A imagem permite visualizar detalhes e protuberâncias que a aeronave não tinha antes da modernização (foto: Mark Kozhura).
[OBS deste ‘democracia&política’:
Os aviões de ataque ao solo AMX decorrem de programa conjunto Brasil-Itália (e Inglaterra, com o motor Rolls Royce) desenvolvido nos anos 80 e 90. As principais empresas envolvidas foram a Aeritalia (hoje Alenia) e a Aermacchi, da Itália, e a Embraer.
Levando em conta a quantidade de aviões encomendados pelos dois países, cada país ficou encarregado de produzir correspondente percentual de partes do avião. Ao Brasil coube 30%. Principalmente as asas e algumas outras partes estruturais menores. Após troca de conjuntos de valor equivalente entre os dois países, cada empresa fazia a montagem final dos aviões e os entregava à respectiva Força Aérea. A FAB recebeu da Embraer 56 AMX.
Como a evolução tecnológica é muito mais rápida em aviões de combate, a obsolescência também chega rápida, obrigando a periódicas modernizações. O artigo abaixo trata da 1ª modernização significativa em curso no Brasil].
“O A-1 FAB 5530 do 1º/10º GAV foi entregue pela FAB à Embraer em 30 de Maio de 2007 para [receber modernizações e] tornar-se o protótipo do A-1M.
O A-1M foi idealizado para dar ao AMX novas capacidades em termos de aviônica [equipamentos de bordo], desempenho e poder de fogo de uma aeronave de 4ª geração. O painel, aviônicos de missão e sensores seguem a mesma filosofia e simbologia empregada pelo A-29 [Super Tucano] e o F-5M, com o objetivo de facilitar a logística e a padronização de doutrina operacional.
Ele poderá empregar novas armas, como o míssil ar-ar IR [infravermelho, da nacional Mectron] MAA-1 Piranha, além de um míssil antinavio para missões de ataque naval [todos feitos no Brasil].
O avião também vai empregar os pods israelenses Rafael Litening III, que tornam o avião capaz de navegar com [ainda maior] precisão e empregar bombas inteligentes do tipo IR, Laser ou GPS.
A aeronave terá o radar multimodo Mectron SCP-01 Scipio, que possui capacidade de alcance ar-ar estimado em 80 Km. A presença do radar, aliado a um novo RWR [aviso de ameaça] e ao sistema de datalink, dará nova consciência situacional aos pilotos.
O A-1M também empregará o pod de Guerra Eletrônica Rafael Skyshield, que originalmente foi adquirido para uso nos F-5EM. O Skyshield deverá ser empregado em conjunto com o míssil antirradiação Mectron MAR-1 em missões de supressão de defesas antiaéreas (SEAD).”
FONTE: artigo de Alexandre Galante no Blog “Poder Aéreo” (http://www.aereo.jor.br/2011/07/24/primeiro-a-1m/) [observação e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&politica’].
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