FONTE:
portal “Viomundo” (http://www.viomundo.com.br/denuncias/argentinos-fazem-piada-com-a-midia-brasileira.html) [Imagem do Google adicionada por este blog
‘democracia&política’]
domingo, 30 de junho de 2013
MAIS UM PASSO PARA A REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA
Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul (Foto:
Assessoria de Imprensa/RS)
Por Tarso Genro
“A abertura
de processo constituinte para promover reforma política é o caminho republicano
para repactuar a sociedade brasileira no presente ciclo histórico.
Só assim será possível evitar o caminho da
violência, recompor o espaço democrático para resolução dos conflitos de
interesse e valorizar os novos movimentos sociais, que exigem novas formas de
escuta e de diálogo.
Sustento que a anomia e a violência, que podem ser
hoje desatadas por qualquer fagulha, em qualquer país do mundo, são
absolutamente nocivas por razões ético-morais e por razões políticas.
A sua síntese só poderá ser uma: mais fechamento do Estado aos clamores da
cidadania e não mais liberdades e mais direitos.
A sociedade brasileira não é a mesma de dez anos
atrás, não só pelos novos protagonistas em “rede” - com o seu desejo de participação e sua irreverência em relação às
instituições clássicas da democracia (aliás, mais ou menos falidas). Mas
também porque a inclusão de milhões de famílias no consumo suscitou novas
demandas, especialmente nas grandes regiões metropolitanas, cujos serviços
públicos de baixa qualidade devem ser completamente remodelados.
É óbvio que momentos como o atual incendeiam
avaliações românticas, tanto do esquerdismo como do fascismo, de novas marchas “pós-modernas” sobre Roma
ou de tomadas de Palácios de Inverno.
Mas o poder não está mais lá. Nem se tem mais
ideia, hoje, do que seria (nas condições
da atual estrutura de classes e das novas tecnologias infodigitais) uma
revolução dos trabalhadores (quais deles?)
ou um “grande irmão” fascista (ou um
comitê de “grandes irmãos”?), este que colocaria tudo em ordem para a
classe média alta não se incomodar.
De outra parte, não só aqui no Brasil, o partido
moderno surgido da experiência das grandes revoluções está totalmente superado
e não tem saída.
Não se trata de uma crise por “falta de ética na política”, mas pelo fato de que as “redes”
promoveram o salto do cidadão anônimo para a esfera pública. Ele, agora, se
exprime na sua pura singularidade, sem a necessidade de compartilhar
publicamente para tornar-se influente.
Um processo constituinte atípico para promover uma
profunda reforma política, precedido de um plebiscito convocado segundo a
Constituição, é uma oportunidade extraordinária para fazer avançar o sistema
por dentro da democracia.
Esse processo poderia incorporar a contribuição, por
meio das novas tecnologias à disposição do colegiado de representantes
constituintes, de milhões de jovens das redes, cujas linguagens, desafios e
desejos não foram compreendidos por nenhum partido até o presente.
Todas as agremiações, sem exceção, foram pegas de
surpresa e ou tentaram se unir aos movimentos ou tentaram direcioná-los segundo
os seus interesses políticos imediatos.
Teríamos daí, no Brasil, uma experiência
democrática de vanguarda. A eleição daria origem a uma assembleia de
representantes, que incluiria pessoas eleitas sem partido. Combinado a isso,
contaríamos com a participação e a colaboração direta de milhões, não só por
meio das mobilizações sociais tradicionais, mas igualmente pelos meios
virtuais, tanto para receber contribuições como aferir opiniões.
Resta saber se o Congresso Nacional terá a ousadia
de vencer sua paralisia burocrática para responder à crise nacional. A questão
do país não é uma corrupção em abstrato. A questão do país é a corrupção
concreta de um sistema político vencido e é um cansaço da democracia, que não
ousa inovar-se.”
FONTE: escrito por Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul; foi
ministro da Justiça e de Educação durante o Governo Lula e prefeito de Porto
Alegre (1993-1996 / 2001-2002). Texto
publicado originalmente na coluna “Tendências/Debates” do jornal “Folha de S.
Paulo”, edição de 27/06/2013. Transcrito no portal do PT (http://www.pt.org.br/noticias/view/artigo_mais_um_passo_para_a_revolucaeo_democratica_por_tarso_genro).
FIM DO PRIVILÉGIO DE ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA RICOS DONOS DE JATINHOS
[OBS deste
blog ‘democracia&política’:
A estranha generosa isenção do pagamento do
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para lanchas, iates
e jatinhos particulares vigora há décadas. É um incompreensível auxílio dos governos para os ricos, empresários, políticos, juízes e outros privilegiados. Os pobres, com velhos fusquinhas e opalas, não estão isentos desse imposto. Mesmo assim, a ganância dessa gente que se autoproclama "elite" não tem limites. Caso típico e famoso foi o do então midiático e multimilionário
senador do PSDB Tasso Jereissati. Pego em flagrante usando dinheiro público (R$ 469 mil) para abastecer seu avião particular, sua desculpa foi ridícula.
Trancrevo
trecho do "blog do Miro" postado em 06/10/2012: “em 2009, quando ainda fazia seus discursos estridentes e raivosos no
Senado contra o ex-presidente Lula, [o tucano] Tasso Jereissati foi denunciado
por ter usado R$ 469 mil dos cofres públicos para abastecer o seu jatinho
particular. Na ocasião, ele esbanjou arrogância e berrou: “O jato é meu, é
meu... O dinheiro [público] é meu, é meu”. A cena grotesca foi transmitida ao
vivo pela TV Senado e fez muito sucesso no Youtube. Hoje, no total ostracismo
político, ele deve usar o seu jatinho para fugir das vergonhosas derrotas do
seu PSDB”].
PEC DOS
JATINHOS’ PROPÕE QUE DONOS DE AERONAVES PAGUEM IPVA.
Deputados
proprietários estão contra ou favor?
“Os donos de aeronaves no Brasil estão na mira de
uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que será protocolada na
quarta-feira na Câmara dos Deputados. Batizada de "PEC dos Jatinhos",
o texto propõe que os proprietários de helicópteros, jatos e turboélices paguem
Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), a exemplo do que ocorre com
os donos de carros.
A proposta, de autoria do “Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal” (Sindifisco Nacional), também atinge veículos náuticos, como lanchas e iates - hoje igualmente isentos dessa tributação anual.
A nova cobrança resultaria em R$ 2,7 bilhões por mês aos cofres dos Estados, segundo estimativa do presidente do Sindifisco, Pedro Delarue. "É uma questão de justiça social. Este valor poderia ser usado para reduzir a alíquota do ICMS sobre gêneros de primeira necessidade", destaca Delarue. Os medicamentos, por exemplo, têm o ICMS como o principal vilão da sua carga fiscal.
CONGESTIONAMENTO NO AR
A proposta, de autoria do “Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal” (Sindifisco Nacional), também atinge veículos náuticos, como lanchas e iates - hoje igualmente isentos dessa tributação anual.
A nova cobrança resultaria em R$ 2,7 bilhões por mês aos cofres dos Estados, segundo estimativa do presidente do Sindifisco, Pedro Delarue. "É uma questão de justiça social. Este valor poderia ser usado para reduzir a alíquota do ICMS sobre gêneros de primeira necessidade", destaca Delarue. Os medicamentos, por exemplo, têm o ICMS como o principal vilão da sua carga fiscal.
