sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
POLÍTICA DO BRASIL EM RELAÇÃO AO IRÃ SEGUIRÁ LINHA DO GOVERNO ANTERIOR, DIZ CHANCELER
“O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou, quarta-feira (26), que a política do Brasil em relação ao Irã seguirá a mesma linha adotada pelo governo anterior. Ele se referiu aos esforços feitos em 2010 de mediar acordo para a troca de urânio levemente enriquecido no Irã pelo produto enriquecido a 20% na Turquia. Apesar dessa proposta [aceita pelo Irã], a "comunidade internacional"[sic] [EUA, Israel e aliados automáticos] acabou por aprovar sanções ao Irã por “desconfiar” de produção secreta de armas no país [pretexto falso para iminente ataque militar, igual ao utilizado para a invasão do Iraque para a tomada e controle da exploração e exportação de petróleo daquele país].
"Vamos manter essa linha (de mediar negociações e buscar um acordo) porque o Brasil é um país que se identifica com a busca de soluções diplomáticas para as questões de paz e segurança", afirmou Patriota na sua primeira viagem como ministro à Europa, onde reuniu-se com o comando-geral da União Europeia.
Para o ministro, a recusa da comunidade internacional à proposta [aceita pelas partes] de troca de urânio não deve ser interpretada de forma negativa. [Com ironia, diz:] “Foi um gesto que simbolizou uma busca por uma alternativa diplomática e de construção de confiança em uma situação que está entre as mais complexas tratadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”, afirmou.
“Como membro não permanente do Conselho de Segurança, nos pareceu que deveríamos tratar desse assunto no espírito de tentar promover uma alternativa diplomática”, acrescentou o chanceler.
Em dezembro, uma entrevista dada pela então presidenta eleita Dilma Rousseff ao jornal americano ‘Washington Post’ foi interpretada como possível indicação de que o país se relacionaria de forma diferente com o Irã em seu governo.
Na ocasião, Dilma condenou a punição de pena de morte dada à viúva Sakineh Mohammadie Ashtiani, de 43 anos. A mulher foi acusada de infidelidade e participação na morte do marido. A presidenta brasileira, em entrevista ao jornal norte-americano, afirmou discordar da posição brasileira em votação recente nas Nações Unidas, quando o país se absteve de apoiar resolução que condenava Teerã por violações de direitos humanos.” [Uma coisa é uma coisa (a inaceitável morte por apedrejamento); outra coisa é outra coisa (tentar justificar com argumentos falsos e hipócritas (pois EUA, Israel e outros aliados são cínicos fabricantes de bombas atômicas) a invasão do Irã, por conta da cobiça do seu petróleo].
FONTE: divulgado pela agência britânica de notícias BBC e pela Agência Brasil (http://agenciabrasil.ebc.com.br/ultimasnoticias?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=3175025) [imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog].
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