segunda-feira, 24 de outubro de 2011

KC-390 - FAB E EMBRAER BUSCAM MAIS EMPRESAS BRASILEIRAS

visualização do futuro avião cargueiro KC-390 da EMBRAER

’Workshop’ busca mais empresas brasileiras. Evento promove fomento e capacitação dos fornecedores da indústria aeronáutica nacional

“Cerca de 80 empresas brasileiras do setor aeronáutico participaram [semana passada] do ‘Workshop KC-390’, promovido pela Força Aérea Brasileira (FAB). Durante o evento, a "Embraer Defesa e Segurança" apresentou oportunidades de curto e médio prazo para a cadeia produtiva do jato de transporte militar e reabastecimento, em desenvolvimento para a FAB.

O principal objetivo do ‘workshop’ foi estimular a participação de empresas brasileiras como fornecedoras de peças, componentes, sistemas e serviços para o KC-390. O Índice de Nacionalização da aeronave, calculado pelos critérios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é estimado em 60%, chegando a 80% se não forem considerados os motores, que representam cerca de um terço do custo total da aeronave e para o qual não há produção nacional.

A mobilização e o fortalecimento de toda a cadeia produtiva nacional, em consonância com as medidas governamentais refletidas na ‘Estratégia Nacional de Defesa’ e no ‘Plano Brasil Maior’, têm sido foco da FAB e da Embraer desde o início deste programa”,disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente da Embraer Defesa e Segurança. “Com o apoio de diversas entidades públicas e privadas, temos envidado esforços conjuntos para estimular e viabilizar a participação de empresas brasileiras como fornecedoras do KC-390.”

Realizado no Parque Tecnológico de São José dos Campos, a 90 km de São Paulo, o evento contou com a participação da ‘Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial’ (ABDI), BNDES, da ‘Agência Brasileira de Inovação’ (FINEP) e do ‘Instituto de Fomento e Coordenação Industrial’ (IFI/DCTA/FAB). A ‘Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil’ (AIAB) e do ‘Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista’ (CECOMPI) também estiveram presentes. Além de estimular o fomento e a capacitação da cadeia de fornecedores nacionais, o encontro também teve como objetivo incentivar as empresas a buscarem parcerias com fornecedores de outros países já contratados pela "Embraer Defesa e Segurança" para o programa do novo avião.

O KC-390 é o maior avião já construído pela indústria aeronáutica brasileira e estabelecerá [no mundo] novo padrão para aeronaves de transporte militar médias em termos de desempenho, capacidade de carga e avançados sistemas de missão e de vôo, como o ‘fly-by-wire’. O programa de desenvolvimento representa importante oportunidade para capacitar e melhorar o nível de prontidão tecnológica das empresas nacionais que pretendam tornar-se fornecedores da Embraer, ou mesmo atuar como subcontratadas de fornecedores estrangeiros já selecionados.

Países e Empresas e itens já selecionadas para o KC-390:

EUA:

-Rockwell Collins; Aviônicos Pro Line FusionTM;

-DRS; Sistemas de movimentação de carga e lançamento aéreo (Aerial Delivery System - CHS/ADS);

-GOODRICH CORP; Atuadores elétricos reserva dos hidrostáticos (EBHA), atuadores eletrônicos e controles elétricos para o sistema primário de comandos de vôo;

-Consórcio Liderado pela americana P&W: International Aero Engines AG (IAE); Motor V2500-E5 ;
 
Alemanha:
 
-Liebherr; Sistemas de controle ambiental e da pressão da cabine;

Inglaterra:

-Esterline; Sistema de automanete;

-COBHAM; Pods de reabastecimento em vôo;

-BAE SYSTEMS; fornecimento de hardware, software embarcado, projeto de sistemas e suporte à integração dos eletrônicos para comandos de vôo;

França:

-HISPANO-SUIZA; Sistema Emergencial de Geração de Energia Elétrica (EEPGS);

-Messier-Bugatti-Dowty; Sistemas de rodas, freios, retração e extensão do trem de pouso, e conjunto hidráulico do controle direcional em solo;

Itália:

-SELEX GALILEO; Sistema de radar de missão;

Brasil:
 
-ELEB; Trem de Pouso;

Brasil/Israel:

-AEL Sistemas; Computador de Missão.

