sábado, 15 de outubro de 2011

NA TV, PSDB DEFENDE GESTÃO FHC E EXPLORA A 'VOLTA' DA INFLAÇÃO

Gráfico não exibido no programa: FHC passou o governo em janeiro de 2003 com a inflação fortemente crescente, já apontando para 20% (ver curva INPC acima, em azul)


“Ex-presidente afirma que principais reformas no país foram feitas pelo partido e cita real e controle de gastos

Aécio ocupa quase 2 dos 10 minutos da inserção para falar sobre gestões estaduais; coube a Serra criticar governo federal

O PSDB usou seu programa nacional de TV ontem para defender o legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e criticar a "volta" da inflação e a corrupção na máquina pública

[OBS deste blog ‘democracia&política’: FHC e o PSDB deixaram no programa forte impressão de que faziam humor, autogozação, em face da alta inflação (quase 20%) quando passaram o governo para Lula e do notório e comprovado caso de corrupção da compra de votos de parlamentares para assegurar a reeleição de FHC e a manutenção do PSDB/DEM no poder, além de muitos outros divulgados casos de corrupção ligados às bilionárias vendas de estatais].

A peça, com duração de dez minutos, também foi usada para apaziguar os ânimos no partido, exibindo, ainda que em papéis diferentes, o ex-governador José Serra e o senador Aécio Neves, que disputam espaço dentro sigla.

FHC foi o primeiro político a aparecer no programa. Ele usou o espaço para defender ações de seu governo.

Disse que os tucanos controlaram a inflação -"o maior mal para os trabalhadores"-, citou a Lei de Responsabilidade Fiscal e a concepção de programas sociais que, afirmou, deram origem ao Bolsa Família.

No capítulo seguinte, o partido apresentou Serra como porta-voz das críticas ao governo federal, nas mãos do PT há nove anos.

O ex-governador, que no mês passado reclamou de não ter aparecido no programa de TV do PSDB em São Paulo, afirmou que o plano de combate ao crack "ficou na promessa" e que a corrupção está ameaçando o "progresso social" do país [não mencionou os casos de corrupção dos seus governos na Prefeitura e no Estado de São Paulo].

"Não se trata de fazer a crítica pela crítica. É que fiscalizar, apontar o que está errado, ajuda a melhorar", justificou, ao encerrar.

O capítulo propositivo do programa ficou com o senador Aécio Neves, que defendeu a "gestão eficiente" para enfrentar a corrupção, e apresentou projetos de governadores tucanos.

Diferentemente dos demais, Aécio apareceu em close, com aparência mais despojada -paletó aberto e sem gravata. O senador mineiro, que já se colocou como possível nome na disputa presidencial de 2014, ocupou quase 2 dos 10 minutos do programa -pouco mais que Serra.

Os líderes do partido no Senado e na Câmara, Álvaro Dias (PR) e Duarte Nogueira (SP), e o presidente nacional da sigla, Sérgio Guerra (PE) também apareceram.

O PSDB exibiu imagem de seus oito governadores, mas nenhum falou no programa.”

FONTE: publicado na tucana Folha de São Paulo  (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1410201106.htm) [imagem do Google, título e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

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