Por Ana Flor, em reportagem adicional a de Anthony Boadle, da norte-americana Reuters
“O ministro da Defesa, Celso Amorim, espera para o primeiro semestre deste ano uma decisão do governo sobre a compra de 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), aquisição de cerca de 10 bilhões de reais que visa a modernizar a frota e substituir as aeronaves usadas atualmente.
A opção de adiar a escolha foi tomada no início do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, que priorizou o corte de gastos em seu primeiro ano de governo.
"A presidenta está consciente da importância, e eu espero que isso possa ser encaminhado em breve, eu não quero fixar prazo. Você pergunta a minha expectativa, eu gostaria que fosse tomada no primeiro semestre, porque leva muito tempo, depois de tomar a decisão, para concretizar, para chegar o primeiro avião", disse o ministro em entrevista à Reuters.
Mirage 2000
O ministro avaliou que a manutenção dos Mirage 2000 [comprados de 2ª mão e desativados pela França], atualmente usados pela FAB, ficará excessivamente cara a partir de 2013, o que aumenta a importância da escolha do modelo que os substituirá.
"Os nossos Mirage, no final de 2013, não poderão continuar, ou a manutenção vai se tornar excessivamente cara... No fundo, você deixa de gastar de um lado e gasta do outro", afirmou.
O processo de escolha do novo caça para a FAB, conhecido como FX-2, se arrasta desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva [desde os governos FHC, nos anos 90, sob o nome de FX].
Estão no páreo os caças Rafale da francesa Dassault; o F-18 Super Hornet da norte-americana Boeing; e o Gripen NG da sueca Saab.
Apontado como opção mais cara, o Rafale ainda não encontrou nenhum comprador fora da França e, em dezembro, o ministro da Defesa francês disse que a Dassault pode suspender a produção do caça caso não seja encontrado um comprador externo.
O Rafale chegou a ser apontado como favorito na disputa, pois atenderia os requisitos brasileiros de transferência de tecnologia apesar do preço.
O F-18 é visto por especialistas como uma opção já testada, mas o [nefasto] histórico de restrições do governo dos Estados Unidos à transferência de tecnologia [e à simples operação] podem pesar contra a aeronave norte-americana.
O Gripen NG é visto como opção mais em conta por ser um caça de menor porte. No entanto, críticos veem nessa característica um problema para um país continental como o Brasil.
Sukhoi Su-35 (a Rússia voltará à competição?)
Mesmo reconhecendo que os cortes no orçamento previstos para este ano irão influenciar na escolha do modelo a ser utilizado no Brasil, Amorim afirmou que a prioridade é a transferência de tecnologia.
"Tem que ser junto com transferência de tecnologia, porque o barato sai caro também se você for só comprar o avião e não puder [apoiar a operação e] fabricar ele aqui no futuro", disse.
Originalmente o plano da FAB prevê a compra de lote inicial de 36 aeronaves, mas esse total pode ser ampliado no futuro.
A troca dos aviões de combate da FAB está em pauta desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Durante seu mandato, chegou a ser lançado um processo de disputa, o F-X, posteriormente cancelado por Lula.
O processo foi relançado em 2008 com o nome de F-X2, mas Lula decidiu deixar a decisão para sua sucessora.”
FONTE: reportagem de Ana Flor, em adição à de Anthony Boadle, da agência norte-americana de notícias Reuters. Transcrita no site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia/4440/F-X2---Amorim-espera-decisao-de-caca-no-primeiro-semestre) [imagens do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
E o Su-35... vai voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído???
ResponderExcluirComo três RAFALEs podem custar o valor de DOIS SU-35BM que ainda dá acesso ao Programa Pak-Fa de QUINTA GERAÇÃO????
Se o BraSil tem dimensões continentais... exige Transferência de Tecnologia... quer aliança estratégica... quer o melhor Custo/Benefício... porque o JUNITI SAITO excluiu os caças russos da licitação??????