Países; Empresas que Participam do Desenvolvimento; quantidades de aviões já formalmente pretendidos para as respectivas Forças Aéreas:  

Argentina: FAdeA; 6 Aeronaves

Portugal: OGMA; 6 Aeronaves

Colômbia: Colombian Aeronautics Industry Corp; 12 Aeronaves

Brasil: EMBRAER; 28 Aeronaves

República Tcheca: Aero Vodochody; 2 Aeronaves

Chile: ENAER; 6 Aeronaves

Total: 60 aeronaves

FONTE: site “DefesaNet”  (http://www.defesanet.com.br/aviacao/noticia/3239/KC-390---Workshop-busca-mais--Empresas-Brasileiras) [tabela reformatada por este 'democracia&política' para adaptação ao software do blogger].

3 comentários:

  1. Nesta lista IMUNDA só tem espaço para parcerias com SIONISTAS e BILDEBERGs????

    Abre os olhos Celso Amorim, que a Madame Rousseff se faz de cega, de surda e, o pior de tudo, é muda.

    O BRINDEIRO GUGA é o protetor das vivandeiras do IME que estão a solta!! Os GENERAIS COMBATENTES estão de OLHOS abertos pra estes BANDALHEIROS. Depois, não pergunte a tempestade onde foram parar todas as folhas!!!!!!

    12/10/2011: MILICANALHAS - A FARRA da CASERNA

    – por Maurício Dias / São Paulo (CartaCapital 666)

    "...Fadado a decidir se indicia ou não o chefe do Exército, o procurador-geral Roberto Gurgel terá ainda de tomar uma posição também sobre o foro privilegiado dos generais, que só podem ser julgados pelo Superior Tribunal Militar (STM), onde até agora um único general foi condenado, e posteriormente absolvido no Supremo Tribunal Federal (STF).

    ...O promotor militar Soel Arpini vai representar contra Roberto Gurgel, procurador-geral da República, no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

    ...Em abril de 2008, a Procuradoria-Geral da Justiça Militar encaminhou ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, representação do promotor Soel contestando o foro privilegiado oferecido aos generais.

    Gurgel engavetou o problema. Arpini pedirá que Gurgel se manifeste num prazo razoável. Ou o promotor invoca o “prazo moral”.

    Em caso de crimes militares, a jurisdição é o Superior Tribunal Militar (STM), onde nunca, em tempo algum, houve condenações de oficiais desse calibre.

    Arpini sustenta que “só a Constituição pode criar foro por prerrogativa de função” e no caso dos oficiais-generais não foi assim.

    Isso criou uma situação inusitada que o promotor explica: “Se um general comete um crime militar, ele é processado e julgado pelo STM. Se o crime é federal, o processo corre no primeiro grau da Justiça Federal”.

    Não há nenhuma outra autoridade, no sistema jurídico brasileiro, que tenha foro privilegiado em alguns crimes e em outros não.

    http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/10/milicanalhas-farra-da-caserna.html

    OBS: a íntegra, INFELIZMENTE, só na edição impressa da Revista Carta Capital.

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  2. Tá aí uma parceria que poderia crescer e muito.
    Discuti com você este tema dois anos atrás Maria Tereza, quando disse-lhe que a ALARANJADA Ucrânia da Yulia Timoschenko havia SABOTADO NOSSO programa espacial a pedido dos ianques genocidas malditos. Quisera uma parceria com o BraSil e construir umas Tawar armadas com uns Brahmos.

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    Brasil e Ucrânia decidem acelerar programa de lançamento de satélites

    Brasília, 25 out (EFE)- A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira o chefe de Estado da Ucrânia, Viktor Yanukovych, com quem decidiu acelerar uma parceria bilateral no mercado de lançamento de satélites.

    Em declaração conjunta à imprensa, os dois presidentes classificaram como "prioridade" na relação entre Brasil e Ucrânia o desenvolvimento do projeto Cyclone-4 Alcântara, estipulado pelos dois países em 2003 para uma "sociedade estratégica" no setor aeroespacial.

