Chanceler russo Sergei Lavrov se pronuncia durante coletiva em Moscou, Rússia (Foto: AP)
FONTE; agência norte-americana AP e estatal espanhola EFE:
“Chanceler afirma que país vai impedir qualquer resolução no Conselho de Segurança da ONU que pretenda aprovar ação estrangeira na Síria.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou ontem, quarta-feira (18), que seu país vai se opor a qualquer resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que pretenda aprovar intervenção militar na Síria.
O chanceler russo disse que a resolução proposta por seu país, que circulou no Conselho de Segurança na segunda-feira, tinha como intenção deixar claro que nada justificaria intervenção militar estrangeira.
"Se alguém tiver a intenção de usar a força a qualquer preço - ouvi pedidos para o envio de tropas árabes à Síria - dificilmente poderemos impedir, mas não receberá nenhuma ordem do Conselho de Segurança", disse Lavrov em coletiva.
O Conselho de Segurança não conseguiu elaborar uma resolução desde que a violência teve início [ou foi promovida e suprida por EUA/Israel/OTAN?] em março no país, deixando mais de 5 mil mortos segundo a ONU, por conta da forte oposição da Rússia e da China. Em outubro, os dois países vetaram uma proposta de países europeus, apoiada pelos Estados Unidos, que condenava Bashar al-Assad e ameaçava o país com sanções.
Lavrov acrescentou que a Rússia não considera necessário dar explicação ou desculpas sobre as suspeitas de que um navio russo teria entregado munição para a Síria apesar de embargo da União Europeia.
O chanceler disse, em coletiva, que a Rússia estava agindo em total respeito às leis internacionais e não seria guiada por sanções unilaterais impostas por outros países. "Nós não violamos nenhum acordo internacional ou as resoluções do Conselho de Segurança", disse. "Nós somente fazemos comércio com a Síria de itens que não são banidos pela lei internacional."
O chefe da diplomacia russa expressou que Moscou defende solução negociada do conflito na Síria. "Convocamos todos os participantes do drama sírio a uma reunião o mais rápido possível para definir o começo de um diálogo nacional", declarou.
Lavrov destacou que a Liga Árabe propôs que essa reunião fosse realizada no Cairo e manifestou que a Rússia também está disposta a recebê-la. "Se para alguém for complicada essa reunião no Cairo, nós estamos dispostos a receber em nosso território todas as partes sírias e, sem nenhum tipo de intromissão, criar as condições para que comecem a chegar a um acordo", ressaltou.
Na quarta-feira, ativistas "disseram" [segundo a agência AP dos EUA] que "tropas sírias dispararam contra uma cidade próxima" à fronteira com o Líbano. Um residente e um ativista de Zabadani descreveram a cidade como "zona de guerra". Ele disse que dezenas de desertores do Exército estão nas entradas para prevenir qualquer tentativa das forças leais a Assad.
Milhares de pessoas foram mortas durante a revolta, que começou com protestos "pacíficos", mas se tornou cada vez mais militarizada [de ambos os lados] nos últimos meses.”
FONTE: publicado no site “DefesaNet” com informações da agência norte-americana de notícias Associated Press (AP) e da espanhola EFE (http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/4426/Russia-alerta-Ocidente-contra-intervencao-militar-na-Siria). [trechos entre colchetes adicionados por este blog].
“E se eu lhe pagar por esse petróleo, em Yuan?”
ResponderExcluir19/01/2012: “EUA-CCG - atração fatal”
Por Pepe Escobar, Asia Times Online
“The U.S. – GCC fatal attraction”
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
http://redecastorphoto.blogspot.com/2012/01/pepe-escobar-eua-ccg-atracao-fatal.html
Probus,
ResponderExcluirObrigada pela sugestão. Esse assunto é importantíssimo. Prepararei postagem (oriunda do Coletivo VilaVudu) sobre o medo do fim do petrodólar ser a razão da crise contra o Irã.
Maria Tereza
Pode ter certeza Maria Tereza, e o Irã já faz seu comércio via Caracas, Moscou e Dubai há muito tempo, pagando e negociando de acordo com as moedas dos países em questão, sem contar, seus clientes na EUROPA e o Japão (que já disse hoje que NÃO concorda em reduzir seu comércio com o Irã).
ResponderExcluirA queda do regime de Sadan e o assassinato de Kadafi também estão relacionadas ao tema: Comércio do Petróleo longe das garras do dólar
A diferença é: Enquanto Washington enviam a Hillary, Pequim envia Jiabao.