sexta-feira, 21 de setembro de 2012

AUTOSSUFICIÊNCIA EM PETRÓLEO E DERIVADOS

GRAÇA FOSTER CALA OPOSIÇÃO: BRASIL TERÁ AUTOSSUFICIÊNCIA


“O Brasil, em dois anos, poderá voltar a ser autossuficiente em petróleo. “Se todas as companhias produzirem aquilo que dizem que vão produzir, o Brasil, não a Petrobras, retoma a autossuficiência em 2014”, avaliou Graça Foster, presidente da Petrobras, que participou de audiência na quarta-feira (19) na Câmara dos Deputados.

A declaração da presidenta da Petrobras calou a oposição, que convocou Foster para explicar o plano de negócios da empresa. Os deputados da base aliada criticam o comportamento da oposição que tenta usar a Petrobras para fazer o embate político.

Apesar de já haver atingido a autossuficiência na produção de petróleo, o país nunca conseguiu ser autossuficiente na produção de derivados – situação que também tende a mudar nos próximos anos. “Não fomos autossuficientes em derivados, em nenhuma época. Sempre importamos diesel, gasolina, entre outros combustíveis. Em 2020, seremos”, garantiu.

Graça Foster explicou que isso ocorrerá porque a produção de derivados poderá atingir 3,4 milhões de barris por dia a partir da construção das novas refinarias, que elevarão a capacidade do refino. Ela disse, ainda, que o Brasil, com aportes de recursos para investir no setor, terá também a capacidade para exportar.

A presidenta da Petrobras adiantou que a empresa trabalha com a estimativa de investimento para 2012 na ordem de R$ 87,5 bilhões. E afirmou que essa tendência está embasada nos resultados históricos da empresa. Graça Foster explicou que os investimentos chegaram à casa de R$ 70 bilhões em 2009, de R$ 76,4 bilhões em 2010 e R$ 72,6 bilhões em 2011.

ATAQUE ESPECULATIVO

O discurso da oposição é campanha orquestrada para desconstruir o sucesso da Petrobras. Eles querem desconstruir a política de conteúdo local implementada pelos governos democráticos e populares do PT e aliados. Vivi os momentos dramáticos da empresa no governo de FHC. Nesse período, a Petrobras foi fatiada, sucateada. Os números mostram os avanços da companhia. A política de sucesso da Petrobras incomoda”, afirmou o deputado Luiz Alberto (PT-BA).

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) avaliou as ações da oposição como “ataque especulativo contra a Petrobras”. Ele questiona os objetivos que se encontram por trás desses ataques. “Não sabemos quais os interesses, mas, evidentemente, o objetivo é o de diminuir a importância da empresa”.

Já o deputado Vicente Cândido (PT-SP) disse que a oposição tem dificuldade de reconhecer que a Petrobras, em breve, chegará a um patamar de US$ 236 bilhões em carteira de investimento. “A oposição tem dificuldade de reconhecer o arranjo que está sendo feito. Acho que a oposição vai ter que ser mais criativa para achar defeitos. Em 2014, voltaremos a ser autossuficientes na produção e, em 2020, nos derivados”, lembrou Vicente Cândido.

O deputado Fernando Ferro (PT-PE) também rebateu a oposição, dizendo que, ao contrário do que essa alega, “a Petrobras é uma empresa que não está em situação dramática”. De acordo com Ferro, fato inegável é que a “empresa administrada por sindicalistas transformou-se numa das principais empresas de petróleo do mundo”.

FONTE: portal “Vermelho”  (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=194278&id_secao=1) [Imagem obtida no Google e adicionada por este blog ‘democracia&política’].

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