A casa caiu !
PHA: VÍDEO SENSACIONAL: “EU NÃO SOU LIXO !” COM CERRA E CLÃDo portal “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim (PHA):
Este talvez seja o melhor vídeo da safra "Piratas do Caribe":
FONTE: portal “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim (PHA) (http://www.conversaafiada.com.br/video/2011/12/15/video-sensacional-eu-nao-sou-lixo-com-cerra-e-cla/).
16/12/2011
ResponderExcluirHora de rever as privatizações
Se outros efeitos não causar à vida nacional o livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., suas acusações reclamam o reexame profundo do processo de privatizações e suas razões. A presidente da República poderia fazer seu o lema de Tancredo: um governante só consegue fazer o que fizer junto com o seu povo.
Por Mauro Santayana
Se outros efeitos não causar à vida nacional o livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., suas acusações reclamam o reexame profundo do processo de privatizações e suas razões. Ao decidir por aquele caminho, o governo Collor estava sendo coerente com sua essencial natureza, que era a de restabelecer o poder econômico e político das oligarquias nordestinas e, com elas, dominar o país. A estratégia era a de buscar aliança internacional, aceitando os novos postulados de um projetado governo mundial, estabelecido pela Comissão Trilateral e pelo Clube de Bielderbeg. Foi assim que Collor formou a sua equipe econômica, e escolheu o Sr. Eduardo Modiano para presidir ao BNDES - e, ali, cuidar das privatizações.
Primeiro, houve a necessidade de se estabelecer o Plano Nacional de Desestatização. Tendo em vista a reação da sociedade e as denúncias de corrupção contra o grupo do presidente, não foi possível fazê-lo da noite para o dia, e o tempo passou. O impeachment de Collor e a ascensão de Itamar representaram certo freio no processo, não obstante a pressão dos interessados.
Com a chegada de Fernando Henrique ao Ministério da Fazenda, as pressões se acentuaram, mas Itamar foi cozinhando as coisas em banho-maria. Fernando Henrique se entregou à causa do neoliberalismo e da globalização com entusiasmo. Ele repudiou a sua fé antiga no Estado, e saudou o domínio dos centros financeiros mundiais – com suas conseqüências, como as da exclusão do mundo econômico dos chamados “incapazes” – como um Novo Renascimento.
Ora, o Brasil era dos poucos países do mundo que podiam dizer não ao Consenso de Washington. Com todas as suas dificuldades, entre elas a de rolar a dívida externa, poderíamos, se fosse o caso, fechar as fronteiras e partir para uma economia autônoma, com a ampliação do mercado interno. Se assim agíssemos, é seguro que serviríamos de exemplo de resistência para numerosos países do Terceiro Mundo, entre eles os nossos vizinhos do continente.
Alguns dos mais importantes pensadores contemporâneos- entre eles Federico Mayor Zaragoza, em artigo publicado em El País há dias, e Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia - constataram que o desmantelamento do Estado, a partir dos governos de Margareth Thatcher, na Grã Bretanha, e de Ronald Reagan, nos Estados Unidos, foi a maior estupidez política e econômica do fim do século 20. Além de concentrar o poder financeiro em duas ou três grandes instituições, entre elas, o Goldman Sachs, que é hoje o senhor da Europa, provocou o desemprego em massa; a erosão do sistema educacional, com o surgimento de escolas privadas que só servem para vender diplomas; a contaminação dos sistemas judiciários mundiais, a partir da Suprema Corte dos Estados Unidos – que, entre outras decisões, convalidou a fraude eleitoral da Flórida, dando a vitória a Bush, nas eleições de 2000 -; a acelerada degradação do meio-ambiente e, agora, desmonta a Comunidade Européia. No Brasil, como podemos nos lembrar, não só os pobres sofreram com a miséria e o desemprego: a classe média se empobreceu a ponto de engenheiros serem compelidos a vender sanduíches e limonadas nas praias.
ResponderExcluirÉ o momento para que a sociedade brasileira se articule e exija do governo a reversão do processo de privatizações. As corporações multinacionais já dominam grande parte da economia brasileira e é necessário que retomemos as atividades estratégicas, a fim de preservar a soberania nacional. É também urgente sustar a incontrolada remessa de lucros, obrigando as multinacionais a investi-los aqui e taxar a parte enviada às matrizes; aprovar legislação que obrigue as empresas a limpa e transparente escrituração contábil; regulamentar estritamente a atividade bancária e proibir as operações com paraísos fiscais. É imprescindível retomar o conceito de empresa nacional da Constituição de 1988 – sem o que o BNDES continuará a financiar as multinacionais com condições favorecidas.
A CPI que provavelmente será constituída, a pedido dos deputados Protógenes Queiroz e Brizola Neto, naturalmente não se perderá nos detalhes menores – e irá a fundo na análise das privatizações, a partir de 1990, para que se esclareça a constrangedora vassalagem de alguns brasileiros, diante das ordens emanadas de Washington. Mas para tanto é imprescindível a participação dos intelectuais, dos sindicatos de trabalhadores e de todas as entidades estudantis, da UNE, aos diretórios colegiais. Sem a mobilização da sociedade, por mais se esforcem os defensores do interesse nacional, continuaremos submetidos aos contratos do passado. A presidente da República poderia fazer seu o lema de Tancredo: um governante só consegue fazer o que fizer junto com o seu povo.
*Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5361
Probus,
ResponderExcluirÓtimo artigo esse do Santayana. Vou postá-lo.
Muito obrigada
Maria Tereza
"...É o momento para que a
ResponderExcluirsociedade brasileira
se articule
e exija
do governo a
reversão
do processo de privatizações.
As corporações multinacionais já dominam grande parte da economia brasileira e
é necessário que retomemos as atividades estratégicas, a fim de preservar a soberania nacional.
É também urgente
sustar a incontrolada remessa de lucros, obrigando as multinacionais a investi-los aqui e
taxar a parte enviada às matrizes; aprovar legislação que obrigue as empresas a limpa e transparente escrituração contábil; regulamentar estritamente a atividade bancária e proibir as operações com paraísos fiscais.
É imprescindível
retomar o conceito de empresa nacional da Constituição de 1988 – sem o que o BNDES continuará a financiar as multinacionais com condições favorecidas.
A CPI que
provavelmente
será constituída,
a pedido dos deputados
Protógenes Queiroz e
Brizola Neto,
naturalmente
não se perderá nos detalhes menores – e irá a fundo na análise das privatizações, a partir de 1990,
para que se esclareça a
constrangedora
vassalagem de
alguns
brasileiros, diante das ordens emanadas de
Washington.
Mas para tanto é
imprescindível a participação dos
intelectuais, dos
sindicatos de trabalhadores e
de todas as entidades estudantis, da UNE, aos diretórios colegiais.
Sem a mobilização da sociedade,
por mais se esforcem os defensores do interesse nacional,
continuaremos submetidos aos contratos do passado.
A presidente da República poderia fazer seu
o lema de Tancredo:
um governante só consegue fazer o que fizer junto com o seu povo."
*Por Mauro Santayana
Quero a VALE do RIO DOCE de VOLTA!!
Quero a CSN de VOLTA!!
Quero a USIMINAS de VOLTA!!
Quero a EMBRAER de VOLTA!!
Povo nas RUAS já!!!!!!!!!!!!!
Mobilização nacional contra os PIRATAS do CARIBE!!!!
O que não faltam nas ruas são POSTES!!!!