CONGESTIONAMENTO NO AR
O Brasil possui, atualmente, a maior frota de
aviação executiva do hemisfério sul e a terceira do mundo, atrás apenas de
Estados Unidos e Canadá, segundo dados compilados pelo Sindifisco com base no
anuário da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG). Se forem considerados
apenas os helicópteros civis, o País está na liderança mundial, com 1.100
aeronaves.
Nem a frota de automóveis tem hoje tanto destaque no cenário global. O Brasil ocupa a sétima posição do ranking, atrás de países como Japão, Alemanha e França, de acordo com os últimos números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) referentes a 2011.
A proposta que irá para a Câmara na quarta-feira não abrange aeronaves e embarcações de uso comercial. Segundo o Sindifisco, esses veículos são utilizados na prestação de serviços de grande abrangência e utilidade nacional, como o transporte de passageiros e cargas. Além disso, as empresas poderiam facilmente transferir aos consumidores qualquer alta nos custos, gerando mais inflação.
IMPOSTO DE RENDA
Nem a frota de automóveis tem hoje tanto destaque no cenário global. O Brasil ocupa a sétima posição do ranking, atrás de países como Japão, Alemanha e França, de acordo com os últimos números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) referentes a 2011.
A proposta que irá para a Câmara na quarta-feira não abrange aeronaves e embarcações de uso comercial. Segundo o Sindifisco, esses veículos são utilizados na prestação de serviços de grande abrangência e utilidade nacional, como o transporte de passageiros e cargas. Além disso, as empresas poderiam facilmente transferir aos consumidores qualquer alta nos custos, gerando mais inflação.
IMPOSTO DE RENDA
Em paralelo à "PEC dos Jatinhos", o
Sindifisco lançou uma campanha nacional para obter 1,5 milhão de assinaturas
para um projeto de lei que muda a forma de correção do Imposto de Renda.
Atualmente, a tabela progressiva do IR acumula defasagem de cerca 60% em relação
à inflação acumulada desde 1996.
A ideia é reduzir gradativamente essa discrepância em um período de dez anos, a partir de 2015. Além da correção da tabela, o projeto estabelece a taxação de lucros e dividendos a partir de R$ 60 mil por ano. Desde 1995, esses valores são isentos de IR no País. Essa nova tributação, de acordo com o Sindifisco, financiaria todas as perdas com o reajuste da tabela e ainda haveria uma sobra.
"Não queremos pegar o pequeno empresário, mas sim aqueles 10% que ganham mais de R$ 20 mil por mês, que representam 95% dos R$ 18 bilhões anuais que se espera arrecadar com essa tributação", explica Delarue.”
A ideia é reduzir gradativamente essa discrepância em um período de dez anos, a partir de 2015. Além da correção da tabela, o projeto estabelece a taxação de lucros e dividendos a partir de R$ 60 mil por ano. Desde 1995, esses valores são isentos de IR no País. Essa nova tributação, de acordo com o Sindifisco, financiaria todas as perdas com o reajuste da tabela e ainda haveria uma sobra.
"Não queremos pegar o pequeno empresário, mas sim aqueles 10% que ganham mais de R$ 20 mil por mês, que representam 95% dos R$ 18 bilhões anuais que se espera arrecadar com essa tributação", explica Delarue.”
FONTE: da Agência Estado. Transcrito no blog “Os amigos
do Presidente Lula” (http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/06/pec-dos-jatinhos-propoe-que-donos-de.html)
[Trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
A EMBRAER DECOLA (de novo)
[E Jet 175 E2]
“As
encomendas voltaram, as ações são as que mais subiram neste ano e a companhia
anuncia sua nova geração de jatos com investimentos de US$ 1,7 bilhão. Os bons
tempos estão de volta na terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo.
Ralphe Manzoni Jr,
na revista “IstoÉ Dinheiro”
Desde 1992, o executivo Frederico Curado,
presidente da Embraer, frequenta as duas principais feiras de aviação do mundo: a Paris Air Show, que acontece em anos
ímpares, na França, e a Farnborough International Show, nos anos pares, na
Inglaterra. Quem visitou o evento deste ano dessa versão francesa da
Disneylândia do setor aeronáutico, encerrada em 23 de junho, em Le Bourget, a
12 quilômetros de Paris, pôde ver de perto o superjumbo A380, da Airbus, maior
avião comercial do mundo, e o 787 Dreamliner, da Boeing, que ficou meses sem
voar por um defeito na bateria. Acrobacias aéreas com caças militares costumam
tornar o ambiente ensurdecedor à tarde, dificultando as conversas entre os
fabricantes e seus potenciais clientes das companhias de aviação espalhadas
mundo afora.
A balbúrdia e a correria típicas do salão, no entanto, não parecem incomodar o carioca Curado, 52 anos, torcedor fanático do Botafogo. Prova disso é que ele ficou de fora apenas uma vez. Foi em 2005, em razão de uma crise de apendicite às vésperas do evento na Cidade Luz. Nesses 21 anos de presença assídua, dois momentos são lembrados por Curado como cruciais para a história da Embraer. O primeiro deles aconteceu em 1999. Na época, o executivo era responsável pela área de aviação comercial da companhia de São José dos Campos e anunciava o lançamento de sua primeira família de jatos com capacidade para transportar mais de 100 passageiros, os chamados E-Jets.
A outra foi em 17 de junho deste ano, quando a Embraer divulgou os planos da segunda geração de seus aviões comerciais, com capacidade de transportar até 144 passageiros. O investimento, em oito anos, será de US$ 1,7 bilhão. “Estou, incomparavelmente, mais tranquilo hoje”, disse Curado à DINHEIRO, quando retornava do aeroporto de Le Bourget, depois de uma longa e exaustiva jornada, na qual comandou oito reuniões com clientes e analistas, marcadas por diversas interrupções de pessoas que passavam apenas para cumprimentá-lo – seu almoço havia sido um lanche rápido. “Não tínhamos o porte atual”, afirmou ele. “Se o projeto desse errado, o futuro estaria comprometido. Lá atrás, era vida ou morte.”
A balbúrdia e a correria típicas do salão, no entanto, não parecem incomodar o carioca Curado, 52 anos, torcedor fanático do Botafogo. Prova disso é que ele ficou de fora apenas uma vez. Foi em 2005, em razão de uma crise de apendicite às vésperas do evento na Cidade Luz. Nesses 21 anos de presença assídua, dois momentos são lembrados por Curado como cruciais para a história da Embraer. O primeiro deles aconteceu em 1999. Na época, o executivo era responsável pela área de aviação comercial da companhia de São José dos Campos e anunciava o lançamento de sua primeira família de jatos com capacidade para transportar mais de 100 passageiros, os chamados E-Jets.