Quem é JUNITI SAITO??? Para que time ele joga??? No time do Luiz Marinho, do Paulo Skaf e dos SIONISTAS de São José dos Campos e São Carlos??????????
Até quando teremos relações e acordos com os GENOCIDAS da OTAN?????
Caça Su-35S 4++ Geração
http://en.rian.ru/infographics/20110511/163955156.html
Su-35 BM — O SUPER FLANKER
http://pbrasil.wordpress.com/2010/05/22/su-35-bm-o-super-falnker/
MAKS 2011 Su-35 Demo Aug.18
http://www.youtube.com/watch?v=qmkwzOs-HpE
Su-35BM (Especificações)
Dimensões
Comprimento: 21,9 m
Envergadura: 15,3 m
Área alar: 62 m²
Altura: 5,90 m
Enflechamento: 42°
Pesos
Vazio operacional: 18.400 kg
Carregado: 25.300 kg
Máximo de Decolagem: 35.500 kg
Desempenho
Velocidade Máxima: 2,25 Mach / 2.756 km/h
Taxa de subida: 325 m/s
Distância de Decolagem: 700 m
Distância de Pouso: 700 m
Teto Operacional: 18.000 m
Raio de Ação: 1.580 km
Alcance máximo
Sem tanques externos: 3.600 km
Com tanques externos: 4.600 km
Motores
Quantidade e Tipo: 2 turbofans
Marca: Lyulka
Modelo: Saturn 117S/AL-41F1A
Empuxo Unitário
Sem afterburner: 86,3 kN
Com afterburner: 142 kN
Armamento
Canhão de 30mm GSh-30-1 com 150 disparos.
8.000 kg distribuidos em 12 "pontos duros" capazes de operar uma grande variedade de mísseis ar-ar, mísseis ar-superfície, foguetes e bombas.
AA-10 Alamo: R-27R, R-27ER, R-27T, R-27ET, R-27EP
AA-12 Adder: R-77, and the proposed R-77M1, R-77T
AA-11 Archer: R-73E, R-73M, R-74M
AS-17 Krypton: Kh-31A, Kh-31P Anti-Radiation Missile
Kh-35/AS-20: Kh-59
Kh-29/AS-14 Kedge: Kh-29T, Kh-29L
KAB-500 (bomba com mira à laser)
KAB-1500 (bomba com mira à laser)
LGB-250 (bomba com mira à laser)
FAB-250 (bomba não guiada de 250
kg)
FAB-500 (bomba não guiada de 500 kg)
S-25LD (foguete guiado à laser) e
S-250 (foguete não guiado)
B-8 (foguete não guiado)
B-13 (foguete não guiado)
P.S. E aí, COVARDE e GENOCIDA OTAN, vai encarar????
Tenente Brigadeiro Aprígio Eduardo de Moura Azevedo já!!!!!!!!!!!
Probus,
ResponderExcluirPensando somente nas qualidades do avião, também acho o Su-35 melhor que o F-18, o Rafale e o Gripen, especialmente para as enormes dimensões do nosso território. Se acrescentarmos à análise o risco de manipulação política dos suprimentos futuros para a operação, o F-18 perde feio.
Contudo, há outros fatores, por exemplo de offset, de autonomia brasileira na operação, manutenção e upgrade, fatores esses que desconheço e devem ter sido profundamente analisados pela Aeronáutica. Por isso, não acuso o Cmt Saito e dou um voto de confiança na escolha da FAB.
Maria Tereza
E minhas esperanças nas Eleições da Rússia em MARÇO e, na pressão de Vladimir PUTIN pra cima da FAB oferecendo a Dilma mundos e fundos, ele não vai deixar a OTAN vender caças por aqui.
ResponderExcluirMaria Tereza, nós não temos mais tempo para fabricar aqui. Ter uma carência de 15 até 20 anos para ter 36 caças(já obsoletos) por aqui é um ABSURDO.
Eu também não acuso ninguém, mas, existem os fatos.