iPhone
“Tem causado grande sensação a possibilidade de investimento no Brasil da ordem de US$ 12 bilhões da empresa taiwanesa de produtos eletrônicos, a Foxconn, acertado durante a visita da presidente Dilma. Trata-se de um gigante do setor e, certamente, valerá a pena vê-la instalar-se aqui.
O Brasil tem sido cuidadoso na análise do projeto. Contratou uma empresa privada especializada para avaliar adequadamente o valor da "tecnologia" a ser aportada pela Foxconn que, eventualmente, deve ser o valor do seu capital na empresa nacional, num investimento inicial de US$ 4 bilhões, como sugere o dono da empresa, Terry Gou. Ela irá produzir telas para televisores, computadores, tablets etc.
Segundo se sabe, informalmente, a contribuição do BNDES para o capital da empresa seria da ordem de 30% (o que pode atingir US$ 1,2 bilhões).
Como Terry Gou não aporta recursos líquidos, mas só o "valor" estimado da tecnologia, a eventual diferença deverá ser capitalizada por empresários nacionais dispostos a correr o risco do empreendimento. Aparentemente, o ousado e inovador empresário Eike Batista dispõe-se a colocar US$ 500 milhões, conforme um acordo de confidencialidade que teria assinado com Gou e o BNDES.
De acordo com Gou, outros dois investimentos, de US$ 4 bilhões, serão instalados num futuro não muito remoto para cumprir o acordo firmado pelo governo brasileiro, o que será muito bom.
A Foxconn está montando fábrica em Jundiaí, no Estado de São Paulo, onde pretende produzir iPhones.
Como é conhecido, a empresa não possui marca própria. Produz sofisticados produtos eletrônicos que incorpora em bens finais que são vendidos sob diversos nomes.
No caso do iPhone produzido na China, por exemplo, ela é praticamente uma "maquiadora". O quadro abaixo, construído com números de um trabalho de Yuquing Xing (http://www.voxeu.org.index.php/?q=node/6335) mostra o pequeno valor adicionado deixado na China:
Como será em Jundiaí?”
FONTE: escrito por Antonio Delfim Netto e publicado na ‘Folha de São Paulo’ (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/12015-foxconn.shtml) [imagem do google adicionada por este blog ‘democracia&política’].
Mas, não eram SEIS cidades que iriam disputar a sede da fábrica da Foxconn??????? Porque, então, no estado RACISTA, SEGREGADOR, OPORTUNISTA, SEPARATISTA E RACISTA de São Paulo???????? Porque em JUNDIAÍ???????
ResponderExcluirÉ o que eu digo: Se não construir aqui no Norte/Nordeste Parques Industriais e Tecnológicos os ELITISTAS XENÓFOBOS do SUL MARAVILHA e sua NOJENTA e ESTÚPIDA Política do Café Com Leite da Velha República vão continuar.
Quem me dera o Brasil ser DIVIDIDO e o Norte/Nordeste ficar INDEPENDENTE.
Probus,
ResponderExcluirConcordo que, para diminuir históricas desigualdades regionais, o norte e o nordeste deveriam ser privilegiados com atrativos para indústrias. Contudo, em se tratando de empreendimentos privados (inclusive nos casos de participação nacional, BNDES etc), a última palavra é do empresário, após analisar vantagens e desvantagens.
Para mim, nada justifica sentimentos separatistas.
Maria Tereza
Maria Tereza
ResponderExcluir1) Se O Eike Batista for o investidor brasileiro neste projeto (como ele propôs) poderia se questionar essa localização.
Inclusive por fatores logisticos, uma idéia seria construir no porto De Açu.
2) O Norte já tem o maior pólo eletronico do Brasil, que todavia não desenvolve tecnologia.
Há que se cuidar para que este projeto não se torne mais uma Zona Franca de Manaus