sexta-feira, 28 de novembro de 2014

LEVY (novo Min. Fazenda): "NÃO ESTAMOS EM CRISE"



Tombini, Levy e Barbosa: com o todo respeito a Mantega e Belchior

Superávit de 2% e inflação de 4,5%. "Não estamos em crise", disse Levy!

Do portal "Conversa Afiada":


"O horizonte é de três anos ! Calma, Urubóloga, quem está aflita é você… 

Os ministros da área Econômica que a Presidenta reeleita, Dilma Rouseff, escolheu – e não o “mercado” – apresentaram na quinta-feira (27) os objetivos da política econômica:

- um superavit primário de 2% ao longo do tempo;
- a inflação terá de convergir para o centro da meta de 4,5%
;

Foi o que disseram Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central).

As medidas que permitirão chegar a isso serão tomadas com calma, sem pacotes ou surpresas, disse Levy, sem atender a aflição da Urubóloga.

A forma de chegar a esses objetivos depende, em boa parte do Orçamento que Nelson Barbosa fará para 2015.

O horizonte para chegar lá, repetiu Levy, é de três anos !

Barbosa lembrou: o Governo foi reeleito.

Levy tinha dito: não estamos em crise.

(A Urubologa cortou os pulsos !)

Dilma fez, a seu tempo, a seu modo, a troca de equipe que ela anunciou durante a campanha.

E os novos protagonistas demonstraram que não haverá uma conversão radical ao neolibelismo que a Direita acha que a Dilma foi obrigada a adotar, com a fulgurante vitória do Aécio …"

FONTE: escrito por Paulo Henrique Amorim n
o seu portal "Conversa Afiada"  (http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/11/27/superavit-de-2-e-inflacao-de-45-nao-estamos-em-crise-disse-levy/).

COMPLEMENTAÇÃO 1:

Levy prevê meta de superávit factível e modesta. E diz que não haverá “choque”


Por Fernando Brito



Num tom deliberadamente pouco gentil, o ministro indicado da Fazenda anunciou, de forma muito objetiva, o seu programa para a economia.

Anunciou meta de 1,2% do PIB para 2015 e 2% (talvez pouco mais, dependendo das condições econômicas) para 2016 e 2017.

O “mercado” não gostou, mas engoliu em silêncio: esperava mais, porque por ele, Governo, existe para pagar juros.

E uma meta modesta de superávit – um terço do que costumava ser nos “áureos tempos” de FHC e no primeiro governo Lula – significa que não haverá louca escalada dos juros, principal despesa pública.

É mesmo mais baixa do que foi em três dos quatro anos do Governo Dilma.

Disse que Levy foi pouco gentil porque fez uma desnecessária referência à uma suposta falta de transparência na contabilidade pública.

No mais, foi cauteloso e respeitoso, evitando o estilo “prendo e arrebento” que parte da imprensa esperava dele.

E negou a possibilidade de um “choque econômico”, insistentemente cobrado.

Claro que é cedo para ver a extensão das medidas, até porque tudo foi muito vago – Levy destacando o crescimento da poupança e Nélson Barbosa o dos investimento – o que foi mencionado.

Elas ficam para a semana que vem e, sobretudo, pela decisão do Copom, semana que vem, para definir os juros.

Ah, um detalhe a mais: Tombini praticamente garantiu que o BC não vai forçar uma baixa artificial do dólar, mesmo com o prejuízo que isso traz ao combate da inflação, ao dizer que considera “suficientes” as operações cambiais feitas até agora."


FONTE da complementação 1: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço"   (http://tijolaco.com.br/blog/?p=23311)

COMPLEMENTAÇÃO 2


Levy é quem adere ao programa econômico do PT, diz Gilberto Carvalho

Do "Jornal GGN"

"O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência Gilberto Carvalho saiu em defesa da escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. Segundo Carvalho, ao contrário do que dizem na imprensa, não é a presidente Dilma Rousseff (PT) quem adere ao programa econômico de Levy, conhecido por ser mais ortodoxo, mas justamente o contrário. "Não há nenhuma submissão de Dilma a ministros, nunca houve nem haverá", disse o petista.