A outra foi em 17 de junho deste ano, quando a Embraer divulgou os planos da segunda geração de seus aviões comerciais, com capacidade de transportar até 144 passageiros. O investimento, em oito anos, será de US$ 1,7 bilhão. “Estou, incomparavelmente, mais tranquilo hoje”, disse Curado à DINHEIRO, quando retornava do aeroporto de Le Bourget, depois de uma longa e exaustiva jornada, na qual comandou oito reuniões com clientes e analistas, marcadas por diversas interrupções de pessoas que passavam apenas para cumprimentá-lo – seu almoço havia sido um lanche rápido. “Não tínhamos o porte atual”, afirmou ele. “Se o projeto desse errado, o futuro estaria comprometido. Lá atrás, era vida ou morte.”
A nova geração de E-Jets, batizada de E2,
representa novo salto para a Embraer, a terceira maior fabricante global de
jatos comerciais. Com faturamento de US$ 6,2 bilhões em 2012, dos quais 90% de
vendas ao Exterior, o que a torna a mais internacionalizada das companhias
brasileiras – ela está atrás apenas da
americana Boeing e da franco-alemã Airbus. Seu novo projeto aumenta a
capacidade de transporte de seus aviões e coloca mais pressão sobre a canadense
Bombardier, que não conseguiu nenhum pedido para os seus novos jatos CSeries no
evento. Ao mesmo tempo, a Embraer evita competir diretamente com Boeing e
Airbus, cujas aeronaves menores começam a partir de 150 assentos.
O anúncio veio acompanhado por 365 pedidos de compras, entre ordens firmes, opções e cartas de intenções. Foi a maior encomenda para uma família de aeronaves da Paris Air Show deste ano. A americana SkyWest, maior companhia aérea regional do mundo, ficou com 200 aeronaves. “Esse é o modelo de avião mais caro que já comprei”, brincou Jerry Atkin, CEO da SkyWest. A americana International Lease Finance Corporation (ILFC), uma das maiores empresas globais de leasing do setor aéreo, assinou carta de intenção de 100 jatos. É a primeira vez que a ILFC, que tradicionalmente só adquire aviões da Boeing e da Airbus, faz negócios com a Embraer. “O grande número de companhias aéreas que usam os E-Jets é muito atrativo, porque nos dá oportunidades para oferecer a aeronave”, afirmou Henri Courpron, CEO da ILFC.
Os negócios previstos com a segunda geração dos E-Jets são superiores a US$ 19 bilhões, considerando-se o preço de tabela dos jatos e a concretização de todas as opções e cartas de intenções. “A Embraer é uma companhia muita agressiva”, afirma Richard Aboulafia, vice-presidente de análise da consultoria americana Teal Group, especializada em aviação. “Eles estão oferecendo um bom produto com um custo de desenvolvimento relativamente baixo.” Os novos jatos marcam também o retorno da Embraer aos seus bons tempos, depois que a crise financeira de 2008 fez com que a companhia aérea brasileira mergulhasse numa turbulência da qual começa agora a emergir. Nos últimos anos, seu faturamento e a carteira de pedidos encolheram.
No entanto, neste primeiro semestre, os ventos começaram a mudar. Tanto que a Embraer divulgou acordos de vendas com a SkyWest, United Airlines e Republic Airways, além de confirmar a vitória para fornecer os aviões militares Super Tucanos para a Força Aérea dos Estados Unidos. Somadas, essas encomendas significam potencial de negócios de quase US$ 16 bilhões, caso todos os pedidos sejam confirmados. No total, são US$ 35 bilhões em pedidos neste semestre. Esse bom momento também está refletindo no desempenho de suas ações. Neste ano, elas acumulam alta de 41,8%, a maior entre as 71 ações da carteira teórica do Ibovespa, segundo a consultoria Economática. No mesmo período, a bolsa paulista recuou 21,9%.
O anúncio veio acompanhado por 365 pedidos de compras, entre ordens firmes, opções e cartas de intenções. Foi a maior encomenda para uma família de aeronaves da Paris Air Show deste ano. A americana SkyWest, maior companhia aérea regional do mundo, ficou com 200 aeronaves. “Esse é o modelo de avião mais caro que já comprei”, brincou Jerry Atkin, CEO da SkyWest. A americana International Lease Finance Corporation (ILFC), uma das maiores empresas globais de leasing do setor aéreo, assinou carta de intenção de 100 jatos. É a primeira vez que a ILFC, que tradicionalmente só adquire aviões da Boeing e da Airbus, faz negócios com a Embraer. “O grande número de companhias aéreas que usam os E-Jets é muito atrativo, porque nos dá oportunidades para oferecer a aeronave”, afirmou Henri Courpron, CEO da ILFC.
Os negócios previstos com a segunda geração dos E-Jets são superiores a US$ 19 bilhões, considerando-se o preço de tabela dos jatos e a concretização de todas as opções e cartas de intenções. “A Embraer é uma companhia muita agressiva”, afirma Richard Aboulafia, vice-presidente de análise da consultoria americana Teal Group, especializada em aviação. “Eles estão oferecendo um bom produto com um custo de desenvolvimento relativamente baixo.” Os novos jatos marcam também o retorno da Embraer aos seus bons tempos, depois que a crise financeira de 2008 fez com que a companhia aérea brasileira mergulhasse numa turbulência da qual começa agora a emergir. Nos últimos anos, seu faturamento e a carteira de pedidos encolheram.
No entanto, neste primeiro semestre, os ventos começaram a mudar. Tanto que a Embraer divulgou acordos de vendas com a SkyWest, United Airlines e Republic Airways, além de confirmar a vitória para fornecer os aviões militares Super Tucanos para a Força Aérea dos Estados Unidos. Somadas, essas encomendas significam potencial de negócios de quase US$ 16 bilhões, caso todos os pedidos sejam confirmados. No total, são US$ 35 bilhões em pedidos neste semestre. Esse bom momento também está refletindo no desempenho de suas ações. Neste ano, elas acumulam alta de 41,8%, a maior entre as 71 ações da carteira teórica do Ibovespa, segundo a consultoria Economática. No mesmo período, a bolsa paulista recuou 21,9%.
CABEÇA DE RATO
Explica-se a frase de Ozires Silva. A decisão da Embraer foi manter sua posição de liderança em jatos de 70 a 120 assentos, na qual detém 42% do mercado, do que enfrentar Boeing e Airbus, transformando-se em um fornecedor de pouca relevância. “Para competir com eles, era preciso construir um produto com um grande valor agregado”, diz Curado. “E os clientes estão bem atendidos por Boeing e Airbus.” A opção preferencial da Embraer por manter-se na aviação de jatos de médio e pequeno porte foi curiosamente reforçada pela estratégia da Bombardier. Em 2008, a canadense anunciou uma nova linha de jatos batizada de CSeries, que concorre com aviões de menor porte da Boeing e da Airbus.
A reação das duas grandalhonas foi rápida. Elas remodelaram o A320 e o Boeing 737, acrescentaram motores mais eficientes e econômicos e partiram para a briga. Em 18 meses, venderam mais de dois mil jatos dessas linhas. A fabricante de Montreal, desde então, conquistou apenas 177 pedidos firmes de compras para seu novo jato, que deve começar a ser entregue em 2014 – até lá, estima contar com 300 compras. “Acreditamos que esse foi um grande erro da Bombardier”, diz Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente da Embraer Aviação Comercial. Com a decisão de produzir um avião menor, a Embraer envolveu cerca de 150 funcionários para trabalhar no projeto dos novos jatos E2, que tiveram um investimento de US$ 50 milhões nessa fase.
