“Sob a coordenação da ‘Gerência Especial para Mísseis da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha’, foi realizado, no dia 20 de setembro último, a queima completa em bancada do motor nacional para a recertificação dos Mísseis Exocet MM40. O motor foi desenvolvido pela empresa AVIBRAS com transferência de tecnologia para o projeto fornecida pelo próprio fabricante do míssil – a empresa francesa MBDA.
míssil Exocet MM40
A queima controlada ocorreu na empresa AVIBRAS, em São José dos Campos (SP), e os resultados demonstram que o desempenho do motor atingiu as especificações fornecidas pelo fabricante francês, com maior uniformidade e melhoria de alguns parâmetros de projeto em relação ao motor original.O sucesso desse resultado permitirá que o Brasil se torne autossuficiente na fabricação de motores desse tipo, tanto para a recertificação dos mísseis atualmente existentes em nossas dotações, como para a motorização do ‘Míssil Antinavio Nacional de Superfície’ (MAN-SUP), cujo projeto já foi iniciado e contará com a participação de várias empresas nacionais, tais como a própria AVIBRAS, a MECTRON, a OMNISYS, a Fundação ATECH e a ARES, além das Instituições de Ciência e Tecnologia da Marinha: ‘Centro Tecnológico da Marinha’ em São Paulo, ‘Instituto de Pesquisas da Marinha’ e ‘Centro de Análises de Sistemas Navais’.”
FONTE: revista online “NOMAR”, do Centro de Comunicação Social da Marinha. (http://www.mar.mil.br/nomaronline/indexNew.html) e site “DefesaNet (http://www.defesanet.com.br/naval/noticia/3599/Motor-Nacional-para-Misseis-Exocet-MM40). [Postagem neste blog ‘democracia&política’ decorrente de comentário do leitor Probus].
Pois é, eu não suporto a ideia de perder a AVIBRÁS para a Odebrecht... Será que não seria interessante o Governo Federal ADQUIRIR a AVIBRÁS???
ResponderExcluirPorque perder a AVIBRAS para a Odebrecht???
Probus,
ResponderExcluirConcordo com você. Também não tenho confiança nessas soluções "de mercado" para setores estratégicos. O passado me leva a esse preconceito. Nesse caminho, as nossas empresas nacionais de defesa, mais cedo ou mais tarde, acabam sob controle estrangeiro. Foi assim com a 1ª privatizada: a CELMA (Petrópolis-RJ), que havia sido desenvolvida com enorme investimento público, da Aeronáutica. Foi "vendida"(praticamente doada) para os Bancos Safra e Boavista. Pouco tempo depois, esses bancos a venderam, 100%, para a norte-americana GE. A EMBRAER hoje tem a maior parte de suas ações ordinárias, que significam propriedade e controle, em mãos estrangeiras. A Aeroeletrônica, que cresceu graças a grandes investimentos e compras da Aeronáutica, hoje pertence a Israel, à ELBIT. A AVIBRAS não deverá fugir à regra. Perdemos a ENGESA.
A culpa é nossa, dos brasileiros, que não têm capacidade, cultura, para perceber que nossas Forças Armadas não devem ficar totalmente dependentes de estrangeiros. Não há soberania nessas condições.
Maria Tereza