quarta-feira, 27 de agosto de 2014

GRANDES SONEGADORES ELEGERÃO MARINA!




[OBSERVAÇÃO DESTE BLOG 'democracia&política':


O PODER ECONÔMICO E POLÍTICO DOS SONEGADORES DECIDIRÁ A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL. 
AGORA, RESOLVERAM ELEGER MARINA. SERÁ DIFÍCIL VENCÊ-LOS.

O MONTANTE ROUBADO POR SONEGAÇÃO NO BRASIL ULTRAPASSA EM MUITO A SOMA DOS ESCÂNDALOS DO MENSALÃO DO PT, MENSALÃO TUCANO, MENSALÃO DO DEM, LISTA DE FURNAS, ATÉ MESMO DA BILIONÁRIA PRIVATARIA TUCANA. 

Informações do SINPROFAZ (Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional) têm denunciado que o roubo perpetrado por meio de sonegação, elisão e evasão fiscal, com a ilegal apropriação em benefício próprio do dinheiro dos tributos que deveria ser público, já ascende ao elevadíssimo montante de R$ 415 bilhões por ano! É dezenas de vezes maior que toda a corrupção estimada ocorrer nos governos municipais, estaduais e federal.

No endereço eletrônico www.sonegometro.com, é possível acompanhar o placar da sonegação fiscal em tempo real, bem como ter acesso a informações sobre justiça fiscal no Brasil.

Para chegar ao índice de sonegação, o estudo do SINPROFAZ selecionou 13 tributos que correspondem a 87,4% do total da arrecadação tributária no Brasil (IR, IPI, IOF, INSS, COFINS, CSLL, FGTS, ICMS, ISS, dentre outros).

Mesmo assim, esse imenso roubo não considera a gigantesca disfarçada sonegação, elisão e evasão fiscal permitidas "legalmente" (!!!) por conta de empresas que têm sede, ou ramo "virtual", em paraísos fiscais (Bahamas, Ilhas Cayman, Ilhas Bermudas, Ilhas Turks e Caicos,Liechtenstein, Suíça, Ilhas do Canal, Mônaco,Luxemburgo, Ilha da Madeira etc. Se considerasse esses "offshore", o roubo ascenderia a mais de um trilhão/anual !!!).

Esse crime contra os cofres públicos prejudica gravemente a saúde pública, a educação, a segurança, os transportes públicos, a infraestrutura no Brasil. Se ele fosse extirpado da nossa sociedade, todos poderiam ter transportes, metrôs, hospitais, escolas, estradas, tudo de primeiríssima qualidade e até gratuitos. Inclusive, os R$ 415 bilhões/ano dariam para construir modernos presídios para abrigar dignamente todos esses ladrões sonegadores.

Quem são os ladrões, os sonegadores? Principalmente, grandes empresas (inclusive as de mídia), grandes empresários, comerciantes, profissionais liberais. Mas também muitos juízes e ministros de tribunais, políticos, altos funcionários públicos civis e militares e cidadãos em geral, grande parte da autoproclamada “elite”. Enfim, todos aqueles que não dão nota fiscal ou recibo dedutível no IR, que burlam, falseiam e que omitem informações, por exemplo de rendimentos na declaração de imposto de renda, enfim, que não pagam seus impostos devidos. Quase sempre, pensam que são, ou se travestem e se propagandeiam de "honestos", de “pagadores de impostos”...

Infelizmente, isso já vem de muitas décadas. Cresceu muito, mas não nasceu, nos famosos, comprovados e ainda impunes bilionários escândalos de corrupção dos governos FHC/PSDB/DEM/PPS. Até nos tempos da ditadura militar já grassava. Às páginas 150 e 151 do seu livro “História indiscreta da ditadura e da abertura, 1964-1985“ o ex-ministro Ronaldo Costa Couto reproduz frase de Geisel ao Almirante Faria Lima: (…) “Porque a corrupção nas Forças Armadas está tão grande, que a única solução para o Brasil é a abertura…”. Frases nesse mesmo sentido são atribuídas ao ex-presidente e general Castelo Branco e ao ex-ministro da Justiça e censor-mór da ditadura Armando Falcão.