A primeira decisão crítica era escolher o número de aeronaves a serem produzidas. A linha atual conta com quatro modelos. A nova ficou com apenas três. “Sempre há o medo de deixar um flanco aberto aos concorrentes”, afirma Curado. Os clientes foram fundamentais nessa decisão. No ano passado, os principais deles, como a SkyWest, reuniram-se em Nova York, num fim de semana, para colaborar com a Embraer nessa tarefa. Foram eles que ajudaram a definir o tamanho do E190 – E2. Originalmente, ele seria maior e teria uma fileira adicional de assentos. “Os clientes disseram: deixa desse jeito que está bom”, diz Souza e Silva. “Então, deixamos.”
O primeiro voo do E2 acontecerá no segundo semestre de 2016. Se tudo der certo, o primeiro modelo será entregue em 2018 – o cronograma prevê que os outros dois aviões ficarão prontos até 2020. Para a Embraer, é bom que voem logo. Afinal, o mercado de jatos regionais ganhará novos competidores a partir de 2014, ameaçando a tranquila posição da companhia aérea de São José dos Campos. Entre eles estão a russa Sukhoi e a japonesa Mitsubishi. Ambas terão aviões modernos e com motores que prometem mais economia de combustível, um item fundamental em tempos de preço de petróleo alto. Sem contar os novos jatos da Bombardier. “No médio prazo, o cenário da Embraer é bem conturbado”, diz Sandra Peres, analista da corretora Coinvalores.
DIVERSIFICAÇÃO
A trajetória da Embraer é uma história de altos e
baixos – alguns deles tão profundos que quase a levaram à falência. Fundada em
1969 durante o regime militar para desenvolver o avião Bandeirante, a companhia
respirou bons ares por 20 anos, graças à fartura dos subsídios oficiais.
[Bandeirante, sucesso internacional; cerca de 500 vendidos]
[O EMB-120 Brasília. Cerca de 300 vendidos. Até hoje muito utilizado em linhas regionais dos EUA]
Sobretudo na década de 1980, quando conseguiu algum sucesso na exportação de
seus aviões [com o Emb-120 Brasília]. Nos anos 1990, como tantas outras
empresas estatais, a Embraer era ineficiente, inchada e incapaz de alçar voos
sem a proteção do Estado. [Asfixiada pelo próprio governo neoliberal Collor, que a queria vender e a congelou e estrangulou por mais
de dois anos no "plano de desestatização"] só não morreu porque foi privatizada
em dezembro de 1994 mergulhada em dívidas e prejuízos. [Isto é, foi estrangeirizada (por preço baixíssimo, coerente com uma empresa estrangulada e já nos seus estertores finais) para uma empresa virtual controladora, com sede em paraíso fiscal no Caribe (nas Ilhas Bermudas; a "Bozano Privatization")]. Quatro anos depois de
passar às mãos da iniciativa privada, voltou ao azul.
[O EMB-145, desenvolvido na época de estatal. Voou poucos meses depois da posse de FHC. Avião que, após a privatização, permitiu à empresa crescer e surfar no lucro por mais de 10 anos. Cerca de 1000 foram vendidos. Suas versões executivas (Legacy) continuam sendo vendidas até hoje]
Suas vendas começaram a expandir-se até atingir o pico de US$ 6,3 bilhões em 2008, ao mesmo tempo que a carteira de pedidos chegou a US$ 21,6 bilhões. Um ano antes, o número de funcionários atingira 23,7 mil – quando foi privatizada a Embraer tinha 6,5 mil empregados, reduzidos para 3,5 mil dois anos depois. Esse céu de brigadeiro se transformou em um temporal, que mais uma vez levou a Embraer a enfrentar turbulências. “Foi uma tempestade perfeita”, disse, na época, Curado, referindo-se à confluência de fatores como a crise internacional que abalou severamente o mercado de aviação, derrubando as encomendas e fechando as torneiras dos financiamentos.
A reação de Curado foi demitir 4,2 mil funcionários em 2009, numa decisão dramática para garantir, mais uma vez, a sobrevivência da empresa. “Não se trata de um problema passageiro”, afirmou, justificando os cortes. Quatro anos depois, a Embraer está de novo no rumo. No ano passado, sua receita foi equivalente à de 2008. A carteira de pedidos voltou a crescer. Estima-se que, no segundo trimestre deste ano, retornará ao nível de 2010. Esse resultado só foi conseguido em razão da diversificação de seus negócios. É fato que a aviação comercial será sempre o pilar da Embraer, com aproximadamente 50% da receita, de acordo com Curado. Mas outras áreas vão ganhar cada vez mais espaço, como a de aviação executiva, criada em 2000 e comandada pelo executivo Ernest Edwards.
Ela já conta com mais de 600 aeronaves voando pelo mundo e representou 21% da receita da Embraer em 2012 – a meta é chegar a 25% neste ano. Em apenas 13 anos, a fabricante brasileira conquistou a quinta colocação em receitas nesse mercado, liderado pela Bombardier. “Podemos chegar ao terceiro lugar”, diz Curado. O mesmo desempenho tem tido a divisão de defesa e segurança, sob a responsabilidade de Luis Carlos Aguiar. Embora a Embraer tenha sido criada com fins militares, essa área foi perdendo importância para a aviação comercial ao longo do tempo, até se tornar quase insignificante no final de década de 1990. Mas, nos últimos anos, ganhou novamente musculatura.
Em 2006, por exemplo, representava 6% da receita da Embraer. No ano passado, ultrapassou pela primeira vez US$ 1 bilhão em receitas, conquistando uma fatia de 17,1% do faturamento do grupo. Seu crescimento médio, nesse período, foi de quase 30%. Neste ano, deve repetir essa taxa de expansão. Graças não só ao contrato de venda de cerca de US$ 500 milhões do Super Tucano para os EUA, mas também a projetos criados por empresas incorporadas pela Embraer a partir de 2011, como a Atech, Harpia, Orbisat, OGMA e Visiona, que atuam em áreas de monitoramento, radares e satélites.
O segmento de helicópteros ainda está no radar da Embraer, apesar de o acordo com a italiana AgustaWestland, anunciado em janeiro, não ter avançado. “Não desistimos de estudar essa área”, diz Curado. “Achamos que ela tem um potencial interessante, mas não passa pela nossa cabeça começar do zero esse negócio.” Os céus estão mais azuis para a Embraer. Será um sinal de que os bons tempos da empresa vieram para ficar? “O melhor momento da Embraer está por vir”, afirma Curado. “Se o melhor momento chegar, começamos a cair amanhã.” E de cair e de subir, Curado, definitivamente, entende.”
FONTE: reportagem de Ralphe Manzoni Jr, na revista
“IstoÉ Dinheiro”. Transcrita no portal da FAB (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp) [Imagens do Google e trechos entre colchetes em azul adicionados
por este blog ‘democracia&política’]
BRASIL DESENVOLVE TECNOLOGIA INÉDITA COM FIBRA DE CARBONO
Por Flávia Villela, repórter da Agência Brasil
“O Brasil desenvolveu uma tecnologia
inédita com fibra de carbono, mais barata e tão resistente quanto às
comercializadas no mercado internacional. A pesquisa foi desenvolvida pelo
Exército Brasileiro, em parceria com a Petrobras, e usa o piche de petróleo
para a criação do material. Muito usada na indústria da aeronáutica e
automobilística, a fibra de carbono diminui o peso dos materiais sem perder a
resistência.
