sábado, 21 de maio de 2011

BRASIL: 6˚ MAIOR MERCADO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)


BRASIL TEM DESAFIO DE DIMINUIR CUSTOS E INVESTIR EM INFRAESTRUTURA E INOVAÇÃO

O Brasil é, atualmente, o sexto maior mercado de tecnologia da informação (TI) do mundo, com mercado interno que movimentou, no ano passado, US$ 81 bilhões, de acordo com a empresa de consultoria ‘International Data Corporation’ (IDC), líder nos segmentos de tecnologia da informação e telecomunicações. O resultado equivale a cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de tudo o que é produzido no país.

As exportações do setor somaram, no mesmo período, US$ 2,5 bilhões. Mas, para o presidente da ‘Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação’ (BRASSCOM), Antonio Gil, para tornar-se protagonista no cenário mundial, nas duas próximas décadas, o país terá de vencer alguns desafios, entre os quais a desoneração da folha de pagamentos. Gil participou quinta-feira do 23º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro,

O Brasil é muito competente porque o uso de tecnologia da informação é feito com supremacia mundial em várias áreas, como indústria financeira, governo eletrônico e, inclusive, na indústria manufatureira. E o mercado -que é, hoje, de US$ 1,5 trilhão, globalmente-, será de US$ 3 trilhões em 2020”.

Na avaliação de Gil, novas oportunidades serão abertas nesse cenário para o Brasil nas áreas de saúde, educação, segurança, bancos, principalmente, devido a fatores como o crescimento do grupo de países denominado BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a mudança demográfica e as novas tecnologias.

Para o empresário, deve-se reduzir o custo da folha de pagamento, treinar pelo menos 725 mil profissionais até 2020, investir em infraestrutura tecnológica e estimular a inovação. Ele enfatizou que é preciso ter “mentalidade de inovação, porque tudo que nós estamos usando hoje, amanhã será obsoleto”.

Para 2020, a projeção da BRASSCOM é que o mercado interno de TI alcançará entre US$ 150 bilhões e US$ 200 bilhões, o que elevará a participação do setor no PIB entre 5,5% e 6%. As exportações deverão subir para US$ 20 bilhões.”

FONTE: reportagem de Alana Gandra publicada pela Agência Brasil (edição: Lana Cristina) (http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-19/sexto-maior-mercado-de-ti-brasil-tem-desafio-de-diminuir-custos-e-investir-em-infraestrutura-e-inovac) [imagem do Google adicionada por este blog].

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