A grande diferença de hoje em relação àqueles tempos é que a Polícia Federal agora está atuante e muito mais capacitada profissionalmente. Já há investigações e julgamentos. Diferentemente do passado, hoje o governo não inibe, não abafa essas investigações, nem o Ministério Público e o Procurador-Geral engavetam os processos. A mídia, nos últimos 10 anos, passou a divulgar intensamente, exceto quando atinge partidos da direita, quando fazem respeitoso silêncio em nome do "segredo de justiça" de processos ainda não "transitados e julgados" etc.

Hoje e sempre, a Justiça, com juízes e funcionários que se concedem elevados salários, não tem correspondido em proporcional eficiência 
(aos salários e mordomias) para julgar esses e outros crimes. Ao contrário. Parecem fingir não ver esses delitos. Quando, eventualmente vem à tona alguma investigação e processo, há excessiva morosidade que aparenta dolosa. Houve raras exceções de impressionante rapidez. Por exemplo, no apressadíssimo e midiático julgamento pelo MP/PGR e STF do apelidado "mensalão do PT". Bateram recordes de velocidade e até, na pressa, criaram nova jurisprudência temporária e específica, pressionados pela direita e sua mídia que exigiam que aquele julgamento ocorresse antes das eleições de 2012 e com o esperado televisionamento dos réus sendo conduzidos em data nacional algemados presos para cumprir na Papuda inusitadas e pesadas penas. 


AS SONEGAÇÕES BILIONÁRIAS DA GLOBO, DO ITAÚ E AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

Já é por demais conhecida a enorme sonegação da "Globo" que, em somente um caso que veio à tona, se apropriou de quase um bilhão de reais que deveriam ser dinheiro público. No caso do Banco Itaú, esta semana já foi divulgado nos últimos dias que há forte motivo para o Banco Itaú praticamente lançar-se como candidato à Presidência da República, travestido de "Marina Silva" ou de "Neca Setúbal". O banco foi descoberto sonegando R$ 18,7 bilhões. 

"Em agosto de 2013 — no governo Dilma Rousseff — a Receita Federal autuou o Itaú Unibanco. Segundo a Receita, o Itaú deve uma fortuna em impostos. Seriam R$ 18,7 bilhões relativos à fusão do Itaú com o Unibanco, em 2008. O Itaú deveria ter recolhido R$ 11,8 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,8 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.  A Receita somou multa e juros." (Por André Forastieri, no "R7")

A Receita Federal do governo Dilma está cobrando a devolução daquele dinheiro público retido para usufruto particular do banco. Porém, o Itaú não quer pagar. Assim, apoia Marina para ganhar a eleição e anular a dívida. Essa anulação viria de forma natural e sem alarde quando os bancos assumirem o comando permanente e intocável do BACEN. Essa assunção ocorrerá com a esperta manobra capciosa de tornar o "Banco Central independente" (isto é, independente do governo, mas exclusiva e totalmente dependente dos megabancos estrangeiros e nacionais...). Marina já se comprometeu publicamente com essa "independência".



Assim, nesse cenário, os sonegadores, com o seu imenso poder econômico e de mídia, estão impunes e resolverão os resultados das próximas eleições e os destinos do Brasil].

COMPLEMENTAÇÃO

Com Ibope, Marina racha PIB, mídia e até o PSDB



Marina Silva nunca foi, nas eleições presidenciais de 2014, o Plano A do empresariado e da mídia familiar, que tinham como opção preferencial o senador Aécio Neves (PSDB-MG). No entanto, um dado do Ibope de segunda-feira, que é o mais importante da pesquisa, fará refluir o desejo de desconstruir sua imagem. Como ela, ao contrário de Aécio, supera a presidente Dilma Rousseff no segundo turno, setores da elite tendem a aderir à tese de que, contra o PT, vale tudo; especialmente no caso de empresas como a Globo, de João Roberto Marinho, e o Itaú, de Neca Setúbal, que foram autuadas pela Receita Federal, por sonegação de impostos. Atento à rachadura, o coordenador da campanha de Marina, o ex-tucano Walter Feldman, lança pontes em direção ao PSDB paulista, especialmente a nomes como José Serra e Luiz Carlos Mendonça de Barros. O discurso é de que mais vale uma Marina na mão do que um Aécio voando

Do "Brasil 247"

Os empresários brasileiros sonharam com Aécio Neves, mas podem até engolir Marina Silva. Setores da mídia também tinham o senador tucano como plano A, mas podem rapidamente abraçar a candidatura socialista como seu plano B. E até mesmo quadros relevantes do PSDB podem preferir embarcar na nau marinista desde já.