A fibra de carbono de piche já é
produzida comercialmente no Japão e nos EUA, porém com piche de alcatrão ou
sintético (substâncias químicas puras),
e com o preço de comercialização variando entre US$ 50 e US$ 1 mil o quilo. O
alto custo faz com que o material, que substitui, sobretudo, o aço e o alumínio,
seja mais usado em carros de Fórmula-1, veículos de luxo, em aviões e foguetes.
De acordo com o gerente do “Projeto Carbono do Núcleo de Competência
para o Desenvolvimento de Tecnologia de Carbono” (NCDTC) do “Centro
Tecnológico do Exército” (CTEx), Major Alexandre Taschetto, a vantagem da
invenção brasileira é que os derivados do petróleo ou “fundo do barril de petróleo” não têm mercado significativo, o que
ajuda a baratear a fibra de carbono brasileira e viabilizar o uso em larga
escala.
“Avaliamos
que a fibra de carbono de piche de petróleo brasileira pode custar entre US$ 10
a US$ 15 por quilo. A indústria automobilística avalia que, se o custo da fibra
estiver abaixo de US$15 por quilo, já compensa substituir o aço por fibra em
maiores quantidades”, explicou o major ao salientar que carros com peças de
fibra de carbono têm mais eficiência energética e emitem menos poluentes que os
carros com peças de aço.
Taschetto explicou ainda que, para o
Exército, a nova tecnologia também é muito útil na fabricação de materiais mais
leves para os soldados, “desde
equipamentos individuais como capacete, armamento leve, como pistola e fuzil,
até armamento pesado, como metralhadora, morteiro, além de peças para viaturas
mais leves”.
A produção em escala industrial do
material ainda está em estudo na Petrobrás. O produto produzido em escala
semi-industrial será apresentado no “Congresso Mundial de Pesquisadores da Área
de Carbono” (Carbon 2013), entre os dias 15 e 19 de julho, no Rio de Janeiro e,
pela primeira vez, na América do Sul. As fibras de carbono estão presentes em
vários produtos como nas bicicletas, nos celulares e laptops.”
FONTE: escrito por Flávia Villela, repórter da Agência Brasil (Edição:
Talita Cavalcante) (http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-29/brasil-desenvolve-tecnologia-inedita-com-fibra-de-carbono).
[Imagem do Google adicionada por este
blog ‘democracia&política’].
FORMANDOS DA USP GANHAM 1º PRÊMIO (30 MIL EUROS) DA UNESCO/AIRBUS POR MELHOR PROPOSTA PARA AVIAÇÃO
Grupo do curso de Design teve a ideia considerada a
melhor do mundo, em desafio da Airbus e UNESCO
“A Airbus e a UNESCO desafiaram estudantes do mundo
inteiro a propor soluções para o setor de aviação a fim de incentivar jovens a
conjugar conhecimentos e criatividade em uma área carente de profissionais. Uma
equipe da Austrália levou o segundo lugar com a proposta de desenvolver uma
aeronave movida por uma mistura de biometano liquefeito produzido de forma
sustentável e gás natural liquefeito (Bio-GNL). Mas o primeiro lugar ficou com
um grupo de estudantes de Design da Universidade de São Paulo que pensou em
algo mais simples que pode impactar a vida de trabalhadores e passageiros.
Marcos Philipson, Leonardo Akamatsu, Adriano Furtado e Caio Reis, e Henrique Corazza – este último estudava na USP e agora está na Loughborough University, no Reino Unido – venceram o “Fly Your Ideas 2013”, com a proposta de um sistema de estofamento de ar para acelerar o carregamento e descarregamento de bagagens do compartimento de carga. O dispositivo, inspirado em mesas de hóquei, reduz a carga de trabalho dos funcionários.
“Começamos a desenvolver esse projeto a partir de uma pesquisa envolvendo visita a uma fábrica de aviões, aeroportos e entrevistas com trabalhadores da área. Ficamos impressionados com as dificuldades a que estão sujeitos os trabalhadores que fazem o carregamento e descarregamento das bagagens, que vão desde questões de saúde, principalmente de natureza postural, até a demanda acelerada”, comenta Philipson. Além de melhorar as condições de trabalho dos funcionários, o dispositivo deve acelerar em 30% o tempo gasto no processo.
Com o primeiro lugar, os estudantes receberam 30 mil euros. Segundo os alunos, o dinheiro será usado para desenvolver o produto. O prêmio também trará uma equipe de engenheiros da Airbus para workshops na USP.
O concurso havia recebido 600 propostas do mundo inteiro e cinco equipes foram apresentar seus projetos na sede da empresa em Toulouse, na França. Ao contrário das apresentações dos concorrentes com imagens e projeções, os brasileiros mostraram um protótipo pronto, que convenceu os juízes. O vice-presidente de Engenharia da Airbus, Charles Champion, elogiou a visão ampla dos brasileiros. “Não se limitaram à aeronave, mas também consideraram as operações em terra”, comentou. “Seu talento serve para nos lembrar da urgência de treinar mais engenheiros para colocar a ciência em prática”, completou a diretora geral da Unesco, Irina Bokova.”
Marcos Philipson, Leonardo Akamatsu, Adriano Furtado e Caio Reis, e Henrique Corazza – este último estudava na USP e agora está na Loughborough University, no Reino Unido – venceram o “Fly Your Ideas 2013”, com a proposta de um sistema de estofamento de ar para acelerar o carregamento e descarregamento de bagagens do compartimento de carga. O dispositivo, inspirado em mesas de hóquei, reduz a carga de trabalho dos funcionários.
“Começamos a desenvolver esse projeto a partir de uma pesquisa envolvendo visita a uma fábrica de aviões, aeroportos e entrevistas com trabalhadores da área. Ficamos impressionados com as dificuldades a que estão sujeitos os trabalhadores que fazem o carregamento e descarregamento das bagagens, que vão desde questões de saúde, principalmente de natureza postural, até a demanda acelerada”, comenta Philipson. Além de melhorar as condições de trabalho dos funcionários, o dispositivo deve acelerar em 30% o tempo gasto no processo.
Com o primeiro lugar, os estudantes receberam 30 mil euros. Segundo os alunos, o dinheiro será usado para desenvolver o produto. O prêmio também trará uma equipe de engenheiros da Airbus para workshops na USP.
O concurso havia recebido 600 propostas do mundo inteiro e cinco equipes foram apresentar seus projetos na sede da empresa em Toulouse, na França. Ao contrário das apresentações dos concorrentes com imagens e projeções, os brasileiros mostraram um protótipo pronto, que convenceu os juízes. O vice-presidente de Engenharia da Airbus, Charles Champion, elogiou a visão ampla dos brasileiros. “Não se limitaram à aeronave, mas também consideraram as operações em terra”, comentou. “Seu talento serve para nos lembrar da urgência de treinar mais engenheiros para colocar a ciência em prática”, completou a diretora geral da Unesco, Irina Bokova.”
