ECONOMIA SE MANTÉM EM PLENO EMPREGO NO BRASIL
(Gráfico obtido no "O Cafezinho")
"A taxa de desemprego em agosto ficou em 5%, a menor para o mês de toda a série histórica, iniciada em 2002. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada pelo IBGE na quinta-feira 25, taxas completas de julho, junho e maio que não haviam sido divulgadas anteriormente devido à greve dos servidores do instituto, são de 4,9%, 4,8% e 4,9%, respectivamente. A presidente Dilma comemorou ontem, em discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU, que o Brasil resistiu à crise internacional gerando milhões de empregos e estimulando a renda. "Enquanto o mundo desempregava centenas de milhões de trabalhadores, o Brasil gerou 12 milhões de empregos formais", disse.
Do "Brasil 247"
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada na quinta-feira 25 pelo IBGE corrobora o discurso da presidente Dilma Rousseff de que o Brasil vive situação de pleno emprego. Quarta-feira, em discurso na abertura da 69ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, ela voltou a comemorar a criação de vagas formais nos últimos anos, especialmente diante da crise internacional.
"No período da crise, enquanto o mundo desempregava centena de milhões de trabalhadores, o Brasil gerou 12 milhões de empregos formais", disse a presidente. "Continuamos a distribuir renda, estimulando o crescimento e o emprego, mantendo investimentos em infraestrutura", acrescentou, lembrando também em seu discurso que, nesse período, a renda cresceu e a desigualdade caiu.
No último dia 11, ao comemorar os dados do CAGED, que registrou a criação de 101.425 empregos formais em agosto, Dilma afirmou que "o emprego no Brasil tem se mantido, apesar de todas as flutuações". A presidente se disse "extremamente satisfeita" com o dado, segundo ela, "bastante razoável" para a época do ano e para o quadro de crise de emprego das maiores economias do mundo.
Leia abaixo reportagem da [agência norte-americana de notícias] "Reuters" sobre a PME:
Desemprego no Brasil sobe a 5%, mas tem menor nível para agosto, diz IBGE
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A taxa de desemprego do Brasil subiu pelo segundo mês seguido e atingiu 5 por cento em agosto, mas manteve-se em níveis historicamente baixos, ao mesmo tempo em que a renda média da população voltou a subir às vésperas das eleições presidenciais.
Segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira, a taxa de desemprego é a menor para agosto da série, iniciada em março de 2002.
"Em agosto, houve geração de vagas, mas não foi significativa para absorver os desempregados", afirmou o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.
Após adiar a divulgação de dados por três vezes seguidas devido à greve de servidores, o IBGE mostrou ainda, por meio da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que a taxa de desemprego ficou em 4,9 por cento em maio, caindo a 4,8 por cento em junho e indo a 4,9 por cento em julho.
O resultado de agosto ficou pouco acima de pesquisa da Reuters, cuja mediana apontou que a expectativa era de que a taxa de desemprego atingisse 4,9 por cento em agosto.
Apesar de o desemprego ter oscilado um pouco para cima, o rendimento médio da população subiu 1,7 por cento no mês passado sobre julho, voltando a crescer após duas quedas seguidas, chegando a 2.055,50 reais.
O mercado de trabalho ainda é favorável. Apesar de mostrar sinais de perda de fôlego, tem sido uma das principais armas da presidente Dilma Rousseff (PT) na disputa pela reeleição em outubro, em meio à fraqueza da atividade econômica e inflação elevada.
O IBGE informou ainda que a população ocupada subiu 0,8 por cento em agosto na comparação com julho, para 23,139 milhões de pessoas, com queda de 0,4 por cento sobre um ano antes.
Já a população desocupada chegou a 1,221 milhão de pessoas, alta de 3,3 por cento ante julho, e recuo de 5,8 por cento sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
O IBGE trabalha para substituir a PME pela "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios" (PNAD), contínua, mais abrangente. De acordo com o novo indicador, no primeiro trimestre deste ano a taxa média de desemprego do Brasil estava em 7,1 por cento".
FONTE: Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; texto de Camila Moreira; publicada no jornal digital "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/154685/Economia-se-mant%C3%A9m-em-pleno-emprego-no-Brasil.htm).[Gráfico obtido no blog "O Cafezinho" e trecho entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
COMPLEMENTAÇÃO
RENDIMENTO DO TRABALHADOR CRESCE 1,7% EM AGOSTO
"Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada pelo IBGE, o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro ficou em R$ 2.055,50 em agosto, 1,7% superior ao verificado em julho (R$ 2.022,04). Se comparado com agosto de 2013, o índice é 2,5% maior.
Por Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil
O rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro ficou em R$ 2.055,50 em agosto deste ano. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento é 1,7% superior ao verificado em julho (R$ 2.022,04). Se comparado com agosto de 2013, o índice é 2,5% maior, quando o rendimento médio real foi R$ 2.005,72.
Nos empregados com Carteira de Trabalho assinada, o rendimento ficou em R$ 1.876,60, 1,2% maior do que julho deste ano e 1,1% superior a agosto do ano passado. Já nos empregados sem carteira assinada, o rendimento foi R$ 1.499,30, ou seja, maior do que julho deste ano (0,9%) e do que em agosto do ano passado (1%).
Entre os grupamentos de atividade, na comparação com julho deste ano, seis dos sete segmentos tiveram crescimento, com destaque para a educação, saúde e administração pública (3,2%). Apenas a indústria teve rendimento estável.
Na comparação com agosto do ano passado, cinco das sete atividades tiveram crescimento no rendimento. O destaque ficou com a construção (6,5%). Duas atividades tiveram queda: serviços prestados à empresa (-1,6%) e outros serviços (-0,7%)."
FONTE: escrito por Vitor Abdala, repórter da "Agência Brasil". Transcrito no jornal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/154716/Rendimento-do-trabalhador-cresce-17-em-agosto.htm).
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