Levy no Ministério da Fazenda é 'adesão ao programa histórico' do PT, diz Carvalho

Do [jornal tucano] "Estadão"

"O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse na quinta-feira, 27, que a ida de Joaquim Levy para o ministério da Fazenda é uma "adesão ao programa histórico" do PT no governo federal. A declaração de Carvalho foi feita para negar contradições cometidas pela presidente com o que ela pregou durante campanha eleitoral. Na época, Dilma acusou a adversária Marina Silva (PSB) de ser subserviente aos bancos, pois seu programa era coordenado por Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú.

"É muito diferente a posição da presidenta Dilma Rousseff em relação aos seus auxiliares do que aquilo que se afigurava na campanha eleitoral. Vamos lembrar que a crítica à campanha da Marina era que era um programa inconsistente e que nitidamente tinha sido escrito pelo setor financeiro. É outra coisa, completamente diferente. Quando o Levy aceita vir para este governo, ele conhece este governo, conhece a presidenta, é ele que está fazendo uma adesão ao nosso programa histórico", afirmou.

"O Joaquim não tem uma programa pessoal, ele tem uma trajetória de competência, de trabalho, insisto, ele trabalhou já no nascedouro do nosso programa econômico em 2003. Portanto, não cabe essa comparação. Não há nenhuma submissão da presidenta Dilma a nenhum ministro, nunca houve nem haverá."

Formado por Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central), o triunvirato que vai comandar a economia no segundo mandato de Dilma [foi] anunciado na quinta-feira, às 15h. A equipe vai conviver em regime de transição com o ministro demissionário da Fazenda, Guido Mantega.

Carvalho disse ainda que a oficialização dos nomes serve para assegurar a "credibilidade" e evitar uma "solução de continuidade" no ajuste fiscal. Carvalho destacou que "um ministro não é um presidente" e quem dá a cor do projeto de governo é a própria presidente.

"A presidenta sentiu a necessidade de já anunciar agora a equipe econômica exatamente nessa linha de assegurar a credibilidade e evitar uma solução de continuidade no processo da economia brasileira", disse Carvalho a jornalistas, antes de participar do seminário "Agenda Futura da Pesquisa em Participação Social", no Palácio do Planalto.

Para Carvalho, os ministros da área de economia possuem natureza diferente, já que lidam com "área absolutamente sensível". "Ela (Dilma) achou que era adequado fazer esse anúncio, ela sentiu que, para o bem do andamento da economia, valia a pena os ministros já começarem a fazer a transição", comentou.

Ao comentar a indicação de Joaquim Levy para a Fazenda, Carvalho destacou que o atual executivo do Bradesco "foi um excelente secretário de Tesouro" no governo do presidente Lula e "fez parte de um processo vitorioso da economia".

"Eu, sinceramente, só vejo com bons olhos a nomeação do Joaquim Levy. O que importa é a prática dele, é a adesão dele ao projeto. E é evidente que, ao aceitar ser ministro desse projeto, ele está aderindo a esse projeto, à filosofia econômica desse projeto. O nome dele é importante, evidentemente, porque pela trajetória dele ele traz uma credibilidade, ele contribui com o nosso projeto", avaliou Carvalho.

Segundo Carvalho, "um ministro não é um presidente, não toma decisões autônomas". "Quem dá a cor do projeto é a presidenta e ela deixou claro na campanha eleitoral qual é o nosso projeto, deixou claro nos últimos quatro anos que é a continuidade desse projeto que é o crescimento com inclusão social, que é a distribuição de renda", disse.

"Falar em submissão da presidenta Dilma ao setor financeiro não cabe. Agora, nós somos realistas, sabemos que temos de ter credibilidade, temos de despertar interesses nos credores internacionais. Então, tem um equilíbrio que você faz, tem de governar um país em cima da realidade do mercado", observou."

FONTE: do "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/noticia/levy-e-quem-adere-ao-programa-economico-do-pt-diz-gilberto-carvalho). [Trecho entre colchetes adicionado por este blog 'democracia&política].

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