FONTE: publicado no site “Último Segundo” e transcrito no
portal da FAB (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp).
O GOLPE DA RAPOSA NAZISTA [da direita e sua mídia], por Disney
[Bem simbólica sobre as últimas semanas no Brasil, com flagrante manipulação das massas]
Por Fernando Brito
“O desenho aí em cima é de 1943, dos
Estúdios Disney, feito no clima da II Guerra Mundial, com base numa fábula, com
nítido sentido de propaganda.
No original, o livro de “psicologia”
que a raposa lê é o “Mein
Kampf”, de Adolph Hitler. Depois, foi mudado, mas os trechos lidos
ainda pertencem ao livro-manual do líder do Nazismo.
É uma lição de manipulação que nos
serve até hoje e, espera-se, não tenha aquele final nunca mais.
É muito interessante, mesmo, nos dias atuais. A menção à estrela, então, é inacreditável.”
FONTE: blog “Tijolaço, de Fernando Brito
sábado, 29 de junho de 2013
PROTESTOS DE RUA ESTÃO SENDO FEITOS PELO LADO “BELGA” DO BRASIL “BELÍNDIA” (IPEA)
IPEA DIZ QUE PROTESTOS NÃO ESTÃO SENDO FEITOS PELOS MAIS POBRES
Por Mariana Sallowicz, do portal UOL, do Grupo tucano “Folha”
“O presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcelo Neri, apresentou na quinta-feira dados sobre a redução da desigualdade e aumento da renda e afirmou que os protestos no país não estão sendo realizados pelos mais pobres, que foram os mais beneficiados por essas mudanças.
“O presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcelo Neri, apresentou na quinta-feira dados sobre a redução da desigualdade e aumento da renda e afirmou que os protestos no país não estão sendo realizados pelos mais pobres, que foram os mais beneficiados por essas mudanças.
"Pessoas que estão no lado belga da 'Belíndia' talvez tenham razões para não estarem satisfeitas", afirmou em entrevista coletiva no Rio. A expressão 'Belíndia', criada pelo economista Edmar Bacha, busca definir as desigualdades do Brasil, que mistura a riqueza da Bélgica e a miséria da Índia.
Questionado se são os mais ricos que estão nas ruas, respondeu: "Não diria os mais ricos, mas certamente não [são] os mais pobres."
Neri disse que a renda dos 10% mais pobres no país cresceu 550% mais rápido do que a dos 10% mais ricos, e que a redução da desigualdade no Brasil reduziu de maneira "muito forte" nos últimos 12 anos.
"Talvez, as pessoas que estejam mais no topo da distribuição, e que tiveram menores crescimentos de renda, olhem para o lado e falem: olha, quero ter crescimento mais alto."
O presidente do IPEA também afirmou que as manifestações no país surgiram de uma forma diferente das que ocorrem em outros lugares do mundo, no que chamou de "uma receita brasileira".
"Normalmente protesto surge como aconteceu em Wall Street [referindo-se ao Occuppy Wall Street], que foi contra a desigualdade e o desemprego. O fato é que a desigualdade no Brasil está caindo e a economia encontra-se próxima ao pleno emprego. Então o protesto é de natureza diferente."
Neri afirmou, também, que os brasileiros têm o maior “índice de felicidade futura” (projeção do que espera em cinco anos), segundo um levantamento feito em 160 países. Para ele, uma alta expectativa em relação ao futuro pode trazer frustração.
Sobre o mercado de trabalho, afirmou que há sinais de gargalo. Segundo ele, o aumento da renda atualmente tem ocorrido muito mais pelo aumento dos salários do que por causa da elevação da ocupação, o que ocorreria se houvesse mais pessoas entrando no mercado de trabalho.
"Isso pode ser um sinal de pleno emprego, que é um problema, mas é menos preocupante do que o desemprego."
Sobre as manifestações que têm ocorrido nos protestos contrárias a realização dos grandes eventos, como a Copa do Mundo, afirmou que os custos já tivemos e que é preciso honrar os compromissos assumidos. "Lá atrás os protestos teriam algum sentido."
FONTE: reportagem de Mariana Sallowicz, do portal UOL do Grupo tucano “Folha” (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1302373-ipea-diz-que-protestos-nao-estao-sendo-feitos-pelos-mais-pobres.shtml). Marcelo Cortês Neri, segundo a Wikipedia, é economista, atual Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) desde setembro de 2012, e Ministro-Chefe Interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República desde 22 de março de 2013. É PhD em economia pela Universidade de Princeton, mestre e bacharel em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ministra aulas no doutorado, mestrado e graduação da EPGE da Fundação Getulio Vargas. Fundador do Centro de Políticas Sociais (CPS/FGV) onde atuou por 12 anos. [Imagem do Google e título adicionados por este blog ‘democracia&política’].
FONTE: reportagem de Mariana Sallowicz, do portal UOL do Grupo tucano “Folha” (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1302373-ipea-diz-que-protestos-nao-estao-sendo-feitos-pelos-mais-pobres.shtml). Marcelo Cortês Neri, segundo a Wikipedia, é economista, atual Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) desde setembro de 2012, e Ministro-Chefe Interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República desde 22 de março de 2013. É PhD em economia pela Universidade de Princeton, mestre e bacharel em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ministra aulas no doutorado, mestrado e graduação da EPGE da Fundação Getulio Vargas. Fundador do Centro de Políticas Sociais (CPS/FGV) onde atuou por 12 anos. [Imagem do Google e título adicionados por este blog ‘democracia&política’].
Marcos Coimbra: “É A CLASSE MÉDIA ANTIPETISTA”
FHC, agora na ABL (em pé na 2ª fila, ao fundo), mostra o livro 'best seller' “Privataria Tucana”
“A MAIOR VÍTIMA É A DEMOCRACIA
O “Conversa Afiada” publica impecável artigo de Marcos Coimbra na revista “CartaCapital”:
O SENTIDO DAS MANIFESTAÇÕES
“Enquanto perdem fôlego e amainam as manifestações de protesto que afetaram o País nas últimas semanas, está na hora de procurar entender seu significado.
Uma das maiores dificuldades para compreendê-las é que não tiveram sentido único. Salvo, talvez, nos primórdios, quando usuários de transportes públicos foram às ruas em São Paulo para reclamar do aumento no preço das passagens. Lá, ainda tínhamos o cenário que explica as mobilizações sociais mais características: causa concreta, pessoas afetadas concretamente, reivindicações concretas.
Muito se diz que as manifestações seguintes foram novas. Diferentes, por exemplo, das que a direita fez pela deposição de João Goulart ou das que empurraram o governo Collor para a crise final.
Mas, será que a “horizontalidade” e a “difusão” das atuais as tornam mesmo originais?
Não terá existido, nas manifestações deste mês de junho, um segmento que desempenhou papel definidor análogo ao dos anticomunistas e dos conservadores católicos nas marchas de 1964? Dentre os muitos tipos de gente que foi às ruas, não houve um que forneceu personalidade ao “movimento”?
Para identificar o sentido das que aconteceram agora, temos o perfil mais típico dos participantes, suas bandeiras mais características e as reações mais comuns que suscitaram.
