quinta-feira, 28 de julho de 2011
OBAMA RIFOU A SAÚDE; A DIREITA ACHOU POUCO
“Premido pelo tempo, Obama ofereceu o impensável aos republicanos, conforme relata o economista Paul Krugman. Para chegar a um acordo capaz de elevar o teto da dívida pública do país, o democrata se dispôs a reduzir a cobertura do ‘Medicare’, o SUS dos EUA, e fazê-lo da forma mais vil, elevando a idade de acesso dos velhinhos ao programa, para algo acima dos 60 anos atuais. Além disso, ofertou dificuldades na 'filtragem' de consultas e tratamentos, com seleção rigorosa de requisições. O clássico, 'morrer na fila'.
Os republicanos acharam pouco. Deixaram Obama com o duplo desgaste: sem acordo e sem credibilidade juntos a milhões que o elegeram para universalizar a saúde pública destruída pelo cânone neoliberal.
Ortodoxia econômica e extrema direita política nesse campo, e nos outros também, preconizam 'o cada um por si e o Estado para os ricos'.
No discurso de 2ª feira à noite, Obama disse que a tentação de passar por cima do Congresso e sancionar um aumento unilateral da dívida pública sem onerar os pobres era grande. "Mas não é assim que o sistema funciona", explicou com resignação ‘cool’.
Imagine se Franklin Roosevelt se comportasse do mesmo modo? Felizmente, sua resposta foi oposta. Diante dos impasses financeiros da recessão dos anos 30, o democrata que acumulou quatro mandatos alterou radicalmente o sistema financeiro, regulou os bancos, impôs limites ao grande capital, fomentou a organização sindical e criou dezenas de políticas de apoio aos desempregados e aos mais pobres. Entre elas, um massivo antecessor do 'Fome Zero', o ‘Food stamps’.”
FONTE: cabeçalho do site “Carta Maior” em 26/07 (http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm) [imagem do Google adicionada por este blog].
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