    Para essa iniciativa, ambos decidiram no momento da assinatura do acordo um investimento total de US$ 588 milhões, em partes iguais, até 2013.

    Da metade que lhe corresponde, o Brasil desembolsou até agora cerca de 42%, enquanto a Ucrânia forneceu cerca de 19% de sua parte.

    Segundo fontes oficiais, Yanukovych garantiu a Dilma que seu Governo pretende liberar antes do fim do ano pelo menos US$ 100 milhões, a fim de se equiparar ao investimento já feito pelo Brasil.

    O programa assinado em 2003 incluiu a constituição da empresa binacional Cyclone-4 Alcântara e propõe um plano de cooperação para o desenvolvimento conjunto de um lançador de foguetes que operaria na base brasileira de Alcântara, no Maranhão.

    Dilma afirmou que esse projeto terá um efeito multiplicador na área tecnológica nacional e introduzirá o Brasil totalmente no mercado de lançamento de satélites, um exclusivo clube de países que conta até agora com Estados Unidos, China, França, Índia, Israel, Japão, Rússia e a própria Ucrânia.

    Em documento divulgado após a reunião, os dois presidentes também manifestaram o interesse de expandir a cooperação entre Brasil e Ucrânia na área de prospecção e uso pacífico do espaço exterior, por meio do desenvolvimento conjunto de novos projetos, que não foram especificados.

    Além da relação no setor aeroespacial, os líderes revisaram a agenda global e concordaram na necessidade de avançar "com urgência" em uma reforma profunda dos organismos internacionais que garanta mais atenção aos países em desenvolvimento, o que ambos consideraram essencial para combater a atual crise financeira.

    Durante a visita de Yanukovych também foram assinados acordos nas áreas militar, agropecuária, energética, comercial e de saúde.

    Além disso, os líderes se comprometeram a estudar alternativas que permitam potencializar o intercâmbio comercial entre os dois países, que, segundo previsões oficiais, deve chegar a US$ 1 bilhão neste ano.

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  3. Paquistaneses protestam contra ataques de aviões não tripulados dos EUA

    Islamabad, 28 out (EFE)- Centenas de pessoas se manifestaram nesta sexta-feira em Islamabad para protestar contra os frequentes ataques de aviões não tripulados dos Estados Unidos contra alvos talibãs nas áreas tribais paquistanesas.

    A multidão se amontoou na Avenida Jinnah, que termina no Parlamento, agitando bandeiras do partido minoritário Tehree-e-Insaf ("PTI") e cartazes contra os bombardeios de aviões sem piloto, conhecidos como 'drones'.

    Esta formação política, dirigida pelo popular ex-jogador de críquete Imran Khan, se destaca por sua retórica antiamericana e, embora não tenha deputados, aspira intervir com força no próximo Parlamento.

    Um agente policial calculou que 2 mil pessoas compareceram às manifestações. "Fora América", "Os ataques de 'drones' destroem a paz" e "Parem os assassinatos extrajudiciários" foram algumas das mensagens mais repetidas pelos manifestantes.

    Muitos deles também entoaram cânticos contra o Governo, em particular contra o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari.

    A concentração surgiu depois do fim de uma manifestação em Islamabad contra os 'drones', com a participação de aldeões das áreas tribais reunidos por organizações que denunciam que estes aviões causam um grande número de vítimas civis.

    Um dos mais ativos nesta campanha é o advogado paquistanês Shahzad Akbar, que assumiu a defesa de clientes que asseguram ter perdido familiares nestes bombardeios.

    EUA e Paquistão não admitem publicamente estes ataques, mas têm um acordo tácito para utilizá-los. Porém este pacto andou cambaleando devido à crise diplomática entre os dois países.

    Fontes de inteligência consultadas pela Agência Efe concordam em ressaltar que os 'drones' são muito precisos e que seus bombardeios se aperfeiçoaram com o tempo.

    Durante o último ano cresceu o incômodo paquistanês com estes ataques, que se transformaram em uma arma fundamental de Washington na luta contra o terrorismo, especialmente em países com os quais não está em guerra.

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