Esse é o quadro da sucessão presidencial desde a pesquisa Ibope de segunda-feira, que trouxe, como dado mais relevante, a informação de que Marina, ao contrário de Aécio, já estaria apta a superar a presidente Dilma Rousseff no segundo turno. É esse cenário que faz crescer entre setores da elite a aposta no que seria uma espécie de "voto útil". Entre a perspectiva real de poder oferecida por Marina e a incerteza representada por Aécio, melhor apostar na primeira possibilidade.

Essa tendência é ainda mais importante para grupos empresariais, como a Globo e o Itaú, que se encontram em litígio com o governo federal. A Globo foi multada em mais de R$ 700 milhões pela Receita Federal. O Itaú, que tem uma das herdeiras, Neca Setúbal, como coordenadora do programa de Marina, levou uma multa de mais de R$ 18 bilhões. Ou seja: para as famílias Marinho e Setubal, qualquer candidato seria melhor do que Dilma.

Por isso mesmo, a aposta de que Marina será "desconstruída pela mídia tucana" nos próximos 50 dias parece ser improvável. Além do peso que a própria Globo possui na comunicação brasileira, o Itaú Unibanco é um dos principais anunciantes e credores de outros meios de comunicação tradicionais. Ou seja: o trabalho de desconstrução terá que ser feito pelos próprios candidatos, Dilma ou Aécio, caso queiram, de fato, evitar que a ex-senadora suba a rampa do Palácio de Planalto, em janeiro de 2015.

Curiosamente, os empresários podem acabar apoiando a candidata que mais os assusta. Uma pesquisa realizada num evento do jornal Valor Econômico na segunda-feira apontou que Aécio Neves teria 67% dos votos, contra 14% de Dilma e 12% de Marina nesse pequeno universo formado pelos figurões da economia. Marina afugenta o setor empresarial por razões já conhecidas: retardou o quanto pôde a construção de usinas hidrelétricas, faz campanha desde sempre contra o agronegócio e apoiou uma proposta de Código Florestal que reduziria em 20% a área plantada no Brasil. Ou seja: representa um risco real ao crescimento, à geração de riqueza e à economia do País.

No entanto, o ódio de setores da elite ao Partido dos Trabalhadores e à presidente Dilma Rousseff tem dado vazão à tese lançada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que, contra o PT, vale tudo. Até mesmo Marina.

Cooptação no ninho tucano

Atenta a essa rachadura na "elite" [sic] brasileira, Marina Silva tem feito movimentos inteligentes para cooptar setores da mídia, do empresariado e do próprio PSDB. Tendo um ex-tucano, Walter Feldman, como coordenador de campanha, ela ajusta suas promessas aos desejoso dos ouvintes.

Segunda-feira, num evento do Itaú BBA, Feldman e representantes da Rede Sustentabilidade prometeram aos investidores a autonomia do Banco Central, o que pode submeter a economia brasileira a novos choques nas taxas de juros, transferindo riqueza justamente das camadas mais pobres da população aos setores rentistas, que apreciam a multiplicação de capital sem a contrapartida do trabalho.

Em relação aos meios de comunicação, não se deve esperar de Marina nenhuma política de democratização da mídia. A ela, será mais conveniente ser aceita pelo grupo de quatro ou cinco famílias que ainda sonham em controlar a informação no País.

Mas o movimento mais importante ocorre no próprio PSDB. Ex-tucano, mas sempre serrista, Feldman foi quem inspirou Marina Silva, em seu primeiro ato de campanha, a fazer um aceno a José Serra, no último fim de semana. Seu guru econômico, Eduardo Giannetti da Fonseca, também falou em conversar com FHC. Esses dois movimentos reforçam a tese lançada por outro tucano de quatro costados, o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, de que o governo Marina será uma repetição do governo Itamar Franco, onde os tucanos mandaram na economia e deram sustentação parlamentar.

Embora simbolize o "bem", Marina se coloca à direita de Aécio Neves na economia, prometendo reformas ainda mais liberais do que o próprio tucano, e se move com tanto ou mais pragmatismo do que a presidente Dilma na sua articulação política. É a sua inteligência política, num ambiente de profundas divisões na elite brasileira, que pode levá-la à presidência da República."

FONTE da complementação: jornal digital "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/151144/Com-Ibope-Marina-racha-PIB-mídia-e-até-o-PSDB.htm).

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