sábado, 23 de agosto de 2014

STATUS DA INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO



Obras do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em fevereiro de 2013. Foto: Divulgação/PAC



Integração do Rio São Francisco contrata 100% de todas as etapas


"O Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), uma das 50 maiores construções de infraestrutura em execução no mundo, contratou 100% de todas as etapas. O empreendimento, orçado em R$ 8,2 bilhões, terá extensão de 477 km nos dois eixos de transferência de água, Norte e Leste, beneficiará uma população estimada de 12 milhões de habitantes, em 390 municípios de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Será garantido o abastecimento de água desde grandes centros urbanos até centenas de pequenas e médias cidades do semiárido e do interior do Nordeste, incluindo populações rurais, promovendo desenvolvimento regional sustentável.

A Integração engloba construção de quatro túneis, 14 aquedutos, nove Estações de Bombeamento e 27 reservatórios, além de recuperar 23 açudes. Atualmente, as obras apresentam 62,4% de execução, sendo que os dois canais de aproximação dos eixos Norte e Leste estão concluídos.

Todas as metas de execução estão em atividades e há trechos do Eixo Norte com canteiros de obra que funcionam 24 horas por dia. Estão empregados atualmente 11.462 trabalhadores e 3.929 máquinas estão em operação. A conclusão das obras está prevista para 2015.

O projeto

A Integração do São Francisco é a mais importante iniciativa do governo federal e a maior obra dentro da Política Nacional de Recursos Hídricos. O objetivo é garantir a segurança hídrica para mais de 390 municípios no Nordeste Setentrional, onde a estiagem ocorre frequentemente. A Região Nordeste possui 28% da população brasileira e apenas 3% da disponibilidade de água, o que provoca grande irregularidade na distribuição dos recursos hídricos, já que o Rio São Francisco apresenta 70% de toda a oferta regional.

As águas do Rio São Francisco beneficiarão bacias que têm, em média, oferta hídrica de 450 m3/habitante/ano, bem inferior à considerada como ideal pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é de 1.500 m3/habitante/ano.

Investimento ambiental


O projeto prevê recursos de quase R$ 1 bilhão (quase 12% do total) para programas básicos ambientais. Trata-se do mais significativo volume de investimentos nas questões socioambientais e arqueológicas do semiárido setentrional. As ações desenvolvidas pelos 38 programas ambientais do projeto possibilitam o conhecimento aprofundado do bioma Caatinga, não só no âmbito da fauna e da flora, mas também em diversos aspectos econômico-sociais, arqueológicos e na melhoria de condições de vida de comunidades indígenas e quilombolas na área de impacto do projeto.

Reassentamento

O projeto possui também um programa de reassentamento para atender as famílias residentes na faixa de obra por meio de reassentamentos em vilas produtivas rurais. As vilas contam com postos de saúdes, escolas, rede elétrica, sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário. As famílias recebem acompanhamento social e capacitação para geração de renda e gestão ambiental.



FONTE: do Ministério da Integração Nacional. Publicado no Blog do Planalto (http://blog.planalto.gov.br/integracao-do-rio-sao-francisco-contrata-100-de-todas-as-etapas/).


COMPLEMENTAÇÃO

“Chova ou faça sol, nós teremos água no semiárido”, disse Dilma

"Acompanhada do ex-presidente Lula, a candidata à reeleição Dilma Rousseff esteve na quinta-feira (21) em Petrolina, sertão de Pernambuco, Cabrobró e Floresta para vistoriar obras de integração do Rio São Francisco.


Dilma e Lula com trabalhadores. Obras geraram 11.500 empregos

Segundo a presidenta, a obra “muda o cenário do semiárido nordestino” beneficiando 12 milhões de pessoas em oito Estados do Nordeste. Ela enfatizou que a cada R$ 1,00 investido, o governo federal investiu outros R$ 3,00 em obras complementares nos oito Estados da região.

Tudo isso para garantir segurança hídrica. Não se escolhe se vai ou não ter seca. Essa é uma questão da natureza. Agora, você escolha se convive com a seca ou não. Não temos poder de acabar com a seca, mas temos a tecnologia para conviver com ela. Enfrentamos uma das maiores secas do semiárido, e enfrentamos com essa obra estruturante”, enfatizou Dilma.

A candidata frisou que, entre o governo Lula e o seu, foram construídas um milhão de cisternas. “Isso mudará o Nordeste brasileiro. E mudará para muito melhor. Chova ou faça sol, nós teremos água aqui”, disse a presidenta.

E completou: “Um milhão de cisternas são 20 bilhões de litros de água. Isso equivale a encher 10 vezes a caixa d’água da cidade de São Paulo”.

O nordeste tem 28% da população brasileira, e só 3% da disponibilidade hídrica do Brasil. A falta d'água tem se resolvido com uma política de investimentos do governo federal. São 477 km de canal de água, organizado em dois eixos: Norte e Leste. Com 4 túneis, 14 aquedutos, 9 estações de bombeamento e 27 reservatórios. As obras, que devem ser finalizadas até 2015, geraram 11.500 empregos e um orçamento de R$ 8,2 bilhões.

Os jornalistas questionaram o motivo do atraso da obra, que estava prevista para 2010. ”Só não atrasa obra quem não faz. Aqueles que nunca fizeram obra no Brasil, que nunca deixaram obras planejadas são aqueles que nunca atrasaram”, afirmou."

FONTE da complementação: do site "Muda Mais". Transcrito no portal "Vermelho"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/248163-1).

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