Nada ilustra melhor a mudança do perfil socioeconômico dos manifestantes que a imagem veiculada pela TV Globo nos primeiros jogos do Brasil na Copa das Confederações: madames vestidas a caráter e cheias de balangandãs, brandindo cartazes sobre o “fim da corrupção” e fazendo propaganda de um endereço no Twitter. Os jovens que, no YouTube, se tornaram astros dos “insatisfeitos”, parecem seus filhos ou irmãos.
No conteúdo, o elemento central da “ideologia das ruas” foi a crítica à representação política e às instituições, particularmente os partidos políticos. Os manifestantes gritaram, País afora, que não se sentiam representados por ninguém, que estavam na rua para denunciar os “políticos” e “fazer política com as próprias mãos”. As vagas perorações em favor de “mais verbas para a educação e a saúde” ou contra os “gastos exagerados na Copa do Mundo” nada mais foram que pretextos para externar sua aversão ao sistema político e ao governo.
Quem monitorou as redes sociais durante esses dias percebeu que os defensores mais entusiastas das passeatas foram os antipetistas radicais. Esses é que se sentiram em íntima comunhão com os participantes e torceram para que as manifestações escalassem, enfraquecendo o governo e prejudicando as chances de reeleição da presidenta.
Para dizer o óbvio, quem deu o sentido das manifestações foi a classe média antipetista, predominantemente de direita. Nem sempre, nem todos os participantes, mas em seu núcleo característico.
Ou seja: embora tenham participado do movimento desde punks neonazistas a adolescentes apenas curiosos (e mesmo gente genuinamente progressista), seu rosto é nítido.
A classe média antipetista tem motivos reais para estar insatisfeita com a representação que tem. Ao contrário do cidadão que simpatiza com o PT e outros partidos de esquerda, e que majoritariamente aprova o governo, ela se sente mal representada.
Faz tempo que Fernando Henrique Cardoso lhe dá razão. Em texto de 2011, em que tentava explicar a vitória de Dilma e definia novos caminhos para a oposição, propunha ao PSDB que deixasse o “povão” para o PT e fosse procurar a classe média: “É a essa que as oposições devem dirigir suas mensagens prioritariamente”. Dizia que o partido precisava “mergulhar na vida cotidiana” e encontrar “ligações orgânicas com grupos que expressem as dificuldades e anseios do homem comum” (leia-se, “de classe média”).
Lembrava que havia “toda uma gama de classes médias”, empresários jovens, profissionais, “novas classes possuidoras”, que estariam “ausentes do jogo político-partidário, mas não desconectadas das redes de internet, Facebook, YouTube, Twitter etc.”. Considerando seu “pragmatismo”, o discurso para atraí-las não deveria ser “institucional”, mas centrado em temas como a corrupção, o trânsito, os problemas urbanos, os serviços públicos.
FHC queria uma oposição que “suscitasse o interesse” da classe média e lhe “oferecesse alternativas”. Se não conseguisse ser “uma alternativa viável de poder, um caminho preparado por lideranças nas quais confie”, sequer adiantaria “se a fagulha da insatisfação produzisse um curto-circuito”.
Falou, mas não fez. Nessa, como em outras oportunidades, as oposições brasileiras mostraram-se mais competentes na conversa que na ação. Perceberam os desafios, mas não lhes deram resposta.
Foram de Serra, quando precisavam renovar-se. Apresentam Aécio como prosseguidor da “herança de FHC”. Nada fizeram para “organizar-se pelos meios eletrônicos, dando vida a debates verdadeiros sobre os temas de interesse dessas camadas”, como sugeria o ex-presidente.
Presas de seus paradoxos, as oposições criaram a crise de representação dos setores da sociedade a quem pretendiam (e deveriam) expressar. Talvez principalmente, foi a impaciência das classes médias antipetistas com a oposição que as levou às ruas.
Depois, é claro, de um ano de ataque da mídia conservadora ao governo. Seus estrategistas acharam que conseguiriam, através de incursões cirúrgicas, eliminar somente as lideranças do PT. O que fizeram foi ferir valores fundamentais da democracia.”
FONTE: artigo do sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, na revista “CartaCapital”. Transcrito no portal “Conversa Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2013/06/28/coimbra-e-a-classe-media-anti-petista/).
REVELADO CRIME DA “GLOBO” MANTIDO EM SEGREDO PELA JUSTIÇA: BILIONÁRIA APROPRIAÇÃO DE DINHEIRO PÚBLICO
[OBS deste ‘democracia&política’:
Não me iludo. Certamente, o
MP/PGR Gurgel, o STF de Joaquim Barbosa e a mídia não se revoltarão com esse crime, nem farão o escarcéu que fizeram no
mensalão do PT. A fraude e sonegação não deverão ter consequências para a
“Globo”, assim como estão escondidos há longos anos, e impunes, os gigantescos casos de roubo
de dinheiro público do mensalão tucano, Lista de Furnas, mensalão do DEM (a
partir do governador Arruda), compra de votos para a reeleição
do governo FHC/PSDB, fraudes bilionárias nas privatizações tucanas. Vejamos o
texto abaixo:]
MENSALÃO DA GLOBO RESULTOU EM COBRANÇA DE R$ 615 MILHÕES POR
SONEGAÇÃO
[Pdf unificado from
megacidadania em: http://www.slideshare.net/megacidadania/pdf-unificado-23585998]
“O ‘Cafezinho’
acaba de ter acesso a uma investigação da Receita Federal sobre uma sonegação
milionária da ‘Rede Globo’. Trata-se de um processo concluído em 2006, que
resultou num auto-de-infração assinado pela Delegacia da Receita Federal,
referente à sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores não atualizados. Somando
juros e multa, já definidos pelo fisco, o valor que a “Globo” devia ao
contribuinte brasileiro subiu, em 2006, a R$ 615 milhões. Alguém calcule o
quanto isso dá hoje.[Acima de um bilhão]
A fraude
da “Globo” se deu durante o governo Fernando Henrique Cardoso/PSDB/DEM, numa operação
tipicamente tucana, com uso de paraíso fiscal. A emissora disfarçou a compra
dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como “investimentos em participação societária no
exterior”. O réu do processo é o cidadão José Roberto Marinho, CPF número
374.224.487-68, proprietário da empresa acusada de sonegação.
Esconder
dólares na cueca é coisa de petista aloprado. Se não há provas para o mensalão
petista, ou antes, se há provas que o dinheiro da “Visanet” foi licitamente
usado em publicidade, o mensalão da “Globo” é generoso em documentos que provam
sua existência. Mais especificamente, 12 documentos, todos mostrados [no Pdf
acima indicado]. Uso o termo “mensalão” porque a “Globo” também cultiva seu
lobby no congresso. Também usa dinheiro e influência para aprovar ou bloquear
leis.
O
processo correu até o momento em segredo de justiça, já que, no Brasil, apenas
documentos relativos a petistas são alvo de vazamento. Tudo que se relaciona à “Globo”,
à Dantas, ao PSDB, permanece quase sempre sob sete chaves. Mesmo quando vem à tona,
a operação para abafar as investigações sempre é bem sucedida. Vide a inércia
da Procuradoria-Geral [PGR Gurgel] em investigar a privataria tucana, e do STF
em levar adiante o julgamento do mensalão “mineiro”.
