internacional classifica bloqueio como genocídio. Não há nenhuma norma internacional que o justifique em tempos de paz.

Sendo assim, os atuais bloqueios, o israelense contra os palestinos e o dos EUA contra Cuba, são considerados atos de guerra e genocídios.

No caso de Cuba, após a queda em 1959 do violento e corrupto ditador Batista, que assumira o país por golpe militar, mas sempre foi aliado automático dos EUA, os norte-americanos impuseram, desde 1962, desumano bloqueio econômico, comercial e financeiro, tornando a sobrevivência da população cubana quase impossível. Esse bloqueio dos EUA e seus aliados persiste até hoje. Já perfaz 49 anos É embargo formalmente condenado pelas Nações Unidas, pela Assembléia Geral das Nações Unidas. Votaram a favor apenas os próprios Estados Unidos, apoiados por Israel, Palau e Ilhas Marshall.

Igualmente, o bloqueio de Israel aos palestinos, após a invasão militar e ocupação da maior parte da Palestina com “assentamentos” judeus, com “colônias, é classificado pelo direito internacional como ilegal e genocídio. Não tem justificativa essa estratégia israelense de asfixiar a população palestina para deixá-la sem forças para reagir à invasão e à tomada de suas terras e fontes de água . Essa aberração de uso indiscriminado da força militar existe simplesmente porque os EUA a apoiam e porque grande parte das agências internacionais de notícia e da grande imprensa internacional é dominada pelo poderoso e rico lobby judeu
].

Vejamos a notícia agora divulgada pela agência britânica de notícias BBC:

TURQUIA CONDENA RELATÓRIO ISRAELENSE SOBRE AÇÃO CONTRA BARCO HUMANITÁRIO PARA GAZA

“A Turquia condenou o inquérito israelense publicado neste domingo que concluiu ter sido 'legal' [sic] o ataque de Israel ao barco que tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, em maio passado.

O premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que o inquérito não teria valor ou credibilidade.

'Esse relatório foi preparado sob ordens diretas. Como pode ter qualquer valor ou credibilidade um inquérito feito pelo próprio país (acusado)?', disse Erdogan. Outro inquérito sobre o incidente, preparado pela ONU, concluiu que a marinha israelense agiu com 'níveis inaceitáveis de brutalidade'.

SUSPEITAS

Segundo as conclusões publicadas domingo pela Marinha israelense, as forças israelenses agiram dentro das 'regras da legislação internacional' [sic!]. O ataque, em que morreram nove 'ativistas turcos' [isto é, portadores de alimentos e remédios para os palestinos, disso privados], foi amplamente criticado na época.

Os resultados da investigação interna de Israel apenas confirmaram as suspeitas de observadores e analistas internacionais, que esperavam uma corroboração das ações das forças do país.

MORTES DE ATIVISTAS TURCOS GEROU PROTESTOS E CRISE DIPLOMÁTICA

O enfrentamento ocorreu em 31 de maio do ano passado, quando mais de 600 'ativistas' [sic] tentavam romper o bloqueio israelense à Gaza e levar 10 toneladas de alimentos para as áreas isoladas.

Eles viajam em seis barcos sob articulação da organização ‘Free Gaza’. Todas as mortes ocorreram no navio Mavi Marmara, de propriedade turca.

CRISE

Israel diz que agiu porque ‘os ativistas [civis desarmados] estavam determinados a [talvez] atacar' [com xingamentos, socos e paus os soldados israelenses invasores fortemente armados]. Mas os resultados de exames póstumos feitos na Turquia encontraram 30 balas no corpo dos nove 'ativistas'. Um deles [integrante da ajuda humanitária] levou quatro tiros na cabeça.

O episódio gerou uma crise diplomática entre Israel e a Turquia. As autoridades turcas descreveram a ação como 'terrorismo de Estado' e submeteram à ONU a sua própria investigação, que culpou Israel pelas nove mortes.

A entidade internacional levará em conta ambos os inquéritos para elaborar seu próprio relatório. Após o incidente, em meio a pressões, o governo israelense aliviou o bloqueio à Faixa de Gaza, permitindo a entrada de [um pouco] mais de alimentos e outros produtos.

Na visão do inquérito israelense publicado domingo, o bloqueio naval a Gaza também é ‘legal’ [sic!].”

FONTE: divulgado pela agência britânica de notícias BBC e transcrito no site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/11_01/110124_05_bbc_turquia_israel.html) [título, imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog].

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