segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SÓ MUDAM OS OBJETIVOS

Notas de Lustosa da Costa em sua coluna no Diário do Nordeste

“Não houve novidade na denúncia da Procuradoria Geral da República em relação aos acusados no chamado 'caso mensalão'. O que se fez, agora, fora feito no passado, sob pressão colossal dos meios de comunicação, empenhados em derrubar o presidente Lula, desgastar o PT e impedir sua reeleição. O Supremo teve de aceitar a denúncia, por medo da mídia, o que levou um de seus ministros a dizer ao telefone: "estávamos com a faca no pescoço".

REELEITO

Como ninguém acredita na mídia, vinculada ao tucanato e aos interesses antissociais, mensalão é uma potoca na qual só acredita quem sempre foi contra o presidente Lula. O povo não. Tanto é verdade que ele foi reeleito, derrotou seus principais adversários e o PT engrossou suas fileiras.

DESCRÉDITO

Aí, os jornalões ligados aos interesses de Daniel Dantas e outros megaguabirus das privatizações passaram a falar da 'insensibilidade' do País. O povão não acredita nas mentiras dos meios de comunicação segundo as quais 'o apoio é somente por causa do auxílio do Bolsa Família e das subvenções que a UNE embolsa do governo'.

SEM REVOLTA

Não há revolta nas ruas, embora ela tenha sido estimulada pelas televisões, porque a população não crê nas falsidades da mídia, iguais às lançadas contra Getúlio Vargas e João Goulart. Ninguém leva a sério denúncias de jornalões, revistas de chantagem e outros alunos de Murdoch.

EUROPA

Por isso, ninguém se revolta, principalmente contra um governo que superou airosamente a crise econômica mundial, enquanto parte da Europa está na bancarrota, de joelhos diante da finança que engendrou os golpes que quase levaram o mundo à falência. O Brasil vai bem. Os brasileiros também. Só vão mal os que difundem mentiras e calúnias, todos os dias, todas as noites, porque nelas a sociedade não crê. Daí seu amargor.

TRADIÇÃO

Lembram-se de como Antônio Carlos Magalhães, ex-governador da Bahia e ex-ministro das Comunicações falava em bandalheiras no âmbito do Ministério dos Transportes, a ponto de chamar seu ministro de Eliseu Quadrilha? É tradição que dificilmente será extirpada.”

FONTE: notas escritas por Lustosa da Costa em sua coluna no “Diário do Nordeste”  (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1017140&coluna=1).

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