Pedimos
encarecidamente ao Ministério Publico, mais que nunca empoderado pelas
manifestações de rua, que investigue a sonegação da “Globo”, exija o
ressarcimento aos cofres públicos e peça a condenação dos responsáveis.
O
sindicato nacional dos auditores fiscais estima que a sonegação no Brasil
totaliza mais de R$ 400 bilhões [por ano;
ver neste blog ‘democracia&política’ em
http://www.democraciapolitica.blogspot.com.br/2013/06/corrupcao-brasil-e-hora-de-olhar-para-o.html].
Desse total, as organizações “Globo” respondem por um percentual significativo.
A
informação reforça a ideia de que o plebiscito que governo e congresso enviarão
ao povo deve incluir a democratização da mídia. O Brasil não pode continuar
refém de um monopólio que, não contente em lesar o povo sonegando e manipulando
informações, também o rouba na forma de crimes contra o fisco.”
FONTE:
escrito por Miguel do Rosário, em “O
Cafezinho”. Transcrito
no portal “Viomundo” (http://www.viomundo.com.br/denuncias/miguel-do-rosario-mensalao-da-globo-resultou-em-multa-de-r-183-milhoes-por-sonegacao.html).
[Título, imagem do Google e trechos entre
colchetes em azul adicionados por este blog ‘democracia&política’].
SONEGAÇÃO
DA “GLOBO” TEM O FEDOR DA PRIVATARIA
Não é preciso ser um engenheiro da NASA para entender a acrobacia.
A “Globo” derruba o Governo nas manifestações, dá posse ao Temer e paga a dívida em suaves prestações mensais ao longo de 100 anos.
Interessante, também, foi a interpretação que o ansioso blogueiro recolheu do Vasco, que leu e releu o “Privataria Tucana”, do Amaury Ribeiro Jr.
(Engraçado, o pessoal da doença infantil do transportismo não levou nenhuma faixa para a Avenida Paulista pedindo a apuração da Privataria ou a legitimação da Satiagraha. Deve ter sido um lapso …)
O relatório do auditor Alberto Sodré Zile – que jamais aparecerá para as suaves apresentadoras da “GloboNews” – fala em “em aparência” para “dissimular”, ao descrever a operação da “Globo” num paraíso fiscal.
O Vasco mergulhou no relatório e no livro do Amaury e concluiu.
A “Globo” pode ter aberto uma empresa de fachada nas Ilhas Virgens para adquirir os direitos de transmitir a Copa do Mundo.
Uma empresa dela mesma, a “Globo”.
Para não pagar o imposto devido – deve ser em torno de 15% !!! – ela simula que essa empresa offshore foi que comprou os direitos.
A “Globo” do Brasil manda o dinheiro para a “Globo” offshore.
A “Globo” offshore compra os direitos.
A “Globo” fica com os direitos.
Não paga o imposto e, em seguida, fecha a empresa offshore.
Bingo !
Isso fede à “Privataria Tucana”, lembrou o Vasco, sempre alerta.
Essa é a tecnologia descrita no livro do Amaury para as operações do clã “Cerra”: Ricardo Sergio de Oliveira, o “Mr Big”, aquele do se isso der m…, Verônica Cerra e seu marido, Alexandre Bourgeois.
Abria a empresa nas Ilhas Virgens – as mesmas ilhas, coitadas, estupradas por brasileiros ilustres … – o clã “Cerra” fazia a negociata, não pagava imposto, lavava o dinheiro aqui dentro, numa boa, e depois fechava a empresa.
Tudo isso debaixo das barbas da Policia Federal do zé Cardozo !
E quem vai em cana é o Genoino...
Quá, qua, quá !
Viva o Brasil !”
COMPLEMENTAÇÃO
SONEGAÇÃO
DA “GLOBO” TEM O FEDOR DA PRIVATARIA
O
Bessinha, como se vê, presta singela homenagem ao Faustão, o filósofo do
Faustão, que recebe os amigos para uma pizza em casa. Esse Bessinha …
Do portal “Conversa Afiada”:
“A Globo derruba a Dilma e negocia com o Temer pagar em cem anos. Bingo
!
O ansioso blogueiro perguntou a um
leão da Receita – daqueles que não tinham
medo e cobravam de todo mundo … – se a “Globo” já tinha pago a multa devida
pela sonegação que o Miguel do
Rosário denunciou.
Resposta interessante:
A “Globo” não pagou. Nem fez acordo. O caso está no site da Receita inscrito como “em trânsito”, segundo um amigo. Ou seja, deve ter ficado preso num engarrafamento. Talvez tenha havido um protesto na rua.
Resposta interessante:
A “Globo” não pagou. Nem fez acordo. O caso está no site da Receita inscrito como “em trânsito”, segundo um amigo. Ou seja, deve ter ficado preso num engarrafamento. Talvez tenha havido um protesto na rua.
Não é preciso ser um engenheiro da NASA para entender a acrobacia.
A “Globo” derruba o Governo nas manifestações, dá posse ao Temer e paga a dívida em suaves prestações mensais ao longo de 100 anos.
Interessante, também, foi a interpretação que o ansioso blogueiro recolheu do Vasco, que leu e releu o “Privataria Tucana”, do Amaury Ribeiro Jr.
(Engraçado, o pessoal da doença infantil do transportismo não levou nenhuma faixa para a Avenida Paulista pedindo a apuração da Privataria ou a legitimação da Satiagraha. Deve ter sido um lapso …)
O relatório do auditor Alberto Sodré Zile – que jamais aparecerá para as suaves apresentadoras da “GloboNews” – fala em “em aparência” para “dissimular”, ao descrever a operação da “Globo” num paraíso fiscal.
O Vasco mergulhou no relatório e no livro do Amaury e concluiu.
A “Globo” pode ter aberto uma empresa de fachada nas Ilhas Virgens para adquirir os direitos de transmitir a Copa do Mundo.
Uma empresa dela mesma, a “Globo”.
Para não pagar o imposto devido – deve ser em torno de 15% !!! – ela simula que essa empresa offshore foi que comprou os direitos.
A “Globo” do Brasil manda o dinheiro para a “Globo” offshore.
A “Globo” offshore compra os direitos.
A “Globo” fica com os direitos.
Não paga o imposto e, em seguida, fecha a empresa offshore.
Bingo !
Isso fede à “Privataria Tucana”, lembrou o Vasco, sempre alerta.
Essa é a tecnologia descrita no livro do Amaury para as operações do clã “Cerra”: Ricardo Sergio de Oliveira, o “Mr Big”, aquele do se isso der m…, Verônica Cerra e seu marido, Alexandre Bourgeois.
Abria a empresa nas Ilhas Virgens – as mesmas ilhas, coitadas, estupradas por brasileiros ilustres … – o clã “Cerra” fazia a negociata, não pagava imposto, lavava o dinheiro aqui dentro, numa boa, e depois fechava a empresa.
Tudo isso debaixo das barbas da Policia Federal do zé Cardozo !
E quem vai em cana é o Genoino...
Quá, qua, quá !
Viva o Brasil !”
FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu portal “Conversa
Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/pig/2013/06/29/sonegacao-da-globo-tem-o-fedor-da-privataria/).